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Fernando Albrecht

Fernando Albrecht

Publicada em 11 de Outubro de 2024 às 16:09

Presidente da Fiergs, Claudio Bier defende concessão de hidrovia gaúcha

Bier avalia que, com pedágio, hidrovia na Lagoa dos Patos funcionaria melhor, o que seria importante para as empresas

Bier avalia que, com pedágio, hidrovia na Lagoa dos Patos funcionaria melhor, o que seria importante para as empresas

TÂNIA MEINERZ/JC
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Fernando Albrecht
Transformar a Lagoa dos Patos em uma hidrovia mantida pela iniciativa privada é um dos projetos do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Claudio Bier, ora em fase de planejamento.
Transformar a Lagoa dos Patos em uma hidrovia mantida pela iniciativa privada é um dos projetos do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Claudio Bier, ora em fase de planejamento.
O empresário justificou a proposta de privatizar o serviço nessa via de transporte fluvial porque quem pegar esse pião na unha vai ter que dragar e manter o canal, melhorar a infraestrutura, sinalização, instalar iluminação noturna para que as embarcações que hoje têm que esperar o dia para ir até a Rio Grande sejam melhor atendidas. Claro que os recursos virão do pedágio dos barcos.
Mas o princípio é o mesmo de uma rodovia concedida, melhor pagar pedágio e ter um bom serviço, do que não pagar e trafegar em uma estrada esburacada.
Outra iniciativa que está nos planos de Bier – ele explicou a intenção durante entrevista ao Jornal do Comércio, cuja íntegra será publicada na próxima semana –, na qual ele coloca todo o entusiasmo, é estimular o ensino profissionalizante, que tem o Senai como artífice.
Ele vai a Brasília, discutir com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) a possibilidade de, ao invés de mobilizar recursos na construção de novas escolas que levariam até três anos entre licitação e entrega, aplicar a verba no aluguel de escolas existentes desocupadas ou com poucos alunos. O dinheiro já disponível para o Senai também seria utilizado para pagar bolsas e estimular os alunos, o que incluiria custos como alimentação, tudo para garantir a formação de talentos através do ensino profissionalizante.

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