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Fernando Albrecht

Fernando Albrecht

Publicada em 10 de Outubro de 2024 às 19:23

A lida no campo

Douglas Fischer/Divulgação/jc
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Fernando Albrecht
Em mais uma bela foto de Douglas Fischer, o trabalho dos peões na lida do campo é sempre acompanhada pelo cavalo, o seu fiel companheiro, um animal nobre de quem se exige muito. Ao longo da história da humanidade o cavalo tem sido fundamental na guerra e na paz. Mas raras vezes ele é reconhecido. Cavalo não ganha medalha.
Em mais uma bela foto de Douglas Fischer, o trabalho dos peões na lida do campo é sempre acompanhada pelo cavalo, o seu fiel companheiro, um animal nobre de quem se exige muito. Ao longo da história da humanidade o cavalo tem sido fundamental na guerra e na paz. Mas raras vezes ele é reconhecido. Cavalo não ganha medalha.
 

Buracos sem dono...

Político administrando estatais sempre termina em desastre. O Postalis, fundo de pensão dos Correios, está com um rombo de R$ 15 bilhões, e os funcionários e aposentados terão que tirar R$ 15 bilhões da guaiaca para tapar o buraco que não foi escavado por eles, mas que são obrigados.

...e buracos com dono

A oposição se mexe para criar uma CPI, mas estas comissões costumam dar em nada ou ter pouco resultado prático. Aliás, um denunciado no STF por corrupção no Postalis é o senador Renan Calheiros (MDB), assim-assim como o governo. Essas mancadas "sem querer querendo" só diminuiriam se os responsáveis assinassem como avalistas pessoa física.

A democracia e suas variáveis

Ex-ministro de Estado, ex-senador, mas, sobretudo, um brilhante escritor, Roberto Campos era odiado pela esquerda porque matava a cobra e mostrava o pau, no sentido que sua lógica era - e ainda é - impecável. Com um feroz senso crítico, suas frases e definições são irretocáveis. Uma delas diz respeito à democracia, que para ele "é o alargamento de opções e, entre elas, se inclui a de não acreditar na ternura do Estado". Não passa dia sem que isso seja demonstrado. Os recursos prometidos para recuperar o Rio Grande do Sul que não chegaram ou chegaram só em parte são prova disso.

Fuga de talentos I

Do leitor Ruy Walberto Simon: "Os melhores alunos são sempre caçados por quem tem olho vivo, tal como os olheiros do futebol. Ademais, os bons, com raras exceções, vão para o exterior fazer especialização e quase sempre ficam por lá! E esses países nem pagam royalties, acham que fica tudo por elas, já que "forneceram" a especialização.

Fuga de talentos II

O que o leitor Ruy Simon falou é uma verdade atroz. No sentido inverso, quando deixou de ser colônia inglesa, a Índia enviou seus talentos para as universidades inglesas. Uma vez formados e disputados, os trouxe de volta pagando os salários oferecidos pelo mercado britânico. E nós aqui fazendo força para sermos jogadores de várzea e pagos como tal.

Voto xadrez

Guilherme Boulos (Psol) foi o mais votado nos presídios e unidades socioeducativas no 1º turno das eleições municipais (mais de 50%) de São Paulo. Pablo Marçal (PRTB) foi o segundo (22,92% dos votos).

Adeus mundo cruel

Muito em breve vou me despedir desta vida. E também do meu patrão, praticamente meu dono. O sirvo desde que me conheço. Juntos, comemos o pão que o diabo amassou. Fizesse frio ou calor, lá estava eu sempre pronto para servi-lo. Quando eu ficava doente, ele me levava para fazer tratamento, então´, disso não posso me queixar. Ele sempre cuidou da minha saúde, sejamos justos.
Mas tudo mudou. Nos últimos tempos adoeci de vez, então chegou a um ponto que não consegui mais esconder meu drama. O fim estava próximo, no fim das contas - e bota fim nisso. Não fará tanta falta assim, me consolei, afinal a vida continuará depois que eu deixar este vale de lágrimas.
Nestes poucos dias que me restam até o fim, quero apenas que me deixem em paz. Não quero mais que me apliquem injeções dolorosas, até porque deixei de sentir dor há um bom tempo. Parto sem dor, hahaha, que grande trocadilho sem graça como são todos. Nada de choradeira, meus irmãos, dos quais também me despeço. Somos uma família grande, tenho muitos e sempre fomos muito unidos. Peço aos manos que não me acompanhem até a última morada
Tive uma vida razoável, no fim das contas. E sempre trabalhei duro. Se há algo que posso me queixar é que nunca tive visibilidade, ao contrário do meu patrão. Eu nasci para ser humilde, praticamente invisível, mas sempre prestei bom serviço. Um dos meus orgulhos é que raramente faltei ao serviço, salvo as poucas vezes que fiquei adoentado.
Mas assim é a vida neste vale de lágrimas. Os especialistas que me tratam me chamam de paciente número 27. Na realidade, chegamos a um acordo: me submeterei à eutanásia. Melhor assim.
Agradeço o desvelo dos doutores Caio e Gabriela Selaimen, que tudo fizeram para tentar me salvar e amenizar meu sofrimento.
Meu nome? Sou o Segundo Molar do jornalista Fernando Albrecht. Mais conhecido como o dente 27.

Caxias desce a Serra

A Intral, uma das maiores e mais antiga fabricantes brasileiras de soluções para tecnologias de iluminação com sede em Caxias do Sul, transferiu sua área de P&D e Inovação para a TecnoUCS, juntando-se a outras 14 empresas da região.

Tudo tão estranho...

O sistema eleitoral brasileiro contempla a democracia representativa, mas um vereador se eleger com 4 mil votos em uma cidade com mais de 1,3 milhão de habitantes como Porto Alegre não deixa de ser estranho.

Dois pesos, duas medidas

O médico Bento Serraglio, de Passo Fundo, questiona o volume de dinheiro que se gasta em uma eleição. De fato, temos dois fundos: o partidário e o eleitoral, ambos poços sem fundo. E pergunta: "um médico, atendendo a um paciente pelo SUS, recebe R$ 34,00 por uma consulta. Isso é sensato?"

Peso-pena

Leitor reclama da diminuição do peso de vários produtos, enquanto o custo não é proporcional. "Sei que existe uma lei que recomenda avisar para o procedimento. Lembra quando uma barra de chocolate pesava 200g e hoje no máximo 82g?. Razão tem ele. A página já abordou essa forma de encolher as crianças, mas fica por isso mesmo, porque o consumidor brasileiro não reclama dessas burlas.

A importância da mesada

Para 89% dos pais, a mesada contribui para a consciência sobre dinheiro, mas só 56% colocam o pagamento em prática, segundo a Serasa. A Região Sul registrou o maior percentual de pais do País que acreditam que é importante que as crianças e adolescentes aprendam sobre finanças (82,2%).
 

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