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Patricia Knebel

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Publicada em 17 de Julho de 2024 às 18:34

Prejuízo das empresas do Instituto Caldeira supera os R$ 400 milhões

Para a retomada, serão necessários quase R$ 155 milhões de empréstimos

Para a retomada, serão necessários quase R$ 155 milhões de empréstimos

Instituto Caldeira/Divulgacão/JC
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O prejuízo estimado pelas empresas-membro do Instituto Caldeira supera os R$ 400 milhões, segundo pesquisa feita pelo Observatório Caldeira.
O prejuízo estimado pelas empresas-membro do Instituto Caldeira supera os R$ 400 milhões, segundo pesquisa feita pelo Observatório Caldeira.
A estimativa envolve danos em equipamentos e infraestrutura, além de perdas em vendas. Com o primeiro andar alagado, o instituto passou 38 dias fechado, e reabriu no dia 10 de junho, inicialmente com apenas o segundo e o terceiro andares em operação.
Somente as estimativas de custos com demandas de infraestrutura das empresas membro totalizam cerca de R$ 32,5 milhões.
Para a retomada, serão necessários quase R$ 155 milhões de empréstimos. Antecipando um segundo semestre desafiador, 71% das empresas preveem queda nas vendas até o final do ano, e 65% estimam uma queda na aquisição de novos clientes no mesmo período – dessas últimas, 53% projetam que a porcentagem dessa queda vai ficar entre 1% e 25%.
Já as empresas que acreditam que vão enfrentar uma diminuição de rentabilidade até o final do ano somam 67%.
"As empresas membro do Caldeira foram muito impactadas pelas chuvas”, reforça o diretor executivo do Instituto Caldeira, Pedro Valério.
Mensurar as perdas, projetar as necessidades do negócio neste momento e buscar o montante necessário para a retomada estão entre os principais desafios das empresas neste momento.
Diante disso, o Instituto Caldeira criou a Sala de Apoio ao Empreendedor, no Observatório, no terceiro andar do hub. O primeiro ciclo, focado em recursos financeiros, contou com seis encontros nos formatos online e presencial, voltados à resolução de gestão de crise, com a presença de mentores de diferentes instituições, como Sebrae, BNDES, ABGI e IBEF.
Queremos impulsionar o desenvolvimento e o crescimento dos pequenos e médios empreendedores, por isso, entendemos que o momento exigia iniciativas de suporte durante essa crise. Cada um dos encontros abordou diferentes frentes, como gestão financeira com iniciativas de crédito e financiamento, expansão de mercado, e outros assuntos relacionados à recuperação e à reconstrução dos negócios", explica.

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