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Jornal da Lei

Tribunal de Justiça

- Publicada em 11 de Abril de 2023 às 15:25

TJRS projeta concluir a digitalização de processos até o final do ano

Transformação dos documentos para o formato eletrônico integra as medidas de modernização do TJ

Transformação dos documentos para o formato eletrônico integra as medidas de modernização do TJ


MARCELO G. RIBEIRO/ARQUIVO/JC
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) já tem 95% do acervo no formato digital. Até o dia 7 deste mês, 2.108.941 documentos já haviam sido digitalizados, restando 189.122 em fase final. Segundo a desembargadora Liselena Schifino Robles Ribeiro, presidente do Conselho de Administração, Planejamento e Gestão do TJRS, a ideia é que, até o final do ano, o Rio Grande do Sul não tenha mais processos físicos em tramitação. Os dados foram apresentados na manhã desta terça-feira (11) por ocasião do lançamento do 3° Prêmio Themis de Jornalismo. A atividade, que faz parte da programação dos 150 anos do Judiciário gaúcho, contou com a realização de painel e debate, com a presença de representantes do TJ e jornalistas. Liselena, que liderou o projeto de digitalização do órgão no Estado, destacou a importância da modernização dos processos, medida que possibilita, entre outras coisas, o trabalho à distância. Ela citou o caso de uma sessão por videoconferência marcada para esta quarta-feira (12), que recebeu 14 inscrições de sustentação oral, todas de fora de Porto Alegre. “A facilidade que a gente tem e a oportunidade para os advogados, muitos de fora do Estado, a ter acesso a todo o processo virtual e fazer a sustentação à distância, com economia de tempo e dinheiro”, exemplificou. A desembargadora mediou o painel “Olhar do Judiciário: do manuscrito à inteligência artificial, 150 anos de protagonismo”, que teve a participação do assessor da Presidência do TJRS em Inovação e Tecnologia, Alsones Balestrin. O especialista falou sobre os avanços tecnológicos e o impacto em diferentes esferas da sociedade. “Estamos na ‘antessala’ da 5ª Revolução Industrial. A máquina ainda não substitui o homem. A Inteligência Artificial não substituirá os magistrados, mas vai contribuir e muito com as atividades em geral e com as diversas instituições”, afirmou. De acordo com Balestrin, o TJRS desponta em algumas áreas de maneira exemplar em meio à revolução tecnológica. “Na administração pública, vemos uma tremenda transformação. Se não surfarmos essa onda digital, nossas instituições se tornarão obsoletas”, alertou, lembrando casos como da Enciclopédia Britânica, Kodak e Xerox, grandes empresas que perderam o espaço com as novas tecnologias. Os fortes investimentos feitos pelo Judiciário brasileiro na transformação digital possibilitam ao órgão se tornar cada vez mais ágil, inclusivo e produtivo, acrescentou.O encontro encerrou com o painel “Todos pela Sociedade: o olhar do Jornalismo e do Judiciário sobre a mesma história”, mediado pelo desembargador Antonio Vinicius Amaro da Silveira, 2º Vice-Presidente e Presidente do Conselho de Comunicação Social do TJRS e com a participação dos jornalistas Débora Ertel e Eduardo Matos. Premiados em edições anteriores do Prêmio Themis de Jornalismo, Débora e Matos compartilharam suas experiências no trabalho jornalístico e na cobertura de temas ligados ao Judiciário.
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) já tem 95% do acervo no formato digital. Até o dia 7 deste mês, 2.108.941 documentos já haviam sido digitalizados, restando 189.122 em fase final. Segundo a desembargadora Liselena Schifino Robles Ribeiro, presidente do Conselho de Administração, Planejamento e Gestão do TJRS, a ideia é que, até o final do ano, o Rio Grande do Sul não tenha mais processos físicos em tramitação.

Os dados foram apresentados na manhã desta terça-feira (11) por ocasião do lançamento do 3° Prêmio Themis de Jornalismo. A atividade, que faz parte da programação dos 150 anos do Judiciário gaúcho, contou com a realização de painel e debate, com a presença de representantes do TJ e jornalistas.

Liselena, que liderou o projeto de digitalização do órgão no Estado, destacou a importância da modernização dos processos, medida que possibilita, entre outras coisas, o trabalho à distância. Ela citou o caso de uma sessão por videoconferência marcada para esta quarta-feira (12), que recebeu 14 inscrições de sustentação oral, todas de fora de Porto Alegre. “A facilidade que a gente tem e a oportunidade para os advogados, muitos de fora do Estado, a ter acesso a todo o processo virtual e fazer a sustentação à distância, com economia de tempo e dinheiro”, exemplificou.

A desembargadora mediou o painel “Olhar do Judiciário: do manuscrito à inteligência artificial, 150 anos de protagonismo”, que teve a participação do assessor da Presidência do TJRS em Inovação e Tecnologia, Alsones Balestrin. O especialista falou sobre os avanços tecnológicos e o impacto em diferentes esferas da sociedade. “Estamos na ‘antessala’ da 5ª Revolução Industrial. A máquina ainda não substitui o homem. A Inteligência Artificial não substituirá os magistrados, mas vai contribuir e muito com as atividades em geral e com as diversas instituições”, afirmou.

De acordo com Balestrin, o TJRS desponta em algumas áreas de maneira exemplar em meio à revolução tecnológica. “Na administração pública, vemos uma tremenda transformação. Se não surfarmos essa onda digital, nossas instituições se tornarão obsoletas”, alertou, lembrando casos como da Enciclopédia Britânica, Kodak e Xerox, grandes empresas que perderam o espaço com as novas tecnologias. Os fortes investimentos feitos pelo Judiciário brasileiro na transformação digital possibilitam ao órgão se tornar cada vez mais ágil, inclusivo e produtivo, acrescentou.

O encontro encerrou com o painel “Todos pela Sociedade: o olhar do Jornalismo e do Judiciário sobre a mesma história”, mediado pelo desembargador Antonio Vinicius Amaro da Silveira, 2º Vice-Presidente e Presidente do Conselho de Comunicação Social do TJRS e com a participação dos jornalistas Débora Ertel e Eduardo Matos. Premiados em edições anteriores do Prêmio Themis de Jornalismo, Débora e Matos compartilharam suas experiências no trabalho jornalístico e na cobertura de temas ligados ao Judiciário.