A BossaBox, startup que aloca e gere squads para grandes empresas e scale-ups, conquistou o breakeven (equilíbrio da operação) esse ano e, de lá para cá, dobrou sua receita mensal. Agora, a meta é triplicar a receita anual.
A empresa também aumentou a base de clientes, conquistando marcas como Bayer, Cubo Itaú, CRMBônus e SumUp.
“Estamos colhendo o que plantamos há um ano. Com menos acesso à capital, tivemos que aprender a andar com as próprias pernas, alinhamos processos internamente e reorganizamos a casa para alcançar o breakeven. Hoje, temos uma empresa muito mais sólida e resiliente, assim como o mercado também tem voltado a normalidade. Estamos otimistas quanto ao futuro”, comenta o CEO e cofundador da BossaBox, André Abreu.
A volta à normalidade do mercado passa também pela maturidade das organizações, com o reconhecimento da importância de utilizar novas tecnologias para serem mais inovadoras.
O empreendedor comenta que, ao analisar a área de tecnologia, ele tem percebido uma maior maturidade dos executivos e equipes que trabalham no setor. “Hoje em dia, vejo que líderes, desenvolvedores, gerentes de produto e designers têm maior clareza da sua responsabilidade e importância para a empresa. Isso veio de uma escassez de recursos, que fez as pessoas refletirem sobre muita coisa dada como verdade”, analisa.
Olhando para o futuro, mesmo com boas oportunidades, André enxerga alguns desafios para o mercado de tecnologia nos próximos anos.
“O foco hoje está em gerar retorno financeiro rápido e tangível por meio da inovação. Além disso, estamos vendo maior preocupação com a gestão de performance de times de tecnologia, dando maior ênfase em qualidade e eficiência por meio de métricas mais sólidas, como Dora e DevEx. O último desafio está em saber como usar tecnologias emergentes, como IA, no fluxo de construção e nos produtos em si”, finaliza o CEO da BossaBox.