Para quem acha que a Expointer é um retrato deprimente do pós-enchente que inundou o Parque de Exposições Assis Brasil, basta dar uma olhada nesta foto, feita da BR-116. O colorido serve de alento, principalmente ao setor primário, fortemente impactado com a devastação das águas em maio. Pujante e tradicional, o setor responde com agilidade aos desafios do mercado. E do clima. Mas...
... nem tudo são rosas
Leitor conta que teve uma queda de pressão na Expointer e foi levado a um ambulatório. Um enfermeiro que veio de moto levou 20 minutos para chegar a ele. A poeira é outra constante, os estacionamentos para os prioritários obrigam idosos, gestantes e cia a caminhar 750 metros. No geral falta sinalização. Por fim, mas sem ser o final, os bombeiros teriam dificuldade em chegar em caso de incêndio.
O metano nosso de cada dia I
A energia da moda é o biometano, o uso de restos orgânicos para obter o gás metano. Não é novidade. Com os choques de petróleo dos anos 1970, a moda era o biodigestor, com o mesmo princípio, algo em uso há centenas de anos em países europeus e asiáticos. Basicamente, os dejetos caseiros eram canalizados para um depósito e ali ficavam até se decompor.
O metano nosso de cada dia II
Depois de cerca de seis meses, o resíduo já sem cheiro era usado como adubo, e o gás metano gerado servia para atividades domésticas como fogão e estufa. Porto Alegre teve um exemplo do metano quando o hoje bairro Humaitá era lixão. Depois de alguns anos, os locais enfiavam um cano no solo compactado e fritavam ovos ou esquentavam café botando fogo na ponta.
Tô nem aí
Nicolás Maduro pinta e borda, mantém 120 menores presos e a oposição foi proibida de participar das eleições a governador em 2025. Ele e o tiranete terceiro-mundista nicaraguense Daniel Ortega não estão nem aí. Há pouca chance de serem desalojados da cadeira que construíram. Lembra os anos 1950, quando Stálin foi avisado que as dezenas de milhões de mortos pelo regime havia gerado reclamações até do Papa. O czar soviético deu de ombros. "Quantas divisões têm o Papa?"
Os reconstruídos
Fabio Pilger/Divulgação/JC
Paulo Ricardo Borges Fernandes, de 74 anos, residente no bairro Rio Branco, em Canoas, mantém há 10 anos um armazém variado em seu apartamento, no andar térreo do edifício, onde atende pessoalmente os mais de 2,5 mil moradores do condomínio. "Fui atingido pela enchente, tive prejuízos, mas não vai ser agora que vou desistir ou desanimar. Bola pra frente, a vida segue!", explica com sorriso largo.
A fatia da esquerda
A pesquisa Quaest para prefeito encomendada pela RBS mostra que Maria do Rosário (PT) tem a maior rejeição de todos (48%) e intenção de voto de 31% dos pesquisados. Este percentual corresponde mais ou menos ao universo petista e de partidos de esquerda em Porto Alegre. Em princípio é teto, e não piso, mas treino é treino, jogo é jogo, e ele só vai ser jogado no 2º turno.
Maldição rodoviária
Quando se olha para o passado rodoviário do Rio Grande do Sul, é impossível não ficar desolado. Agora, o Exército anunciou que vai abandonar as obras de recuperação da BR-116 Sul. A manutenção e duplicação da BR-290 anda em velocidade de lesma com artrite. Era um brinco quando foi inaugurada em 1970/71, há mais de meio século, portanto.
Eletricidade e economia
Para viajar pela Rota Romântica do Rio Grande do Sul, cerca de 180 quilômetros, Tatiana Fischer, CMO da Descarbonize Soluções, fez o custo médio entre carros a gasolina e elétricos. No primeiro, a viagem exige R$ 164,00 (26 litros de combustível), enquanto no elétrico o custo é R$ 64,85. Mas neste mercado surgiram imprevistos. Por exemplo, há resistência em comprar seminovos elétricos porque não se sabe o estado das baterias.
Lixo vai para onde?
Nas instruções para separar lixo orgânico do reciclável, consta que embalagens metalizadas de alimento vão para o lixo comum. Embalagens tetrapack ora vão para o reciclável ora para o orgânico. Isopor limpo é reciclável e isopor sujo com comida vai para onde? São algumas dúvidas de quem quer fazer tudo certo.