Roberto Caricaturista, como é conhecido, transformou uma pequena área ao lado do prédio da Caixa Federal na Praça da Alfândega em um aprazível jardim, em que os passarinhos vão beber água e, eventualmente, construir seus ninhos. A enchente destruiu o local, mas Roberto o reconstruiu com seus próprios recursos, como desde o início. Não ganha nenhum tipo de dinheiro oficial, age apenas pelo prazer de transformar um canto inóspito em atração para quem passa pela Rua da Praia. Palmas para o caricaturista.
A demissão do ministro da Secom, Paulo Pimenta (PT), foi morte anunciada. O culpado das mazelas do governo Lula é o sofá. Tirou da sala, tudo voltará aos trinques. Só que não. O gaúcho é mais uma vítima de dona Janja, e sabem até as manicures dos salões de beleza de Brasília que ela conseguiu atrair antipatias a rodo, se metendo em seara alheia sem o menor constrangimento.
Antes admirada pelo seu trabalho, agora a primeira-dama despenca no quesito avaliação positiva, como mostrou pesquisa do PoderData, a mesma que deu apenas 12% de aprovação ao Supremo Tribunal Federal (STF). E por que Lula não faz nada? Porque é da índole dos apaixonados relevar ações indevidas da sua paixão.
O Colégio Anchieta, de Porto Alegre, completa 135 anos. Da primeira turma com 42 alunos, em 1890, aos atuais cerca de 3,2 mil estudantes, muitas foram as transformações pelas quais passou. Foram os jesuítas que, no século 19, ousaram sonhar com uma instituição voltada à formação intelectual e religiosa dos gaúchos. Na foto, dirigentes do Anchieta.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou o estado da economia, dizendo que em 2026 poderemos estar comendo filé mignon. Xará, devagar nas pedras para não levantar poeira. Pois seu chefe prometeu picanha e, até agora, o povaréu só come carne de pescoço.
Onze líderes de facções foram isolados por terem ordenado a morte de um adolescente. Se eram líderes e ipso facto perigosos além da conta, por que não estavam isolados antes?
Para quem não pode ou não quer sair de férias, ficar em Porto Alegre tem o consolo de encontrar um trânsito mais calmo que água de vaso. Mas como nada é perfeito, o baixo fluxo de carros sempre escancara os maus hábitos de dirigir de uma parte dos motoristas. Eles agem como os profissionais do volante chamam de domingueiros, os que saem uma vez por semana. Primeiro sintoma: mudar de faixa sem necessidade. Aliás, é alarmante como se desaprendeu a dirigir de modo civilizado. E com ele, a imperícia vem junta.
A propósito da foto de ontem sobre a infestação de águas vivas no Litoral, o leitor José Luiz Duarte informa que a China consome águas-vivas há mais de mil anos. Por lá, a água-viva é uma iguaria popular e consumida em vários pratos como saladas. A água-viva é conhecida como "carne de vidro".