Além de músico reconhecido e ator em diversos espetáculos de teatro, filmes e performances de rua, Zé da Terreira, que morreu aos 78 anos nesta terça-feira (7), em Porto Alegre, era um personagem da cidade.
Por onde quer que andasse, era sempre reconhecido por alguém, muito saudado como pessoa querida que era. E benquisto não apenas pela classe artística, mas também por pessoas comuns – garçons em bares, motoristas e cobradores de ônibus, gente que circula pela cidade.
Figura presente na cena cultural da cidade – ia a sessões de filmes, shows, concertos, apresentações de rua –, era marcante também pelo estilo, usava barba e não abria mão do chapéu. Também era visto com frequência no Centro Histórico e no Bom Fim, onde frequentava alguns restaurantes vegetarianos. E batia ponto no Parque da Redenção, especialmente aos domingos no Brique.