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- Publicada em 15 de Março de 2023 às 18:41

South Summit, o símbolo de uma nova mentalidade de Porto Alegre

Tá na Mesa apresentou perspectivas do encontro de inovação, que acontece final de março

Tá na Mesa apresentou perspectivas do encontro de inovação, que acontece final de março


LUIZA PRADO/JC
Impacto positivo incalculável na imagem de Porto Alegre. Intensificação das conexões. Geração de valor para a economia da cidade. A segunda edição do South Summit Brasil se aproxima, e a expectativa é avançar ainda mais nos resultados obtidos no ano passado.
Impacto positivo incalculável na imagem de Porto Alegre. Intensificação das conexões. Geração de valor para a economia da cidade. A segunda edição do South Summit Brasil se aproxima, e a expectativa é avançar ainda mais nos resultados obtidos no ano passado.
“O South Summit não foi um evento do qual as pessoas participaram apenas. O ecossistema de inovação se sentiu parte e responsável por tudo que estava acontecendo. Isso que gerou a mágica e que fez com que não fosse um evento comum”, relembra Luiz Carlos Pinto, secretário de Inovação de Porto Alegre e um dos líderes do Pacto Alegre.
O evento, que acontece de 29 a 31 de março, no Cais Mauá, em Porto Alegre, foi tema do Tá na Mesa de ontem, realizado nesta quarta (15), na Federasul. Além do gestor, o encontro reuniu ainda o CEO do South Summit Brasil, Thiago Ribeiro, a secretária de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS, Simone Stülp, e Felipe Diesel, CEO da Yours Bank, vencedora da Competição de Startups no ano passado.
Ribeiro destaca o papel do evento em revelar toda a amplitude que o tema da inovação tem, especialmente porque se relaciona com uma série de outras valências como colaboração, compartilhamento, acesso à capital, educação, cultura e turismo.
“O South Summit chegou a Porto Alegre para potencializar esse movimento da cidade e, de fato, impactou a rede hoteleira, bares, trouxe um fortalecimento da lógica das conexões. Sem falar na imagem da capital, que hoje está circulando em fóruns globais de discussões e em diversas nações”, analisa.
Para reforçar, ele cita o sucesso da Competição de Startups, que esse ano teve 2 mil inscritos. “Temos empresas de 44% dos países do mundo. E não falo apenas dos Estados Unidos e Europa, mas também de Egito, Austrália, Zimbabwe e Paquistão. São iniciativas como essa que mudam a perspectiva dos olhos do mundo para a nossa cidade”, exemplifica.
Sem falar no fortalecimento do ecossistema local. Nesta segunda edição, das sete startups gaúchas finalistas, quatro são de Porto Alegre e duas da Região Metropolitana. “Isso mostra a qualidade do que vem sendo desenvolvido aqui e a importância de ambientes como Tecnopuc, Instituto Caldeira, Nau e Fábrica do Futuro, entre outros. O South Summit é um catalisador disso tudo”, reforça Ribeiro.
Luiz Carlos Pinto faz questão de relembrar a reversão de expectativas da cidade, que se acelerou nos últimos anos com o Pacto Alegre. A vinda do South Summit foi fundamental para simbolizar a mudança de mentalidade.
“Desde aquele momento do Pacto, já havíamos destacado a importância de ter um grande evento para projetar a imagem da cidade no mundo”, recorda. Ao invés de construir do zero algo, a decisão dos atores envolvidos foi mostrar essa mudança de perspectiva de Porto Alegre trazendo um grande evento global.
“O South Summit tem sinergia com a cidade. Tem South no nome, foca em negócios e empreendedorismo. Assim, acabou sendo uma lupa que permitiu mostrar esse momento de renascimento da cidade e trouxe olhares de pessoas que não circulavam no nosso ecossistema”, pontua.