Vivendo um momento importante de consolidação das suas iniciativas, com uma maior visibilidade do seus principais atores, o ecossistema de inovação gaúcho será mapeado agora a partir de uma iniciativa do Instituto Caldeira e o Governo do Rio Grande do Sul.
A pesquisa "As startups no Ecossistema Gaúcho de Inovação 2022” vai ouvir os empreendedores para analisar as características gerais destas empresas, aspectos econômico-financeiros e o esforço de inovação de cada startup, bem como o perfil socioeconômico de seus sócios-fundadores.
O prazo de preenchimento da pesquisa vai de 07 a 31 de dezembro de 2022. O questionário deve ser respondido exclusivamente pelos fundadores das empresas, através deste
link.
A previsão é que o lançamento dos resultados da pesquisa ocorra ainda no primeiro semestre de 2023, com a possibilidade de apresentação de highlights da pesquisa durante o South Summit 2023, que vai acontecer em Porto Alegre, entre os dias 29 e 31 de março de 2023.
A meta do estudo é retratar as características das empresas, avaliar sua relevância e impacto para a economia do Estado, além de identificar alguns dos principais aspectos que limitam ou favorecem a sua competitividade e crescimento.
"O principal objetivo do Caldeira é ajudar a fomentar o ecossistema de inovação gaúcho, e o levantamento de dados sobre esse mercado vai contribuir para que possamos entender melhor o cenário atual e o Instituto, por sua vez, terá mais ferramentas para seguir gerando valor para a comunidade de startups do Rio Grande do Sul”, destaca o CEO do Instituto Caldeira, Pedro Valério.
A pesquisa é parte integrante do Projeto Ecossistemas de Inovação do RS, que está sendo coordenado pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE-SPGG). Pelo governo do Estado, conta com a parceira da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) e Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT).
O secretário de Planejamento, Governança e Gestão do Estado, Claudio Gastal, destaca a importância desse estudo das startups no ecossistema de inovação como forma de fomento à toda economia gaúcha.
"As startups se tornaram atores estratégicos para a oferta de diversas soluções tecnológicas no RS e no mundo. Por isso é fundamental conhecê-las em profundidade, para identificar seus desafios e vantagens competitivas, de modo a orientar estrategicamente os investimentos privados e as políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação”, enfatiza.
O secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS, Alsones Balestrin, reforça essa visão. "Esse mapeamento é relevante para todos os atores da quádrupla hélice, fornecendo informações precisas sobre nosso ecossistema de startups. Quanto mais entendemos o ecossistema a fundo, mais conseguimos planejar ações que ajudem a orquestrá-lo e fomentá-lo, o que vai contribuir para gerar cada vez mais riqueza ao nosso estado", diz.
A pesquisa é uma publicação fará parte da RS TECH, plataforma criada pelo Caldeira com o objetivo de fomentar e divulgar dados, artigos e pesquisas sobre os impactos e caminhos para as novas economias no Estado.