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Para Grendene, sustentabilidade precisa da inovação para avançar
Sustentabilidade é uma jornada. Dessa forma a Grendene encara a missão de fazer moda sustentável e acessível, a partir de um mix de ideias, tecnologias e pessoas atuando em colaboração. “É isso que nos move, e essa estratégia está muito ligada à inovação. Aliás, sustentabilidade não vai para frente sem inovação”, analisa o gerente da Divisão de Desenvolvimento Sustentável da Grendene, Carlos André Carvalho.
Um dos projetos em que esse exercício esteve muito presente foi o do desenvolvimento e lançamento recente da nova coleção Rider R4, da marca de chinelos, slides e papetes da empresa, que é a maior exportadora brasileira de calçados.
O carro chefe é o Rider R4 Space Slide, que utiliza EVA biobased, material que vem da cana-de-açúcar e que é renovável por causa da sua origem vegetal. O modelo é monomaterial, uma estratégia de design que facilita a etapa de reciclagem no fim de vida do produto. A coleção também conta com outros atributos de menor impacto comuns a todos os calçados fabricados pela Grendene: são veganos, registrados pela Vegan Society (Reino Unido), atóxicos e livres de substâncias restritas ou que causem alergia.
“A nossa estimativa é que 16,7 toneladas de emissões de CO2 já foram poupadas com produtos da Rider desde 2020”, conta Carvalho.
A Grendene tem realizado nos últimos anos diversas ações para reduzir sua emissão de carbono, produzindo calçados com maior facilidade de desmontagem pós uso, com menos quantidade de componentes e maior concentração de material reciclado pré-consumo.
O Programa Rider R4, lançado em 2020, foi o pontapé inicial desse novo conceito para a marca, pautado nos 4Rs: Reduzir, Reutilizar, Reciclar e Recriar o futuro. “Toda empresa está nessa jornada sustentável, de operações ecoeficientes, com produção de menor impacto em todas as marcas. Somos verticalizados, as fábricas são nossas e estudamos muito para fazer as mudanças necessárias para avançarmos nos aspectos ambientais e de impacto da sociedade”, analisa.
Temas como energia renovável e tratamento e reuso de água, segundo Carvalho, sempre estiveram presentes nas ações da empresa, em muitos casos envolvendo o codesenvolvimento e a coinovação, tanto com empresas de menor porte como gigantes.
No caso do Rider EVA biobased, a partir da cana de açúcar, a parceria foi com a Braskem. “Eles eram especializaram nisso? Não. Mas criamos juntos, em um processo muito rico de inovação aberta”, conta. A estratégia de lançamento da Coleção Rider R4, também foi cuidadosamente pensada, e teve a participação do Bergamotta Labs, laboratório de inovação da Grendene. O ponto alto foi a inauguração da Loja Rider Spaces Copan. A escolha do local tem relação com a força cultural do espaço, que está próximo a comunidades que fomentam o design e a criatividade.
É um espaço de experiências, e onde os clientes poderão ter acesso a todas as informações de menor impacto dos produtos da marca, tudo alinhado com o conceito dos criadores do futuro, a arte e a cultura na região do Copan.
“A geração Z está cada vez mais conectada com questões ambientais e manifesta a sua arte de forma criativa, chamando a atenção para o futuro do planeta. Esta é a nossa oportunidade de dialogar diretamente com estes fazedores do futuro, transformando o espaço Rider em um hub de criativos transformadores”, explica Alexandre Reis Ferreira, gerente de Marca e Comunicação da Rider.