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Publicada em 13 de Janeiro de 2025 às 17:07

Wilson Sons descarrega pás eólicas no RS

Operação de cabotagem pelo Tecon Rio Grande começou em novembro passado e seguirá neste ano

Operação de cabotagem pelo Tecon Rio Grande começou em novembro passado e seguirá neste ano

Wilson Sons/Divulgação/JC
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A Wilson Sons, uma das principais operadoras de logística portuária e marítima do Brasil, iniciou, no mês de novembro, a operação de cabotagem para descarga de pás eólicas pelo Tecon Rio Grande. A primeira pá veio pela linha ALCT2, da Aliança Navegação e Logística, via navio Bartolomeu Dias, e que escala semanalmente o terminal.
A Wilson Sons, uma das principais operadoras de logística portuária e marítima do Brasil, iniciou, no mês de novembro, a operação de cabotagem para descarga de pás eólicas pelo Tecon Rio Grande. A primeira pá veio pela linha ALCT2, da Aliança Navegação e Logística, via navio Bartolomeu Dias, e que escala semanalmente o terminal.
Após o início da operação, o objetivo é que mais duas pás eólicas sejam movimentadas pelo Tecon Rio Grande nos próximos dois meses, na mesma linha ALCT2. As cargas são oriundas do município de Caucaia, embarcadas no Porto de Pecém, no Ceará, e com destino à Santana do Livramento, na Região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.
A operação, inédita no terminal, apresenta as soluções que a companhia proporciona para cargas de dimensões não convencionais. A mercadoria, que possui 72,71 metros, foi posicionada sobre as estruturas do flat rack, um equipamento móvel que serve de base para a realização do transporte até os navios.
Paulo Bertinetti, diretor-presidente do Tecon Rio Grande, comenta sobre o início da operação. "Nosso terminal está preparado para receber as mais diferentes cargas, que necessitam de uma operação logística segura e eficiente. E isto só é possível graças aos investimentos constantes realizados na busca por aprimoramentos operacionais e em processos, para oferecer aos nossos clientes soluções personalizadas", afirma.
"A utilização de navios de container para transportes de cargas de projetos permite aos clientes maior disponibilidade de rotas através de linhas regulares e semanais. Essa operação, devido a suas grandes dimensões, demonstra que armadores e terminais estão preparados para proporcionar aos clientes alternativas para seus embarques", completa Bertinetti.
O Tecon Rio Grande é a principal via de acesso do Rio Grande do Sul para o Brasil e o mundo, tornando-se, ao longo de seus 27 anos de operação, fundamental para o desenvolvimento econômico do Estado. Atualmente, conta com mais de 3 mil clientes, entre importadores e exportadores, e recebe as principais linhas que escalam o Brasil, oferecendo serviços semanais para todos os trades a partir de 15 clientes armadores.
Com localização estratégica, o Tecon Rio Grande tem a capacidade de operar 1,4 milhão de TEU e receber embarcações New Panamax com seus 900 m de cais, produtividade, uso de tecnologia e automação, posicionando o ativo como a melhor alternativa para transbordo do Cone Sul.

Portos dominam exportações e importações em 2024

Celulose apresentou resultados positivos, segundo aponta o indicador

Celulose apresentou resultados positivos, segundo aponta o indicador

CELULOSE RIOGRANDENSE/DIVULGA??O/JC
Os portos brasileiros consolidaram sua posição como motores do comércio exterior em 2024, sendo responsáveis por 97,2% do volume total de exportações e importações. Em valor FOB (Free On Board), a representatividade foi de 82,1%, reforçando a importância do transporte marítimo para a economia nacional. Esses números destacam o papel estratégico dos terminais portuários na conexão do Brasil com os mercados globais, de acordo com um estudo da Coordenação de Pesquisas e Desenvolvimento da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), divulgado na quarta-feira.
Segundo o levantamento da ATP, a corrente de comércio via marítima somou US$ 492,5 bilhões, registrando um crescimento de 2,24% em comparação com 2023. Apesar disso, a balança comercial brasileira por via marítima recuou 12,9% quando comparada ao ano anterior, pressionada pelo aumento das importações e pela queda no valor médio de commodities-chave, como soja (-16,5%), combustíveis minerais (-4,07%) e minérios (-3,06%). Esses fatores refletem as oscilações do mercado global e os desafios enfrentados pelo setor exportador.
Por outro lado, alguns produtos brasileiros ganharam destaque no cenário internacional. O café, por exemplo, registrou um crescimento impressionante de 52,7% em valor FOB, impulsionado por uma alta tanto na quantidade exportada quanto nos preços médios.
A celulose também apresentou resultados positivos, com um aumento de 34,8% no mesmo indicador, consolidando-se como um dos principais itens da pauta exportadora do país.
Segundo o presidente da ATP, Murillo Barbosa, os dados evidenciam a centralidade dos terminais portuários para o desempenho econômico brasileiro, especialmente em um ano de desafios e transformações no comércio global.
 

Portos do Arco Norte ganharão novo corredor logístico no Rio Tocantins

Os portos do Arco Norte terão nova via hidroviária na região amazônica a partir de 2025, com o início da navegação comercial e de passageiros no Rio Tocantins. Isso porque foram expedidas pelo governo do Pará, por meio da Secretária de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS), as licenças de Operação das eclusas de Tucuruí, o que permitirá a navegação no Rio Tocantins entre sua Foz e Marabá (PA).
Segundo o diretor-presidente da Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (Amport), Flávio Acatauassú, esse momento é histórico, pois possibilitará não só o transporte de cargas, como também o deslocamento de passageiros pelo baixo Tocantins. "Estamos muito felizes com essa notícia que tanto irá agregar ao desenvolvimento comercial da navegação na região, como também possibilitará uma nova rota de transporte para as comunidades que residem ou trabalham às margens do Rio Tocantins", explicou.
Acatauassú afirmou que já há empresas interessadas em iniciar a navegação no corredor logístico do Rio Tocantins, movimentando grãos provenientes de Mato Grosso e Tocantins no período das cheias do rio, de janeiro a junho, mesmo sem as intervenções de dragagem e derrocamento previstas, percorrendo a rota que se inicia em Marabá e termina em Vila do Conde.

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