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Jaime Cimenti

Jaime Cimenti

Publicada em 05 de Dezembro de 2024 às 21:14

As sociedades futuras importam

'O que devemos ao futuro', livro de William Macaskill

'O que devemos ao futuro', livro de William Macaskill

Reprodução/JC
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Jaime Cimenti
A história escrita da humanidade abrange apenas 5 mil anos. O futuro ainda não escrito pode ter milhões de anos ou acabar amanhã. O certo é que além de superar os desafios atuais quem comprometem a vida no planeta, precisamos criar um legado de influência positiva para o longo prazo.
A história escrita da humanidade abrange apenas 5 mil anos. O futuro ainda não escrito pode ter milhões de anos ou acabar amanhã. O certo é que além de superar os desafios atuais quem comprometem a vida no planeta, precisamos criar um legado de influência positiva para o longo prazo.
O que devemos ao futuro (Editora Planeta, 400 páginas, R$ 109,90), de William Macaskill, com tradução de Maria de Fátima Oliva do Couto, mostra, com grandes fundamentos e análises, nossas escolhas de hoje para poder garantir um amanhã melhor para as futuras gerações.
Professor associado de Filosofia na Universidade de Oxford, Macaskill tem sido considerado um dos pensadores mais importantes da atualidade e O que devemos ao futuro é sua obra-prima. Empreendedor social, o escritor foi listado na Forbes 30 Under 30 e cofundou ongs como Giving What We Can, Centre for Effective Altruism e 80.000 Hours, apoiado pelo Y Combinator. Juntos, eles direcionaram mais de US$ 200 milhões para instituições de caridade.
Macaskill defende o longotermismo: influenciar positivamente o futuro a longo prazo é uma prioridade essencial de hoje. Devemos não apenas reverter mudanças climáticas ou evitar pandemias. Devemos evitar o colapso da sociedade, prevenindo o fim do progresso moral e nos preparando para um mundo onde os seres mais inteligentes do planeta serão digitais e não humanos.
A primeira parte do livro trata de visão a longo prazo, com o longotermismo. A segunda, trata de mudanças de trajetória, mudança moral e cristalização de valores. A terceira, fala da salvaguarda da civilização, refletindo sobre extinção, colapso e estagnação. A quarta parte avalia o fim do mundo e questiona se é bom gerar pessoas felizes e se o futuro será bom. A última parte fala de mãos à obra, do que fazer.
Epílogos, agradecimentos, apêndices, créditos, notas e índice remissivo estão nas páginas finais desta publicação que propõe mais liberdade, criatividade e igualdade para pessoas mais felizes e um mundo melhor, especialmente no futuro.
 

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