A Soprano, empresa com 68 anos de mercado e especializada em soluções para casa e construção, com matriz em Farroupilha (RS), já projeta superar o crescimento do faturamento em 2023 ao redor dos 20% sobre 2022, cujo balanço financeiro ainda não fechou. Também em 2022, o faturamento previsto deve ficar entre 12% e 15% superior a 2021, um ano positivamente atípico, entre outras coisas, em função da mudança do comportamento de consumo das pessoas por causa da pandemia.
O sucesso decorre de algumas ações que estão colocadas em prática e devem colaborar para a soma dos bons resultados, como, por exemplo, o projeto que busca fazer o reposicionamento da marca no Brasil. "Depois de pesquisas, nós percebemos que a Soprano ainda é desconhecida para uma parte das pessoas. Então, fizemos o maior investimento da história da empresa na área de marketing", informa o CEO da Soprano, Danny Siekierski. O investimento neste projeto, segundo ele, é de cerca de R$ 5 milhões.
O reposicionamento, explica Siekierski, tem o objetivo de mostrar a Soprano como uma empresa que oferece soluções para casa e construção. "Nós iniciamos esse trabalho ainda no segundo trimestre de 2022 e ele não tem prazo para se encerrar", comenta.
O empresário diz que os resultados já estão dando sinais promissores. A empresa estava mais voltada para as regiões Sul e Sudeste e, hoje, a visibilidade está bem melhor com o fortalecimento da marca no Centro- Oeste, Norte e Nordeste. O CEO salienta que os produtos da Soprano são consumidos por todas as pessoas, o que facilita a sua penetração no mercado. "Nós também entendemos que devemos estar onde os clientes estão e, deste modo, a Soprano vai reforçar a sua presença em exposições e feiras."
Siekierski informa também que a Soprano iniciou recentemente o processo de unificação de duas das suas maiores unidades: a de fechaduras e ferragens e a de materiais elétricos. "Deste modo, é possível otimizar as operações." Hoje, a empresa abrange o mercado com cinco unidades de negócios: a de fechaduras e ferragens, a de materiais elétricos, utilidades térmicas e componentes para móveis. E uma quinta unidade, a de produtos para setor fotovoltaico, com cerca de quatro anos de existência.
O empresário explica que a companhia fez investimentos substanciais, entre eles, além da reposição da marca, estão a ampliação da capacidade produtiva e a reestruturação de atividades comerciais. Ele diz que foram feitos vários projetos com o objetivo de reestruturação das atividades comerciais, colocando sistemas de gestão de projetos mais produtivos, sistemas de gestão mais eficazes para o relacionamento com clientes, bem como, a melhoria da área de Tecnologia de Informação (TI). Com base no cenário econômico, Siekierski diz que 2022 foi um ano desafiador, porém, todas as unidades tiveram crescimento.