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Publicada em 24 de Março de 2025 às 16:00

Executivos debatem inovação e futuro do setor de transportes na segunda edição do Executive Program

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"O futuro ainda não foi escrito, mas é nele que depositamos nossas esperanças e projeções para o amanhã. Diante das incertezas, como se preparar para o que está por vir?" Com essa provocação, mais de 80 executivos do setor de transportes foram desafiados a refletir sobre tendências e oportunidades em tempos de transformação digital. O pontapé inicial dessa jornada foi dado por Jeffrey Rogers, especialista em aprendizagem e inovação da Singularity University, que ministrou a aula inaugural da segunda edição do Executive Program - Transformando o Transporte: inovação, liderança e tecnologia para o futuro, que ocorreu na semana passada, em São Paulo.
"O futuro ainda não foi escrito, mas é nele que depositamos nossas esperanças e projeções para o amanhã. Diante das incertezas, como se preparar para o que está por vir?" Com essa provocação, mais de 80 executivos do setor de transportes foram desafiados a refletir sobre tendências e oportunidades em tempos de transformação digital. O pontapé inicial dessa jornada foi dado por Jeffrey Rogers, especialista em aprendizagem e inovação da Singularity University, que ministrou a aula inaugural da segunda edição do Executive Program - Transformando o Transporte: inovação, liderança e tecnologia para o futuro, que ocorreu na semana passada, em São Paulo.
O evento, promovido pelo Sest Senat, em parceria com a Singularity University, proporcionou três dias de imersão, com acesso a oficinas, palestras e debates sobre inovação, inteligência artificial e novas tecnologias aplicadas ao setor de transporte.
Segundo Jeffrey Rogers, há décadas, ouvimos que estamos vivendo a fase mais incerta da história. Esse sentimento deve persistir, mas o que precisa mudar é a forma como lidamos com a incerteza. O mundo linear já não cabe mais no empreendedorismo, e o futuro dos negócios exige uma visão exponencial, impulsionada pelas tecnologias emergentes.
Na sua visão, esse novo paradigma ficou mais evidente a partir de 2012, com o avanço da telefonia móvel e da economia digital. Um exemplo emblemático dessa transformação é o Airbnb, que revolucionou o setor de hospedagem ao introduzir um novo conceito de confiança e compartilhamento. "Uma das premissas da tecnologia exponencial é tornar os processos mais acessíveis, eficientes e democráticos, abrindo espaço para novas ferramentas e modelos de negócios", destaca Rogers.
A proposta do Executive Program é entender como essas mudanças impactam o setor de transporte no Brasil e fortalecer o protagonismo das empresas diante desse novo cenário. Para isso, as discussões giram em torno de desafios estratégicos, empreendedorismo e competitividade sustentável. Para Rogers, desenvolver o pensamento exponencial é essencial para enfrentar um futuro incerto. Isso significa apostar em moonshots, aquelas ideias ousadas que visam um crescimento exponencial e soluções transformadoras para os desafios do setor.
Nesse contexto, a inovação já não depende mais de planejamentos de longo prazo. A era dos dados em tempo real e da inteligência artificial permite que as empresas tomem decisões ágeis e embasadas, sem precisar esperar anos por pesquisas tradicionais. Além disso, questões como a sustentabilidade ambiental ganham cada vez mais relevância. "As empresas precisam atender a esses critérios para evitar sanções e manter uma imagem positiva perante o público", alerta o especialista.
A diretora executiva interina da CNT, Fernanda Rezende, reforçou que a Confederação Nacional do Transporte coloca à disposição do setor um vasto acervo de estudos e pesquisas para embasar decisões estratégicas. "Nosso papel é entender cada vez mais as necessidades do setor e fornecer dados qualificados que auxiliem os transportadores no enfrentamento dos desafios", pontuou.
No contexto das relações institucionais, o diretor de relações institucionais da CNT, Valter Souza, destacou o engajamento dos empresários no evento como um indicativo da força do setor. "A presença ativa dos transportadores reafirma nossa missão de atuar em defesa do transporte no Brasil, garantindo um ambiente mais favorável para o desenvolvimento do setor", ressaltou.
 

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