Fintechs, industrytechs e healthtechs estão na nova turma das 14 Emerging Giants do Brasil, iniciativa criada pela KPMG com a Distrito para apoiar os próximos passos estratégicos de startups em rápido estágio de crescimento e já consolidadas em seus mercados.
A quarta turma do Programa Emerging Giants contará com a 3778, 4Intelligence, Caju, Docket, EuReciclo, Gorila, Grão Direto, Hi Platform, Mevo, Pipo Saúde, Swap, Trademaster e xMobots.
As 14 empresas se integram com as 71 startups brasileiras que já participam do programa da KPMG: 21 na terceira turma, 24 na segunda e 26 na primeira. Entre as novas mapeadas, as fintechs representam a maioria, com 36% do total dessas empresas. A vice-liderança é das healthtechs (21%). Depois dessas, estão as seguintes, com uma representante (7%) cada: Agtech, ESGtech, IndustryTech, LegalTech, MarTech e Robotic.
“Emerging Giant é uma startup em crescimento acelerado que se destaca não apenas no setor, mercado e geografia onde atua, mas também apresenta algumas características, mapeadas pela KPMG Global como variáveis importantes das startups que tiveram jornadas de expansão relevantes e participaram de rodadas de funding e exits de sucesso”, afirma Diogo Garcia, sócio-diretor líder do Programa Emerging Giants da KPMG no Brasil.
Entre as selecionadas, há startups que fazem desde a previsão de tendências e oportunidades de mercado usando Inteligência Artificial e machine learning, até aquelas que atuam na gestão de documentos emitidos por órgãos públicos.
Há também empresas muito focadas em ESG e outras que atuam diretamente com produtores rurais. No setor financeiro, uma plataforma integrada para gerenciar investimentos, uma empresa que simplifica criação e lançamento de fintechs, e outra que ajuda a desburocratizar o acesso ao crédito para Pequenas e Médias Empresas.
Emerging Giants são empresas que têm como características fundadores com ampla experiência de mercado, produtos rapidamente escaláveis, aporte de investimentos de Venture Capital a partir da Série A, tração com clientes pagos e capacidade de atrair ainda novos investimentos.
“As startups selecionadas se diferenciam bastante das demais quando analisados seus modelos de negócios e a utilização de tecnologia para atingirem escala. Elas viabilizam, na prática, a disrupção no mercado e apresentam elevados indicadores de investimentos, maturidade, idade, porte, e potencial de crescimento”, afirma Carolina de Oliveira, sócia-líder de Private Enterprise da KPMG no Brasil e na América do Sul.