O Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, tem um quê do comportamento humano, ou vice-versa. Em condições normais de temperatura e pressão, ele é calmo. Pena que suas águas sejam sujas. Mas basta uma chuva mais forte para que ele mostre sua face cruel e saia por aí causando estragos.
Melhor se acostumar
No balanço de 2024 da Fecomércio-RS, com a apresentação das perspectivas para 2025, o economista Marcelo Portugal foi categórico: é melhor se acostumar, o dólar cotado a R$ 6,00 veio para ficar. É ruim porque pressiona a inflação. No Rio Grande do Sul, beneficia boa parte da economia, que trabalha com exportação.
Os sinais estão no ar
Os aplicativos de namoro revolucionaram a forma como as pessoas se conectam e buscam relacionamentos. No entanto, o modelo atual dessas plataformas está enfrentando uma crise significativa. O alerta é de Luís Quadros, CEO da Pertakls. Alguns apps, como o Tinder, caíram 80%. É outro sintoma do fastio, embora a solidão cresça.
Posse em Araricá
Prefeito eleito de Araricá Oseas Garcia (PL) e a esposa Maele Garcia (PL)
Fábio Winter/Divulgação/JC
A população de Araricá, município do Vale dos Sinos, vai presenciar uma cena rara nesta virada do ano. A posse do prefeito eleito Oseas Garcia (PL) será coordenada pela esposa, Maele Garcia (PL). Ela é vereadora, reeleita como a mais votada em outubro, e presidirá a Câmara Municipal. A primeira sessão do Legislativo será marcada justamente pela posse do novo prefeito.
Entregaram a rapadura
O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) oficializou, na segunda-feira, a entrega das chaves da sede da 11ª Superintendência Regional à prefeitura de Lajeado, no Vale do Taquari. Avaliado em R$ 18 milhões, o imóvel, localizado na avenida Benjamin Constant, no Centro da cidade, passa a ser incorporado ao patrimônio do município. É por serviços prestados, é isso?
Avis rara
Até agora, nenhum pré-candidato a presidente da República pintou na área, mas o furo é bem mais embaixo. O Brasil não precisa só de um presidente, precisa de um estadista para evitar que ele quebre. É mais difícil de achar do que agulha em palheiro.
Arroz vermelho
"Ficou comprovado o mais absoluto despreparo do governo federal ao tentar (de forma descabida) aplicar cerca de R$ 7 bilhões visando à importação de arroz nos meses de maio e junho, sob o fundamento de que faltaria o cereal (ou que este atingiria valores impraticáveis) aos brasileiros". Trecho da nota da Fedearroz.
Observação natalina
Da leitora Rosemari: "Sim, o Natal acabou em todo lugar. Se na Serra está assim, aqui em Porto Alegre está muito triste, tem que procurar uma casa com luzes piscantes e está difícil de encontrar."
Que fim levaram? I
A observação da leitora Rosemari é pertinente. Até o início dos anos 2000, Porto Alegre era um festival de luzinhas coloridas iluminando casas, prédios, inclusive públicos e praças. Fazíamos concurso de rua mais iluminada e bonita da cidade. Mesmo em cidades do Interior, era uma festa colorida em dezembro.
Que fim levaram? II
Tudo isso se foi mais ou menos de uma hora para outra. O que terá havido, nos brutalizamos, falta de tempo, ou o fator desencanto com os rumos de cada um? Pelo que se observa pelo comportamento individual das pessoas e em grupo, perdemos realmente um pouco de humanismo. Um pouco não, bastante.
Rumo às estrelas
Com a decolagem do dólar a níveis recordes, chega a repetida fala do presidente Lula (PT) de achar que é especulação. O câmbio não perdoa déficit fiscal. Não adianta ser contra a alta. É como ser contra a chuva.