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Começo de Conversa
Fernando Albrecht

Fernando Albrecht

Publicada em 30 de Junho de 2024 às 19:37

Trensurb e a volta do público

Imagem mostra o cenário enfrentando no início do processo de limpeza, há duas semanas

Imagem mostra o cenário enfrentando no início do processo de limpeza, há duas semanas

TÂNIA MEINERZ/JC
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A informação de que as estações da Trensurb em Porto Alegre só voltam a operar no fim de novembro / início de dezembro espanta. Mas sabia-se que iria demorar, considerando o tamanho da inundação. A imagem mostra o cenário enfrentando no início do processo de limpeza, há duas semanas. E tem muito a ser feito ainda. Enquanto isso, a falta do trem prejudica a população que precisa se deslocar e afeta o comércio, especialmente do Centro Histórico, que sofre com o menor movimento.
A informação de que as estações da Trensurb em Porto Alegre só voltam a operar no fim de novembro / início de dezembro espanta. Mas sabia-se que iria demorar, considerando o tamanho da inundação. A imagem mostra o cenário enfrentando no início do processo de limpeza, há duas semanas. E tem muito a ser feito ainda. Enquanto isso, a falta do trem prejudica a população que precisa se deslocar e afeta o comércio, especialmente do Centro Histórico, que sofre com o menor movimento.
 

Um candidato vacilante

Interessante observar a torcida e a opinião do telespectador brasileiro sobre o debate entre o ex-presidente Donald Trump e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, promovido pela CNN Internacional. Mais do que o conteúdo, o fator decisivo foi a forma. É unanimidade que o boi eleitoral de Biden se foi campo afora, com laço e tudo. Vacilo em um debate é convite à derrota. Para os norte-americanos, é uma escolha de Sofia escolher em quem votar.

Coisas da juventude

Quando o Guaíba ainda fazia usucapião do Centro Histórico de Porto Alegre, uma equipe da televisão portuguesa RTP entrevistou o português Ângelo Bessa, da Padaria Copacabana do Mercado Público.
Perguntaram se ele pretendia se mudar de bairro. Resposta:
- Claro que não! Só tenho 80 anos...

Vagas da enchente

Quando se pergunta como estão as coisas para concessionários do Mercado Público e donos de operações do Centro Histórico, talvez a maior parte diz que os negócios estão como antes da enchente ou quase. Deve ter contribuído para o bom retorno o fato de muitas operações vizinhas estarem fechadas, com desistência dos proprietários.

Fim da história

Carros que estiveram submersos durante a enchente podem ser divididos em dois grupos. Os antigos, antes da eletrônica tomar conta, e os com essa parafernália. Neste último caso, adeus tia Chica. Para substituir, custa uma babilônia.

Posse no BRDE

O ex-governador Ranolfo Vieira Júnior assume hoje, às 11h, em cerimônia no Palácio Piratini o cargo de diretor-presidente do BRDE. A substituição obedece a um rodízio entre representantes dos três estados do Sul acionistas do banco (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná).

Elefante branco

Leitor estranha que o prédio do antigo INSS no Centro Histórico invadido pelo MTST não tenha sido colocado à venda pela União. Até foi, mas não houve interessados. Com disposição complicada, tem poucos banheiros. E quem iria topar apropriá-lo para fins de moradia?

Pimenta e colírio

Crítico da liberação da maconha para uso pessoal, pelo STF, o presidente Lula disse que o Supremo Tribunal Federal "não pode se meter em tudo". Aí é que está, ele de fato se mete em tudo. O porém de sempre é que o presidente não pode se queixar da Corte suprema, porque saiu beneficiado por ela várias vezes. A Lava Jato que o diga.

Chuva de queixas

O presidente Lula se queixa da imprensa, do Banco Central e do mercado. O vice-presidente Geraldo Alckmin se queixa da Câmara dos Deputados. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se queixa dos fazendeiros. Parece até que queixinha faz parte do plano de governo. Como se diz por aí, quem está na chuva é para se molhar.

Fazenda Saudita

Um fundo saudita teria comprado extensas áreas para o cultivo de grãos, soja e milho especialmente no Centro-Oeste, Maranhão e Piauí. O modus operandi para driblar a legislação sobre compra de terras por estrangeiros seria associação com empresas agrícolas brasileiras.

Quo vadis?

Para onde vais? A pergunta em latim remete a um debate promovido pelo Estadão com o tema. A indústria brasileira vem perdendo produtividade há anos, num cenário de elevada carga tributária, altos custos de produção, depreciação de maquinário e baixo investimento em inovação. Uma coisa é certa: a China não vai, vem.

Os piores criminosos

De todos ilícitos ocorridos durante a enchente, o mais imperdoável é furtar doações aos flagelados em benefício próprio. No mesmo plano de vender produtos e alimentos que ficaram submersos como se sadios fossem. A estes degenerados, todo o rigor da lei, mais 50%.

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