{{channel}}
Tijolo avança com aposta em hub focado em Real State
Criado para ajudar a transformar o mercado da construção civil e imobiliário por meio da inovação e conexões, o Tijolo Hub avança na aproximação de empresas tradicionais com startups a partir de duas premissas importantes: ser um hub de inovação essencialmente digital e nichado.
Apesar de ter presença física dentro do Instituto Caldeira e de estar lançando um espaço físico de conexão exclusivo para seus mantenedores, em Porto Alegre, a perspectiva é que os “Tijolers” possam estar em qualquer lugar do Brasil. Já a atuação por nicho, no caso, o chamado Real State, que é o mercado imobiliário mais o de construção civil, é algo que vem sendo desenhado há bastante tempo.
“Essa é uma tendência global. A maioria dos hubs hoje em dia é multissetorial, mas quando trabalhamos com temáticas, ampliamos a capacidade de sinergia entre os stakeholders, pois todos conhecem o assunto em profundidade, e se complementam de forma muito intensa”, analisa Frederico Renner Mentz, cofundador da An Lab, que faz toda ativação do Tijolo Hub.
Renner está atento a essa tendência dos hubs por nichos já há algum tempo. Mais precisamente, desde que iniciou as viagens a ecossistemas de inovação globais, como no Vale do Silício (EUA). Ele relembra projetos que ajudaram a inspirar o Tijolo. Um deles foi o Bespoke.
No Brasil, existem cases como o Agtech Garagem, em Piracicaba (SP), focado em agronegócio. A própria An Lab aposta também, em parceria com o Tecnopuc, no Celeiro Agro Hub, que tem como propósito impulsionar a inovação no agronegócio por meio da conexão com startups ainda em estágio de investimento.
O Tijolo Hub já conta com 30 empresas mantenedoras, como Crédito Real, Melnick, Guarida, Pavei, Maiojama e InetSoft. “É como se fossemos um clube. Temos associados e promovemos diversas atividades para que essas empresas interajam entre si, como programas de cultura da inovação”, conta Renner.
Um dos próximos lançamentos será o Viga, iniciativa de conexão destas 30 empresas com as startups em estágio mais avançado no mercado. A ideia é levantar dores destas empresas, que virarão objetos de conexão com as jovens empresas.
De fato, a conexão deste setor com a tecnologia está avançando. O ecossistema de inovação brasileiro conta com 955 startups ativas atuando no setor da construção e mercado imobiliário do Brasil. Dados do 6º Mapa de Construtechs e Proptechs, levantamento realizado pela Terracotta Ventures, gestora de venture capital brasileira dedicada aos mercados imobiliário e de construção civil, o número total de startups ativas no mercado de imobiliário cresceu 13,82%, entre maio de 2021 e maio de 2022.
As rodadas de investimentos em startups do setor movimentaram R$ 5,83 bilhões. Isso mostra que há uma boa safra de startups que estão conseguindo crescer rápido, atrair capital e desafiar as empresas tradicionais e empresas de tecnologias emergentes posicionadas no mercado.
Apesar de ter presença física dentro do Instituto Caldeira e de estar lançando um espaço físico de conexão exclusivo para seus mantenedores, em Porto Alegre, a perspectiva é que os “Tijolers” possam estar em qualquer lugar do Brasil. Já a atuação por nicho, no caso, o chamado Real State, que é o mercado imobiliário mais o de construção civil, é algo que vem sendo desenhado há bastante tempo.
“Essa é uma tendência global. A maioria dos hubs hoje em dia é multissetorial, mas quando trabalhamos com temáticas, ampliamos a capacidade de sinergia entre os stakeholders, pois todos conhecem o assunto em profundidade, e se complementam de forma muito intensa”, analisa Frederico Renner Mentz, cofundador da An Lab, que faz toda ativação do Tijolo Hub.
Renner está atento a essa tendência dos hubs por nichos já há algum tempo. Mais precisamente, desde que iniciou as viagens a ecossistemas de inovação globais, como no Vale do Silício (EUA). Ele relembra projetos que ajudaram a inspirar o Tijolo. Um deles foi o Bespoke.
No Brasil, existem cases como o Agtech Garagem, em Piracicaba (SP), focado em agronegócio. A própria An Lab aposta também, em parceria com o Tecnopuc, no Celeiro Agro Hub, que tem como propósito impulsionar a inovação no agronegócio por meio da conexão com startups ainda em estágio de investimento.
O Tijolo Hub já conta com 30 empresas mantenedoras, como Crédito Real, Melnick, Guarida, Pavei, Maiojama e InetSoft. “É como se fossemos um clube. Temos associados e promovemos diversas atividades para que essas empresas interajam entre si, como programas de cultura da inovação”, conta Renner.
Um dos próximos lançamentos será o Viga, iniciativa de conexão destas 30 empresas com as startups em estágio mais avançado no mercado. A ideia é levantar dores destas empresas, que virarão objetos de conexão com as jovens empresas.
De fato, a conexão deste setor com a tecnologia está avançando. O ecossistema de inovação brasileiro conta com 955 startups ativas atuando no setor da construção e mercado imobiliário do Brasil. Dados do 6º Mapa de Construtechs e Proptechs, levantamento realizado pela Terracotta Ventures, gestora de venture capital brasileira dedicada aos mercados imobiliário e de construção civil, o número total de startups ativas no mercado de imobiliário cresceu 13,82%, entre maio de 2021 e maio de 2022.
As rodadas de investimentos em startups do setor movimentaram R$ 5,83 bilhões. Isso mostra que há uma boa safra de startups que estão conseguindo crescer rápido, atrair capital e desafiar as empresas tradicionais e empresas de tecnologias emergentes posicionadas no mercado.
Bespoke
Imagine usar uma plataforma viva para testar tecnologias e serviços para o varejo? Essa é a aposta do Bespoke, espaços tecnológicos sob medida e adaptados localizado no Westfield San Francisco Centre, na Califórnia (EUA). O hub de varejo reúne empresas e startups em um espaço moderno dentro de um shopping center.
Localizado no quarto andar do empreendimento, oferece um coworking para startups de tecnologia de varejo, espaço para eventos e local para demonstração e testes de formatos de varejo e novas tecnologias.
O concierge do ambiente, inclusive, é um robô, tecnologia desenvolvida dentro do Bespoke para fazer atendimento ao público.
Localizado no quarto andar do empreendimento, oferece um coworking para startups de tecnologia de varejo, espaço para eventos e local para demonstração e testes de formatos de varejo e novas tecnologias.
O concierge do ambiente, inclusive, é um robô, tecnologia desenvolvida dentro do Bespoke para fazer atendimento ao público.