Lei das apostas pode render até R$ 12 bilhões ao País

Valor arrecadado será investido em educação, esporte e outras áreas

Por Agências

Governo federal vai arrecadar 12% das empresas bets
A Câmara dos Deputados concluiu, na madrugada da sexta-feira, o Projeto de Lei 3626/23 que regulamenta apostas esportivas on-line de quota fixa, quando o apostador sabe previamente a taxa de retorno no momento da aposta, conhecidas como bets - termo em inglês para denominar os jogos de azar. Foram 292 votos favoráveis, 114 contrários e uma abstenção. A proposta agora vai à sanção do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

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Empresas de apostas terão que ter um sócio brasileiro

As apostas serão exploradas por empresas autorizadas pelo Ministério da Fazenda, que tenham sede e administração no território nacional. Elas deverão comprovar experiência em jogos e outros requisitos técnicos estabelecidos pelo Executivo.
Além disso, as empresas deverão ter no quadro de sócios um brasileiro detentor de, pelo menos, 20% do capital social. O acionista controlador não poderá atuar de forma direta ou indireta em organização esportiva profissional, não poderá ser dirigente ou vinculado a instituições financeiras que processem as apostas.
As empresas interessadas deverão desembolsar até R$ 30 milhões pelo direito de exploração de até três marcas comerciais por até cinco anos. O projeto obriga as empresas a adotar práticas de atendimento aos jogadores, combate à lavagem de dinheiro, incentivo ao jogo responsável e prevenção de fraudes e manipulação de apostas.
Já as ações de comunicação e publicidade da loteria de apostas, veiculadas pelos agentes operadores, deverão incluir avisos de desestímulo ao jogo e advertência sobre seus malefícios, além de observarem a restrição de horários e canais de veiculação.