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Patricia Knebel

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Publicada em 12 de Janeiro de 2024 às 17:15

Tecnologias 'humanas por princípio' ditarão o futuro

Segundo Accenture, caminharemos na direção de um mundo com IA onipresente

Segundo Accenture, caminharemos na direção de um mundo com IA onipresente

Midjourney/Patricia Knebel/Divulgação/JC
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Tecnologias mais intuitivas para as pessoas utilizarem, 'humanas por princípio', devem inaugurar uma nova era de produtividade e criatividade sem precedentes.
Tecnologias mais intuitivas para as pessoas utilizarem, 'humanas por princípio', devem inaugurar uma nova era de produtividade e criatividade sem precedentes.
À medida que as tecnologias centradas no ser humano exercem capacidades ainda maiores, e tornam-se mais integradas em todos os aspectos das nossas vidas, caminharemos na direção de um mundo onde a tecnologia que nos rodeia se tornará mais onipresente, mas também mais invisível. Esses são alguns dos insights de uma nova pesquisa da Accenture: Technology Vision 2024 da Accenture: “Human by Design: Como a IA abre as portas para o próximo nível de potencial humano”.
“À medida que a IA, a computação espacial e as tecnologias de detecção corporal evoluem até um ponto em que parecem imitar as capacidades humanas e se tornam invisíveis, o que resta são as pessoas – habilitadas com novas capacidades para realizar coisas que antes consideravam impossíveis”, relata o diretor de tecnologia e inovação da Accenture, Paul Daugherty.
O estudo explora como, após anos de inovação exponencial, a tecnologia, especialmente a IA generativa, está mais humana em sua natureza. E, à medida que a tecnologia evolui para ser mais centrada no ser humano, gera capacidades substancialmente maiores para que as pessoas ampliem o seu potencial e reinventem os negócios.
A IA generativa tem o potencial de impactar 44% de todas as horas de trabalho nas indústrias, permitir melhorias de produtividade em 900 tipos diferentes de empregos e criar entre US$ 6 e 8 bilhões em valor econômico global, revela o levantamento.
“Esta mudança profunda na forma como as pessoas trabalham, vivem e aprendem acelerará uma onda de mudanças sem precedentes em todos os setores, desde o varejo e entretenimento até a medicina e a manufatura. As organizações que agem agora para reinventar os negócios e formas de trabalhar utilizando tecnologias ‘humanas por princípio’ redefinirão o que significa ser um líder da indústria”, acredita o especialista.
As tecnologias centradas no ser humano, como a IA generativa, estão preparadas para libertar o potencial humano e proporcionar uma gama impressionante de benefícios empresariais e sociais, mas apenas se adotarmos uma abordagem equilibrada, humana desde a concepção, que garanta que estas tecnologias sejam utilizadas de forma justa e responsável”, acrescentou Daugherty. 93% dos executivos concordam que, com os rápidos avanços tecnológicos, é mais importante do que nunca que as organizações inovem com propósito.

Inteligência Artificial na prática

A foto desta matéria foi feita por mim usando o Midjourney, um serviço de Inteligência Artificial que gera imagens a partir de descrições em linguagem natural, chamadas de prompts (do inglês: roteiros). Eu descrevi como eu queria essa imagem e o sistema criou em poucos segundos. Quem aí vai se aventurar a usar? Os textos são enviados ao Midjourney através do Discord.

4 tendências da mudança que está em curso

Uma combinação feita por IA: Transformação da nossa relação com o conhecimento. Em vez de vasculhar centenas de resultados de mecanismos de pesquisa, as pessoas receberão respostas selecionadas e personalizadas na forma de conselhos, um resumo de um vasto conjunto de resultados, um ensaio, uma imagem ou até mesmo uma obra de arte. A pesquisa agora se transforma em síntese e os líderes empresariais que reimaginarem como a informação funciona na organização, e equiparem os funcionários com ferramentas de conhecimento empresarial habilitadas para IA, obterão ganhos exponenciais de desempenho e vantagens competitivas.

Conheça meu agente: agentes capacitados para IA trabalharão em nome de indivíduos e farão parte de um ecossistema interconectado Estes agentes automatizados não só nos auxiliam e aconselham, mas também tomam ações decisivas em nosso nome, tanto no mundo físico como no digital. Ao trabalharem em conjunto, multiplicam a produção coletiva dos profissionais e geram um valor imenso para as empresas que optam por participar.

O espaço que precisamos: mundos ricos e imersivos de interação pessoal, que estendem nossos mundos físicos 2D para novos ambientes 3D criados por meio de computação espacial, metaverso, gêmeos digitais e tecnologias AR/VR. Estes novos lugares e experiências fundirão os nossos mundos digital e físico, nos unindo de novas formas, alimentando a inovação e melhorando a forma como trabalhamos, vivemos e aprendemos. No varejo, um terço (33%) dos consumidores indicaram que estão ou estariam interessados em utilizar tecnologias ou dispositivos de computação espacial para fazer compras.

Nossos corpos eletrônicos: Uma nova interface humana, por meio de tecnologias inovadoras e integradas – como acessórios com IA, neurotecnologia com detecção cerebral e rastreamento ocular e de movimento – irão desbloquear uma melhor compreensão de nós, nossas vidas e nossas intenções e usar esses insights mais profundos para melhorar a maneira como trabalhamos e vivemos. 94% dos executivos ouvidos pelo estudo da Accenture concordam que as tecnologias de interface humana nos permitirão compreender melhor os comportamentos e as intenções, transformando a interação homem-máquina.

Fonte: Accenture

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