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Porto Alegre, sábado, 24 de maio de 2025.

Coluna

- Publicada em 08 de Janeiro de 2010 às 00:00

Uma visão nova sobre Jesus


Divulgação/JC
Jornal do Comércio
O médico e líder espiritual indiano Deepak Chopra, radicado nos Estados Unidos desde a década de setenta, autor de Saúde Perfeita e de mais de 50 livros, traduzidos para mais de 35 idiomas, é fundador e presidente da Aliança para a Nova Humanidade e foi eleito pela revista Time um dos cem ícones do século. Em O Terceiro Jesus, O Cristo que não podemos ignorar lançado há poucos dias no Brasil, Chopra nos convida a examinar e  entender os ensinamentos de Cristo na totalidade. Num momento de fundamentalismo religioso, Chopra propõe uma leitura nova dos princípios judaico-cristãos a partir de uma interpretação mais ampla e contemplativa das palavras de Jesus. Para muito além do Jesus histórico, criador dos fundamentos da teologia cristã, e daquele visto como filho de Deus, que personifica uma instituição religiosa, o autor nos apresenta um mestre universal que deixou à humanidade um legado de compaixão, tolerância e amor. Deepak lembra que o princípio básico do cristianismo, que se origina de Mateus 7:12, é simples o bastante para ser ensinado até para crianças pequenas: faça aos outros o que você gostaria que lhe fizessem. Mas se tomada ao pé da letra, esta regra de ouro requer que você trate mesmo o inimigo como um igual e exige total empatia pelo humano, no que ele pode ter de bom ou ruim. Chopra diz que essa dificuldade pode ser resolvida, bastando que se busque nas palavras e ações do Nazareno uma nova interpretação, que ultrapasse seu sentido mais literal. Segundo Deepak, Jesus Cristo pretendia estabelecer o Paraíso na terra, com o desaparecimento de guerras e conflitos, através do relacionamento de alma para alma. O autor acha que a utopia de Cristo é possível, que pessoas e mundo melhores podem ser construídos, desde que com muito amor por si e pelo próximo. Deepak pensa que se Jesus vivesse em nosso tempo ainda assim seria fraterno, generoso, amoroso e pacífico e que seria o mesmo guia espiritual verdadeiro e acessível a todos. Cristo jamais fingiria ser o que não era e seus ensinamentos e sua vida seguiriam acima de origens étnicas, políticas e religiosas. Enfim, a obra revela, uma vez mais, que, não por acaso, Deepak Chopra consegue manter-se como referência num mundo onde pessoas e verdades passam velozmente. Tradução de Claudia Gerpe Duarte e Constantino K. Korovaeff, R$ 38,50, Editora Rocco, telefone  21-3525-2000.
O médico e líder espiritual indiano Deepak Chopra, radicado nos Estados Unidos desde a década de setenta, autor de Saúde Perfeita e de mais de 50 livros, traduzidos para mais de 35 idiomas, é fundador e presidente da Aliança para a Nova Humanidade e foi eleito pela revista Time um dos cem ícones do século. Em O Terceiro Jesus, O Cristo que não podemos ignorar lançado há poucos dias no Brasil, Chopra nos convida a examinar e  entender os ensinamentos de Cristo na totalidade. Num momento de fundamentalismo religioso, Chopra propõe uma leitura nova dos princípios judaico-cristãos a partir de uma interpretação mais ampla e contemplativa das palavras de Jesus. Para muito além do Jesus histórico, criador dos fundamentos da teologia cristã, e daquele visto como filho de Deus, que personifica uma instituição religiosa, o autor nos apresenta um mestre universal que deixou à humanidade um legado de compaixão, tolerância e amor. Deepak lembra que o princípio básico do cristianismo, que se origina de Mateus 7:12, é simples o bastante para ser ensinado até para crianças pequenas: faça aos outros o que você gostaria que lhe fizessem. Mas se tomada ao pé da letra, esta regra de ouro requer que você trate mesmo o inimigo como um igual e exige total empatia pelo humano, no que ele pode ter de bom ou ruim. Chopra diz que essa dificuldade pode ser resolvida, bastando que se busque nas palavras e ações do Nazareno uma nova interpretação, que ultrapasse seu sentido mais literal. Segundo Deepak, Jesus Cristo pretendia estabelecer o Paraíso na terra, com o desaparecimento de guerras e conflitos, através do relacionamento de alma para alma. O autor acha que a utopia de Cristo é possível, que pessoas e mundo melhores podem ser construídos, desde que com muito amor por si e pelo próximo. Deepak pensa que se Jesus vivesse em nosso tempo ainda assim seria fraterno, generoso, amoroso e pacífico e que seria o mesmo guia espiritual verdadeiro e acessível a todos. Cristo jamais fingiria ser o que não era e seus ensinamentos e sua vida seguiriam acima de origens étnicas, políticas e religiosas. Enfim, a obra revela, uma vez mais, que, não por acaso, Deepak Chopra consegue manter-se como referência num mundo onde pessoas e verdades passam velozmente. Tradução de Claudia Gerpe Duarte e Constantino K. Korovaeff, R$ 38,50, Editora Rocco, telefone  21-3525-2000.
