"Trump fala em taxas de até três dígitos, taxando em até 200% itens específicos da China. Isso pode fazer com que produtos chineses sobrem no mercado e fiquem mais baratos, reduzindo a inflação para o Brasil, ao passo que elevaria a inflação norte-americana." Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital.
"As promessas fiscais de Trump são seriamente preocupantes - para a economia dos EUA e para os mercados financeiros globais -, pois prometem expandir enormemente um déficit já excessivo, ao mesmo tempo em que ele ameaça minar instituições importantes." Erik Nielsen, consultor econômico chefe do Grupo UniCredit.
"Os EUA não têm um plano de investimentos para o Brasil, nem para a América Latina. Brasília precisa do investimento de Pequim." Cristina Pecequilo, professora de relações internacionais da Universidade Federal de São Paulo.
"Trump (presidente eleito dos EUA) voltou mais forte do que nunca. Não custa imaginar que isso pode acontecer no Brasil também. De repente era papai do céu dizendo 'olha, Bolsonaro, não era pra você ter sido eleito em 2022 porque você não teria tantas ferramentas para colocar adiante as suas ideias'." Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal.