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Começo de Conversa
Fernando Albrecht

Fernando Albrecht

Publicada em 03 de Junho de 2024 às 19:44

Respirando por aparelhos

Fernando Albrecht/Especial/JC
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Fernando Albrecht
Choca ver o estado do Mercado Público e dos decks, outrora cheios de alegria e cervejadas às sextas e sábados. A Rua da Praia começa a voltar ao normal, mas não chegará a ser como antes. Pouca gente em todo Centro Histórico, ônibus que saem na Salgado Filho; Rua da Praia com carros estacionados dos dois lados, camelôs em fila na subida da Borges de Medeiros vendendo quase nada, lojas abertas e quase vazias e sobretudo um silêncio ensurdecedor que preencheu a algaravia dos camelôs.
Choca ver o estado do Mercado Público e dos decks, outrora cheios de alegria e cervejadas às sextas e sábados. A Rua da Praia começa a voltar ao normal, mas não chegará a ser como antes. Pouca gente em todo Centro Histórico, ônibus que saem na Salgado Filho; Rua da Praia com carros estacionados dos dois lados, camelôs em fila na subida da Borges de Medeiros vendendo quase nada, lojas abertas e quase vazias e sobretudo um silêncio ensurdecedor que preencheu a algaravia dos camelôs.
 

A frustração da régua

Entre tantas frustrações do porto-alegrense está a teimosia do Guaíba em subir de nível depois de descer. Quando já parecia que o pior tinha passado, lá veio o repique, e o lago aprontar e subir, mesmo sem chuva. Aí já é maldade.

Se...

...Donald Trump vencer as eleições presidenciais vai ser bom para os Estados Unidos e ruim para o mundo. Vai deixar no pincel a Ucrânia, a Europa, a Otan, Israel e deixar caminho livre para a China dominar ainda mais o que já domina. E Biden está no modo não operacional.

Células em extinção

O uso do Pix é cada vez maior a tal ponto que hoje se paga até dois ou três pilas com ele ou cartão de débito. É comum tentar pagar com dinheiro vivo e o caixa dizer que não tem troco. Não há quem não use, portanto, cabe sim a discussão sobre o futuro do dinheiro.

Preocupação empresarial

Empresários gaúchos e de outros estados alarmam-se com a possibilidade do Aeroporto Salgado Filho voltar a funcionar só no final do ano, porque precisam dele para seus negócios, seja para receber insumos quanto embarcar cargas. Um deles falou "sem o aeroporto o Estado quebra". Só que...

...não é tão fácil

Aeroporto não é só pista. Têm os sistemas de pouso por instrumentos (ILS I e II), que talvez terão que ser substituídos e então calibrados com uso de aviões com equipamento específico, assim como as luzes de aproximação que indicam a rampa (ângulo para pousar no lugar certo da pista).

Um futuro nebuloso

Quando tudo passar, restará a incômoda visão das placas "vende-se" e "aluga-se". O comércio formal, que já sentia o baque da concorrência dos camelôs e ambulantes que não ambulam, terá novo revés com a perda de público, aliado a problemas já existentes como o horário limitado. Salvo eventos específicos, ir para o Centro Histórico depois das 20h já não podia contar com ônibus e lotações. Por conseguinte, aumento da insegurança. Imagina pós-enchente. Contar com o Cais Mauá? Conta outra.

Azedou o refrigerante

Vai custar uma dinheirama recuperar a fábrica da Coca-Cola às margens da Freeway. Esqueçam dezenas de milhões e pensem em várias centenas. Só a estação de tratamento de água custa R$ 300 milhões.

Breve aqui

É chover no molhado dizer que o setor que vai puxar o PIB gaúcho será a construção civil. Outro vai bombar também, o de desmanches e aproveitamento de peças dos carros passíveis de reaproveitamento.

Estado azarado

Não só só pelas enchentes e estiagens que o Rio Grande do Sul é azarado, digamos assim. Dia 15 faz um ano que um ciclone extratropical nos atingiu e em 2010 foi um tornado que abriu uma clareira na Região Metropolitana, outro em 2016. Fora os soluços de chuva fortíssima em pouco tempo.
 

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