Lançamentos
A Literatura Portuguesa: Visões e Revisões, com organização de Annie Gisele Fernandes e Francisco Maciel Silveira, apresenta ensaios de especialistas sobre prosa, poesia e teatro portugueses da contemporaneidade, relacionando-os com textos tradicionais, de modo revisionista. 176 páginas, R$ 30,00, Ateliê Editorial, telefone 11-4612-9666.
A Bíblia – Guia ilustrado das escrituras sagradas: história, literatura e religião, do professor inglês J.R. Porter, da Universidade de Exeter, traz as histórias mais importantes da Bíblia, sua simbologia, os personagens principais e estudos, com ricas ilustrações em cores. 288 páginas, Publifolha, telefone 11-3224-2186.
Tamanho 44 também não é gorda, da americana Meg Cabot, autora da série O Diário da Princesa, narra a saga da ex-estrela pop Heather Wells ,que se tornou inspetora de dormitórios da Universidade de Nova Iorque e vai se envolver em perigosa investigação. 416 páginas, Galera Record, telefone 21-2585-2000.
O Hobbit, de J.R.R. Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis, versão condensada e em quadrinhos, narra a trajetória de Bilbo Bolseiro, um hobbit pacato e satisfeito que vê sua vida virar de cabeça para baixo, quando entra em contato com o mago Gandalf. 138 páginas, WMFMartins Fontes, telefone 11-3293-8150.
E PALAVRAS...
Comida, gosto, grana e fogos de artifício
Esses dias eu e mais quatro almoçamos uma deliciosa e honesta minuta de bife na chapa, salada mista, batatas fritas, ovos fritos, arroz e feijão num restaurante de posto de gasolina de beira de estrada. Não tinha toalha de linho egípcio, talher de prata velha na mesa, copos de cristal ou porcelanas chinesas, mas, em compensação, o chef, um simpático uruguaio gordinho, nos R$ 39,00 por tudo, já com refris e gorjeta. Gostei muito do feijão, perguntei sobre a receita. O cozinheiro me disse que o feijão era novo e o tempero era Arisco. Não é só o caso de dizer que a fome foi o melhor tempero. A comida estava boa mesmo. Os grandes chefes adoram comer arroz com feijão, ovo frito com gema mole em cima e tal, e um deles, o americano Anthony Bourdain, do famoso bistrô Lês Halles de Nova Iorque, ano passado lançou um livro de memórias, Kitchen Confidential, falando das obscuridades do mundo das cozinhas de restaurantes estrelados de Manhattan. Calor de sessenta graus, palavrões, maus-tratos, reaproveitamento de comida, “brunchs” do tipo jatevi, peixe de vários dias, limpeza duvidosa etc, estão na obra, que vendeu como pastel em dia de carreira. Não são apenas as cozinhas de restaurantes orientais que a gente deve evitar. Melhor não entrar em nenhuma. Não visite cozinhas! Só a da sua casa e da Casacor. Vá comer terça ou quarta nos restôs, aí, de repente, tem peixe, verduras e humor fresco dos caras das caçarolas. Peça os pratos mais pedidos, que aí, de repente, o risco de  precisar tomar Olina é menor. Em São Paulo tem restaurante onde o pãozinho com manteiga custa R$ 27,00. Bom, mas é que o couvert (ou coperto, em italiano) inclui a cadeira, a mesa, a toalha, os talheres e as louças finas, vá lá. Em alguns restaurantes de Punta, de Paris, ou da Espanha, onde se pode comer tomates em forma de espuma e com gosto de alguma outra coisa molecular, de repente o comensal paga uns US$ 400 ou US$ 500 para figurar, fora mais umas centenas ou milhares de verdinhas para as bebidas. É para quem quer ou pode. Mas especialmente em início de ano, quem tem grana, quente ou fria, para torrar na boa, acho mais simpático que gaste em fogos de artifício, a coisa passageira mais permanente e democrática. Adoro ver dinheiro velho ou novo, bem ou mal havido, de pobre ou de rico, especialmente dos outros, explodindo em noites claras no céu, para a alegria de todo mundo. Assim como adoro minutas boas, bonitas, gostosas e baratas, sem garçom perguntando trocentas vezes se está bom.
E versos
poemário do brejo ao sul
no sul do meu inverno
nasce um brejo
onde os sapos coaxam grilos
os grilos estrilam neve
e mais não há
o sul do meu deserto
é um brejo seco
e há sapos loucos
onde não os há
Marco de Menezes em Fim das coisas velhas, www.modelodenuvem.com.br
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