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Patricia Knebel

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Publicada em 08 de Julho de 2024 às 11:59

RS é o estado que mais recebe recursos da Finep para inovação

Pansera esteve no Tecnopuc na semana passada e destacou protagonismo gaúcho

Pansera esteve no Tecnopuc na semana passada e destacou protagonismo gaúcho

Giordano Toldo/ Divulgação/JC
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Com 23% do total dos recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) voltados para inovação, o Rio Grande do Sul é o estado que mais recebe financiamentos desta empresa pública federal vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O dado foi revelado pelo presidente da Finep, Celso Pansera, em visita recente a Porto Alegre, em evento realizado no Tecnopuc. “O Estado que mais toma recursos em projetos de inovação, no Brasil, é o Rio Grande do Sul. Foi uma virada de chave na economia gaúcha o que vocês fizeram com os parques tecnológicos, construindo um ecossistema muito inovador”, afirmou Pansera.
Com 23% do total dos recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) voltados para inovação, o Rio Grande do Sul é o estado que mais recebe financiamentos desta empresa pública federal vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

O dado foi revelado pelo presidente da Finep, Celso Pansera, em visita recente a Porto Alegre, em evento realizado no Tecnopuc. “O Estado que mais toma recursos em projetos de inovação, no Brasil, é o Rio Grande do Sul. Foi uma virada de chave na economia gaúcha o que vocês fizeram com os parques tecnológicos, construindo um ecossistema muito inovador”, afirmou Pansera.
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Para este ano, o orçamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) será de R$ 12,7 bilhões, divididos meio a meio em valores reembolsáveis e não-reembolsáveis. Os financiamentos têm percentual anual bem abaixo da Selic atual (que está em 10,5%), formado por 1,5% de Taxa Referencial mais 2% de taxa administrativa, o que torna a linha de crédito vantajosa.

Pansera apresentou também as projeções crescentes de orçamento do FNDTC, sendo R$ 15,4 bilhões em 2025, R$ 16,7 bilhões em 2026, R$ 18,1 bilhões em 2027 e R$ 19,7 bilhões em 2028.

A área de inovação, a área de ciência, tem uma mágica. É uma mágica que nos permite pensar no futuro do Brasil de uma forma muito bonita, enxergarmos juntos a construção de consensos mínimos para o desenvolvimento da nossa sociedade com maior qualidade de vida”, aponta o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc, Jorge Audy.

Entre os recursos obtidos junto à Finep, está o aporte de R$ 15 milhões do FNDCT que permite viabilizar iniciativas do projeto Tecnopuc Anywhere. Com foco em fortalecer a geração de negócios integrando conhecimento científico e tecnológico com as dinâmicas de mercado para a promoção de desenvolvimento social e econômico, esse projeto passa pela expansão do Tecnopuc, consolidando formatos que visam apoiar e desenvolver negócios com potencial para ganhar escala global, independentemente de onde estiverem.

A palestra faz parte de uma agenda do presidente da Finep na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com passagens pelo Tecnopuc e Instituto do Cérebro, além de reuniões com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), os pró-reitores de pesquisa e pós-graduação de diferentes universidades gaúchas e com os gestores dos bancos que operam as linhas de crédito da Finep no Estado.

No final de maio, a Finep aprovou uma linha de crédito de R$ 1,6 bilhão para apoiar a manutenção da capacidade produtiva e de inovação de empresas inovadoras do Rio Grande do Sul afetadas pelas inundações.

A linha será operacionalizada por agentes financeiros atuantes no RS, como Badesul, Banrisul, BRDE e Cresol, e concederá financiamento em condições atrativas para empresas que cumpram os seguintes requisitos: empresa ser sediada ou ter filial no Rio Grande do Sul, e os investimentos serem realizados no estado; ter sido afetada pelo evento climático e ter histórico de inovação.

A captação do financiamento não demandará a submissão de projeto pelas empresas, e os recursos poderão ser destinados a obras civis de readequação industrial, aquisição ou reparação de máquinas e equipamentos, além de uma parcela de capital de giro, que poderá chegar a até 40% do montante financiado.

A taxa de juros praticada aos tomadores terá a TR como indexador, com 24 meses de prazo de carência, sendo que durante os 12 primeiros meses não haverá cobrança de juros, e o prazo de pagamento total será de 72 meses. Não haverá incidência de IOF.

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