A paixão pelo chocolate é permanente, mas é na Páscoa que o mercado atinge seu auge — e com ele, a concorrência. Para pequenos negócios que produzem chocolates artesanais, como a Silvia Chocolates Artesanais, de São Lourenço do Sul (RS), a data representa uma grande oportunidade para se destacar. Neste cenário, a padronização de produtos se torna um diferencial competitivo, e ferramentas como o código de barras padrão GS1 são aliadas fundamentais na profissionalização e expansão dos negócios.
“Desde que começamos a usar os códigos de barras, tudo ficou mais fácil. As pessoas gostam de receber uma mercadoria codificada porque é muito mais simples: passam o leitor e já sabem exatamente o que é. Muito bom mesmo”, afirma a fundadora Silvia Schneid Tejada, artista plástica que começou a produzir chocolates como presente de Páscoa para a família, o que transformou o hobby em negócio.
Fundada no ano 2000, a Silvia Chocolates Artesanais deu um salto de crescimento em 2006 ao adotar o padrão GS1 para identificação dos produtos. Na época, surgiu a chance de comercializar com o varejo local, que já operava com sistemas automatizados e exigia o código de barras. O resultado foi imediato. As vendas dobraram após a implementação. Atualmente, a empresa produz mais de 100 itens cadastrados com o padrão GTIN-13 (numeração que acompanha o código de barras) e adota as soluções da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, como o Cadastro Nacional de Produtos (CNP), ferramenta que apoia o controle e a gestão dos itens.
“A trajetória da Silvia Chocolates Artesanais comprova como soluções simples como a adoção de padrões globais de identificação transformam a realidade de pequenos produtores, tornando-os mais competitivos e preparados para atender as demandas de datas especiais”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, João Carlos de Oliveira.
Além de buscar inovação constante no portfólio, a empresa está em processo de reestruturação após enfrentar dificuldades causadas pela enchente que atingiu o Rio Grande do Sul no ano passado. “Atualizamos a produção e criamos novos produtos. Pretendo avançar bastante na padronização para melhorar ainda mais o que entregamos ao mercado”, conta Silvia, que aposta em melhorias para manter a qualidade e ampliar sua presença nos pontos de venda.
Vantagens da adoção de código de barras por micros e pequenas empresas
- Acesso ao varejo formal: grandes redes exigem produtos identificados com código de barras no padrão GS1.
- Agilidade no processo de venda: leitura rápida e precisa no caixa, com menos erros e maior eficiência.
- Profissionalização do negócio: aumenta a credibilidade da marca junto a parceiros e consumidores.
Controle de estoque e gestão: facilita o acompanhamento dos produtos disponíveis e o planejamento da produção.
- Cadastramento em marketplaces e sistemas de gestão: o padrão GS1 é exigido em plataformas digitais de venda.
- Crescimento sustentável: a padronização abre portas para expansão, novos canais e mercados
Vantagens do Cadastro Nacional de Produtos (CNP)
- Padronização das informações: todos os produtos são cadastrados com dados consistentes e organizados.
- Maior visibilidade no mercado: produtos cadastrados no CNP podem ser acessados por varejistas, distribuidores e marketplaces.
- Agilidade na entrada em novos canais de venda: facilita o processo de inserção em redes varejistas e plataformas digitais.
- Integração com o código de barras: o CNP centraliza e relaciona o código ao produto para garantir rastreabilidade e autenticidade.
- Facilidade na gestão de portfólio: controle eficiente sobre as informações de todos os produtos comercializados.
- Acesso a relatórios e inteligência de mercado: o CNP ajuda a tomada de decisão com dados atualizados.
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