Um negócio é bom quando é bom para os dois, diz o ditado. A parceria do ciclista com seu mascote foi flagrada em São Leopoldo, no Vale do Sinos. Passeio de bike para o descanso do pet, que também funciona como segurança caso alguém avance no patrão. Desde que seu latido seja forte, claro. Neste caso, cachorro pequeno late alto mesmo. Como dizem os franceses, em pequenos frascos os grandes perfumes.
Nivelando por baixo
Devido à frustração da safra mundial, o preço da saca de café decolou de R$ 600,00 para cerca de R$ 2 mil ou mais, um torpedo à meia nau no tradicional cafezinho. Algumas cafeterias estão baixando o nível de qualidade; outras mantêm a qualidade, mas cobrando R$ 11,00 o cafezinho. Já vinha acontecendo na comida em parte dos bufês, começando pela carne. Que tempos miseráveis!
O furo é mais embaixo
"Com a atual posição dos nossos estudantes no ranking internacional do PISA (Matemática: 65º lugar, Leitura: 52º lugar, Ciências: 62º), o futuro é desalentador. "Perguntou-me um jovem, hoje: Por que a Educação que meu avô recebeu foi tão superior à minha?". A pergunta foi feita ao escritor Percival Puggina. Uma das repostas pode ser outra pergunta: "Por que os estudantes de outrora eram mais dedicados aos estudos?"
Eloir Zorzanello
Faleceu aos 75 anos o empresário gramadense Eloir Zorzanello. Junto com sua mulher, Sylvia (já falecida), e com a Martha Rossi impulsionou o turismo, que começou de verdade na cidade com o Festival de Cinema, a Chocofest e o Natal Luz. Ressalte-se que tudo começou com o primeiro secretário de Turismo do Rio Grande do Sul, Walter Seabra, nos anos 1970. Foi ele quem convenceu a hotelaria da cidade a estimular o turismo no inverno, porque até então se ia a Gramado no verão para fugir do calor.
Mudança no comércio
As sacoleiras que compravam produtos de São Paulo e os revendiam nas ruas da área central de Porto Alegre tendem à extinção. Já foi um bom negócio, até que entraram as grandes redes de varejo que vendem em até 10 vezes no cartão, sem acréscimo. E produtos de qualidade superior.
Faroeste no trânsito I
Em muitos aspectos. Pelo lado bom, Porto Alegre está cheia de obras públicas, por outro, ruas e avenidas estão permanentemente entupidas. E aí entram comportamentos que independem da prefeitura. Caso de motoristas nervosinhos e desobedientes à sinalização, também de alguns motoboys, entregadores de tele-entrega, ciclistas e usuários de patinetes elétricos. Nas faixas de ônibus, todos se servem. O sinal de trânsito mais novo é botar o dedo médio para cima.
Faroeste no trânsito II
A Capital virou um faroeste viário. E infelizmente, não há cura para os insanos em duas ou quatro rodas. Aliás, na sexta-feira passada, grevistas do Dmae ocuparam todo o corredor e parte da pista de ônibus da avenida Independência. E fizeram uma barulhenta parada bem na frente do Hospital Getúlio Vargas. Estes passeadores têm escolta da Brigada Militar e da EPTC. Por fim, os movimentos grevistas se acham no direito de prejudicar o ir e vir. O povo que se estrepe.
Ninguém quer trabalhar I
Mesmo que não seja todo mundo, é incrível como existem vagas em todas as áreas, mas há uma formidável inapetência para o trabalho. As queixas vêm do campo e da cidade. Não faltam queixas de empregadores, boa parte batendo na mesma tecla: uma parte considerável da força de trabalho simplesmente prefere ganhar menos e ficar só no Bolsa Família, em vez de cumprir horário, inclusive no campo.
Ninguém quer trabalhar II
Um dos casos refere-se a uma mulher que quer abrir três franquias de lanches de boa reputação e não consegue contratar ninguém. Um empresário da área de lancherias queixa-se que os atendentes repetem um mesmo ciclo, trabalham por seis meses, forçam a demissão, entram com reclamatória onde sempre conseguem alguma coisa mesmo sem razão e depois optam por Auxílio Desemprego ou Bolsa Família, o que pagar mais. Depois repetem o ciclo. Há vagas por toda a parte, falta é vontade.