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Publicada em 01 de Abril de 2025 às 00:55

Embraer fecha acordo e vende jatos ao Japão

All Nippon Aiways, companhia aérea japonesa, adquiriu15 modelos E-190 e outras cinco aeronaves

All Nippon Aiways, companhia aérea japonesa, adquiriu15 modelos E-190 e outras cinco aeronaves

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Agências
A Embraer e empresas japonesas do setor aéreo ampliaram parcerias durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva àquele país. Foi concretizada a venda de 20 jatos, negócio que renderá cerca de R$ 10 bilhões à companhia brasileira, e avançaram também tratativas para o uso de um combustível à base de etanol para aeronaves, o que poderá beneficiar o agronegócio brasileiro e, em especial, a indústria sucro-energética do País.
A Embraer e empresas japonesas do setor aéreo ampliaram parcerias durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva àquele país. Foi concretizada a venda de 20 jatos, negócio que renderá cerca de R$ 10 bilhões à companhia brasileira, e avançaram também tratativas para o uso de um combustível à base de etanol para aeronaves, o que poderá beneficiar o agronegócio brasileiro e, em especial, a indústria sucro-energética do País.
Progrediu também para a negociação para a construção do chamado "carro do futuro" - o eVTOL, uma aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL) desenvolvida pela Embraer em parceria com empresas estrangeiras.
Na viagem que fez ao Japão, a comitiva brasileira anunciou, na semana passada, a compra, pela All Nippon Aiways (ANA), de 15 aeronaves E-190. A principal empresa aérea japonesa informou que pretende adquirir, ainda, outras cinco aeronaves - contratos que renderão, à Embraer, cerca de R$ 10 bilhões.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho disse que a parceria com os japoneses servirá como uma espécie de chancela para que novas vendas sejam feitas a outros países, ampliando ainda mais o horizonte de negócios da Embraer.
"E com a venda dos aviões para os mercados internacionais, precisaremos preparar mão de obra brasileira, estruturando nosso grande plano de preparar nossos jovens para esse novo mercado de trabalho que se desenha no Brasil, que é o da aviação", disse o ministro ao informar que, para tanto, o Brasil já desenvolve programas de qualificação e capacitação para esse mercado de trabalho.
"Isso vai gerar emprego e renda. Vai movimentar a economia", acrescentou ao informar que todas empresas japonesas com quem conversou garantiram que colocarão a Embraer como prioridade para seus negócios.
Avançaram também as negociações visando à adoção, pelo setor de aviação japonês, do Combustível Sustentável de Aviação (SAF), uma alternativa ao combustível aeronáutico de origem fóssil. De acordo com o governo brasileiro, esse combustível pode ser obtido a partir de diversas fontes. Entre elas, o etanol produzido a partir da cana-de-açúcar.
"O SAF é um combustível que é constituído de etanol. Portanto, é significativo para a indústria do agronegócio brasileiro. Além disso, estamos trabalhando ao lado de todos os ministros do Japão, inclusive o primeiro-ministro, para que 10% do combustível aqui no Japão seja feito de etanol", informou o ministro Silvio Costa Filho.
Esse combustível pode ser obtido também a partir de resíduos da agricultura, óleo de cozinha usado, gorduras e milho, entre outros, puros ou misturados, conforme especificações técnicas de segurança. Segundo o Planalto, o Brasil tem "ampla expertise no tema".
"Além de a gente potencializar o combustível da aviação aérea aqui no Japão, estimularemos a indústria Sucroenergética do Brasil, que dialoga com a sustentabilidade, por meio desse combustível do futuro que o Brasil tem apresentado ao mundo", acrescentou o ministro.
Também integrando a comitiva brasileira, o presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, disse que os japoneses estão também interessados no desenvolvimento da aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL), um veículo 100% elétrico que é conhecido como "carro voador". "Nosso plano é o de que ele entre em operação até o final de 2027. É o veículo do futuro, de inovação disruptiva, ideal para países (e cidades) com trânsito intenso, como as do Japão, São Paulo, Los Angeles ou Nova York", disse Gomes Neto.
 

