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Patricia Knebel

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Publicada em 14 de Outubro de 2024 às 19:29

IA Generativa terá papel decisivo na cibersegurança

Isaka defende que gestores monitorem tendências na era digital

Isaka defende que gestores monitorem tendências na era digital

GARTNER/DIVULGAÇÃO/JC
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Oito principais tendências devem impactar as empresas quando o tema é cibersegurança em 2024 e no decorrer dos próximos quatro anos, aponta o Gartner Inc. As projeções foram anunciadas durante a Conferência Gartner CIO & IT Executive, realizada em São Paulo, e revelam o potencial de aplicação da inteligência artificial generativa (GenAI) na segurança da informação.
Oito principais tendências devem impactar as empresas quando o tema é cibersegurança em 2024 e no decorrer dos próximos quatro anos, aponta o Gartner Inc. As projeções foram anunciadas durante a Conferência Gartner CIO & IT Executive, realizada em São Paulo, e revelam o potencial de aplicação da inteligência artificial generativa (GenAI) na segurança da informação.
Os especialistas também destacam outros pontos fundamentais para as organizações, como o combate à desinformação, que deve consumir verba bilionária das empresas, e a adaptação das estratégias de cibersegurança diante das novas ameaças.
“Líderes de segurança e gerenciamento de riscos devem monitorar essas tendências para serem bem-sucedidos na era digital, especialmente quando a maioria reconhece que uma mudança global pode estar potencialmente a uma crise de distância”, ressalta Oscar Isaka, analista diretor sênior do Gartner.
Adoção de GenAI para fechar a lacuna de habilidades
A adoção da Inteligência Artificial Generativa (GenAI) vai eliminar a necessidade de educação especializada para 50% das posições de cibersegurança de nível básico até 2026. A tecnologia ajudará a mudar a maneira como as empresas contratam e treinam profissionais da área, focando mais na aptidão e na educação correta.
Redução de incidentes de cibersegurança
As empresas que combinarem o uso de AI generativa com programas de comportamento e cultura de segurança (SBCP) vão reduzir 40% dos incidentes causados por funcionários. A GenAI será usada para personalizar treinamentos e analisar comportamentos, aumentando a adesão a práticas mais seguras.
Sistemas legados e ciberfísicos fora da confiança zero
Até 2026, 75% das empresas irão excluir sistemas não gerenciados, legados e ciberfísicos das estratégias de confiança zero, caracterizada pelo maior nível de restrição de acessos e controle contínuo das ameaças. Esses dispositivos não são compatíveis com a rápida evolução das medidas de segurança.
Seguros estendidos para líderes de cibersegurança
Até 2027, dois terços das 100 maiores empresas globais irão estender os seguros de seus diretores para os líderes de cibersegurança, devido ao aumento dos riscos jurídicos pessoais, em função de novas regulamentações.
Combate à desinformação custará bilhões
As empresas gastarão mais de US$ 30 bilhões no combate à desinformação, até 2028. O cenário atual, em que é possível combinar IA, Internet das Coisas (IoT), mídias sociais e outras tecnologias, é propício à criação e disseminação de desinformação em massa. Essa situação deve afetar 50% dos orçamentos de marketing e cibersegurança.
Gerenciamento de Identidade e Acesso (IAM) na detecção de violações
Até 2026, 40% dos líderes de gerenciamento de identidade e acesso (IAM) assumirão a responsabilidade pela detecção e resposta a violações. Essa projeção reflete a importância crescente dessa área, que passa a ser mais influente nas iniciativas de cibersegurança.
Integração de prevenção de perdas e gestão de riscos
Cerca de 70% das empresas combinarão prevenção de perda de dados com gerenciamento de riscos internos e de identidade e acesso até 2027. Os controles integrados serão adotados com o objetivo de identificar comportamentos suspeitos de forma mais eficaz.
Segurança de aplicativos para não-especialistas
Nos próximos três anos, 30% das funções de cibersegurança serão reformuladas para permitir que profissionais não-especialistas em segurança, como tecnólogos e equipes de entrega distribuídas, possam tomar decisões sobre riscos cibernéticos de forma autônoma, usando tecnologia e treinamento especializado.

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