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Mercado Digital

- Publicada em 31 de Agosto de 2022 às 17:42

Tijolo avança com aposta em hub focado em Real State

Mentz comenta que ambientes temáticos ampliam sinergia entre os stakeholders

Mentz comenta que ambientes temáticos ampliam sinergia entre os stakeholders


Nathan Carvalho/Divulgação/JC
Criado para ajudar a transformar o mercado da construção civil e imobiliário por meio da inovação e conexões, o Tijolo Hub avança na aproximação de empresas tradicionais com startups a partir de duas premissas importantes: ser um hub de inovação essencialmente digital e nichado. Apesar de ter presença física dentro do Instituto Caldeira e de estar lançando um espaço físico de conexão exclusivo para seus mantenedores, em Porto Alegre, a perspectiva é que os “Tijolers” possam estar em qualquer lugar do Brasil. Já a atuação por nicho, no caso, o chamado Real State, que é o mercado imobiliário mais o de construção civil, é algo que vem sendo desenhado há bastante tempo. “Essa é uma tendência global. A maioria dos hubs hoje em dia é multissetorial, mas quando trabalhamos com temáticas, ampliamos a capacidade de sinergia entre os stakeholders, pois todos conhecem o assunto em profundidade, e se complementam de forma muito intensa”, analisa Frederico Renner Mentz, cofundador da An Lab, que faz toda ativação do Tijolo Hub.Renner está atento a essa tendência dos hubs por nichos já há algum tempo. Mais precisamente, desde que iniciou as viagens a ecossistemas de inovação globais, como no Vale do Silício (EUA). Ele relembra projetos que ajudaram a inspirar o Tijolo. Um deles foi o Bespoke. No Brasil, existem cases como o Agtech Garagem, em Piracicaba (SP), focado em agronegócio. A própria An Lab aposta também, em parceria com o Tecnopuc, no Celeiro Agro Hub, que tem como propósito impulsionar a inovação no agronegócio por meio da conexão com startups ainda em estágio de investimento.O Tijolo Hub já conta com 30 empresas mantenedoras, como Crédito Real, Melnick, Guarida, Pavei, Maiojama e InetSoft. “É como se fossemos um clube. Temos associados e promovemos diversas atividades para que essas empresas interajam entre si, como programas de cultura da inovação”, conta Renner. Um dos próximos lançamentos será o Viga, iniciativa de conexão destas 30 empresas com as startups em estágio mais avançado no mercado. A ideia é levantar dores destas empresas, que virarão objetos de conexão com as jovens empresas.De fato, a conexão deste setor com a tecnologia está avançando. O ecossistema de inovação brasileiro conta com 955 startups ativas atuando no setor da construção e mercado imobiliário do Brasil. Dados do 6º Mapa de Construtechs e Proptechs, levantamento realizado pela Terracotta Ventures, gestora de venture capital brasileira dedicada aos mercados imobiliário e de construção civil, o número total de startups ativas no mercado de imobiliário cresceu 13,82%, entre maio de 2021 e maio de 2022.As rodadas de investimentos em startups do setor movimentaram R$ 5,83 bilhões. Isso mostra que há uma boa safra de startups que estão conseguindo crescer rápido, atrair capital e desafiar as empresas tradicionais e empresas de tecnologias emergentes posicionadas no mercado.
Criado para ajudar a transformar o mercado da construção civil e imobiliário por meio da inovação e conexões, o Tijolo Hub avança na aproximação de empresas tradicionais com startups a partir de duas premissas importantes: ser um hub de inovação essencialmente digital e nichado.
Apesar de ter presença física dentro do Instituto Caldeira e de estar lançando um espaço físico de conexão exclusivo para seus mantenedores, em Porto Alegre, a perspectiva é que os “Tijolers” possam estar em qualquer lugar do Brasil. Já a atuação por nicho, no caso, o chamado Real State, que é o mercado imobiliário mais o de construção civil, é algo que vem sendo desenhado há bastante tempo.
“Essa é uma tendência global. A maioria dos hubs hoje em dia é multissetorial, mas quando trabalhamos com temáticas, ampliamos a capacidade de sinergia entre os stakeholders, pois todos conhecem o assunto em profundidade, e se complementam de forma muito intensa”, analisa Frederico Renner Mentz, cofundador da An Lab, que faz toda ativação do Tijolo Hub.
Renner está atento a essa tendência dos hubs por nichos já há algum tempo. Mais precisamente, desde que iniciou as viagens a ecossistemas de inovação globais, como no Vale do Silício (EUA). Ele relembra projetos que ajudaram a inspirar o Tijolo. Um deles foi o Bespoke.
No Brasil, existem cases como o Agtech Garagem, em Piracicaba (SP), focado em agronegócio. A própria An Lab aposta também, em parceria com o Tecnopuc, no Celeiro Agro Hub, que tem como propósito impulsionar a inovação no agronegócio por meio da conexão com startups ainda em estágio de investimento.
O Tijolo Hub já conta com 30 empresas mantenedoras, como Crédito Real, Melnick, Guarida, Pavei, Maiojama e InetSoft. “É como se fossemos um clube. Temos associados e promovemos diversas atividades para que essas empresas interajam entre si, como programas de cultura da inovação”, conta Renner.
Um dos próximos lançamentos será o Viga, iniciativa de conexão destas 30 empresas com as startups em estágio mais avançado no mercado. A ideia é levantar dores destas empresas, que virarão objetos de conexão com as jovens empresas.
De fato, a conexão deste setor com a tecnologia está avançando. O ecossistema de inovação brasileiro conta com 955 startups ativas atuando no setor da construção e mercado imobiliário do Brasil. Dados do 6º Mapa de Construtechs e Proptechs, levantamento realizado pela Terracotta Ventures, gestora de venture capital brasileira dedicada aos mercados imobiliário e de construção civil, o número total de startups ativas no mercado de imobiliário cresceu 13,82%, entre maio de 2021 e maio de 2022.
As rodadas de investimentos em startups do setor movimentaram R$ 5,83 bilhões. Isso mostra que há uma boa safra de startups que estão conseguindo crescer rápido, atrair capital e desafiar as empresas tradicionais e empresas de tecnologias emergentes posicionadas no mercado.

Bespoke

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Bespoke


Frederico Renner/Arquivo Pessoal/Divulgação/JC
Imagine usar uma plataforma viva para testar tecnologias e serviços para o varejo? Essa é a aposta do Bespoke, espaços tecnológicos sob medida e adaptados localizado no Westfield San Francisco Centre, na Califórnia (EUA). O hub de varejo reúne empresas e startups em um espaço moderno dentro de um shopping center.
Localizado no quarto andar do empreendimento, oferece um coworking para startups de tecnologia de varejo, espaço para eventos e local para demonstração e testes de formatos de varejo e novas tecnologias.
O concierge do ambiente, inclusive, é um robô, tecnologia desenvolvida dentro do Bespoke para fazer atendimento ao público.