Petrobras contrata Azul para assegurar operações na Amazônia que eram feitas pela Voepass

A Petrobras assinou um contrato com a Azul Linhas Aéreas, de forma emergencial, para assegurar a continuidade das operações da Unidade da Amazônia, em virtude da suspensão cautelar do Certificado de Operador Aéreo (COA) da Voepass/Map, após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinar a interrupção dos voos operados pela empresa.
Segundo a Petrobras, a escolha pela Azul se deu porque a empresa aérea já possuía avaliação prévia da área de Logística e é "qualificada" no Programa de Excelência Operacional para Transporte Aéreo e Marítimo (Peotram) da Petrobras.
"A Petrobras reafirma seu compromisso em realizar todas as diligências necessárias para garantir a segurança e a integridade das atividades aéreas", informou a estatal em nota ao Broadcast.
A Anac anunciou no último dia 11 a suspensão imediata, em caráter cautelar, das operações da Voepass. A empresa, que é formada pela Passaredo Transportes Aéreos e pela Map Linhas Aéreas, vinha atuando com uma frota de seis aeronaves com voos para 17 destinos.
A suspensão vigorará até que se comprove a correção de não conformidades relacionadas aos sistemas de gestão da empresa previstos em regulamentos, segundo a Anac, que constatou a "violação das condicionantes" estabelecidas para que a operação prosseguisse dentro dos padrões de segurança adequados.
A Voepass está sob fiscalização da Anac desde que um avião da companhia caiu sobre um condomínio residencial em Vinhedo, no interior paulista, em agosto do ano passado.
 

Unidade de soluções logísticas da Gol completa 24 anos e conquista marco histórico no País

A GOLLOG, unidade de soluções logísticas da GOL Linhas Aéreas, completa hoje 24 anos de uma trajetória marcada por confiança, superação e inúmeras conquistas. Só em 2024 foram feitos 2,9 milhões de envios (via aérea e terrestre), o equivalente a R$ 63 bilhões em valor de mercadorias.
Além de consolidar a unidade no topo do mercado de transporte aéreo de cargas, os números também refletem o empenho e a dedicação do time. Segundo Rafael Martau, diretor executivo da GOLLOG, o trabalho das equipes contribui de maneira ímpar para o serviço logístico do País. "É um orgulho enorme ter a oportunidade de conectar pessoas, sonhos e oportunidades com soluções que fazem a diferença e nos tornam referência. Estamos focados na expansão dos nossos canais e prontos para continuar conectando todos os cantos do Brasil e do mundo, comprometidos com a segurança, nosso valor número 1", comentou.
Para atender essas demandas crescentes, possui um acordo com o Mercado Livre com aeronaves alocadas em uma operação dedicada para transporte de cargas. Atualmente, a frota aérea conta com sete aeronaves cargueiras que atendem 15 rotas dedicadas no Brasil. Juntos, o Mercado Livre e a GOLLOG constituem a maior operação cargueira regular do País.
A unidade possui hoje mais de 1.8 mil colaboradores prestando serviços de excelência para entregar encomendas onde o cliente precisar. Além disso, a unidade conta com 58 terminais de carga (TECAs) e 60 lojas, totalizando mais de quatro mil cidades atendidas, que fortalecem a infraestrutura e permitem atender com excelência em pontos estratégicos de todo o Brasil. Para evoluir de forma mais sustentável, reafirmando o compromisso da Gol em zerar a emissão de carbono até 2050, a GOLLOG está desenvolvendo desde dezembro de 2024 um novo modal de entrega na cidade de São Paulo, em parceria com a Cooperativa de Trabalho Giro Sustentável: a entrega de cargas sustentáveis por bicicletas.
 

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