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Publicada em 11 de Novembro de 2024 às 15:29

Começam as obras de duplicação da RSC-287 em Santa Cruz do Sul

Melhorias em todo o trecho,  nos dois sentidos, devem superar R$ 3,6 bi em investimentos

Melhorias em todo o trecho, nos dois sentidos, devem superar R$ 3,6 bi em investimentos

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Agências
As obras de duplicação da RSC-287, um dos principais eixos de ligação da grande Porto Alegre ao Centro do Estado, começaram no dia 6 de novembro, em Santa Cruz do Sul.  A RSC-287, trecho de 204,5 quilômetros de extensão, entre Tabaí e Santa Maria, é uma rodovia estadual administrada pela concessionária Rota de Santa Maria (Grupo Sacyr). A concessão de 30 anos, iniciada em agosto de 2021, prevê a duplicação de todo o trecho, nos dois sentidos de tráfego, com investimentos que devem superar os R$ 3,6 bilhões, beneficiando mais de dez municípios.
As obras de duplicação da RSC-287, um dos principais eixos de ligação da grande Porto Alegre ao Centro do Estado, começaram no dia 6 de novembro, em Santa Cruz do Sul.  A RSC-287, trecho de 204,5 quilômetros de extensão, entre Tabaí e Santa Maria, é uma rodovia estadual administrada pela concessionária Rota de Santa Maria (Grupo Sacyr). A concessão de 30 anos, iniciada em agosto de 2021, prevê a duplicação de todo o trecho, nos dois sentidos de tráfego, com investimentos que devem superar os R$ 3,6 bilhões, beneficiando mais de dez municípios.
"É só o início de um grande processo de duplicação que vai qualificar os deslocamentos, dar mais segurança e conforto para conectar os sonhos de quem percorre essa rodovia, acabando com os perrengues de trafegar numa estrada com pouca estrutura", afirmou o governador Eduardo Leite, que acompanhou solenidade realizada no trevo de acesso à Santa Cruz do Sul.
A duplicação da rodovia se inicia em dois pontos: no km 28 (até o km 30), em Tabaí, e no km 101 (até o km 105), em Santa Cruz do Sul. Os dois trechos devem ser concluídos em agosto de 2025, conforme a concessionária.
O cronograma de obras atende a requisitos técnicos previstos no contrato da concessão e estabelece que 63%, ou 128 quilômetros, devem estar duplicados até o nono ano de concessão, contemplando todo o trecho de Tabaí a Candelária, o mais movimentado da RSC-287.
"Estamos dando o passo inicial com os primeiros quilômetros de duplicação, que se inicia agora e segue em um ciclo de investimento robusto, que só será possível entregar nessa parceria com a iniciativa privada. Seguiremos vigilantes no papel do poder público de acompanhar, fiscalizar e cobrar para que os serviços de qualidade cheguem aos usuários", disse o secretário-adjunto da Reconstrução Gaúcha, Gabriel Fajardo.

Entregas e obras previstas na concessão

  • Duplicação de toda a extensão da rodovia (204 km)
  • Restauração de toda a extensão da rodovia existente (204 km)
  • Manutenção da rodovia após restaurações até o final da concessão
  • Implantação de 12 km de vias marginais
  • Implantação de 20 passarelas
  • Implantação de 28 rotatórias/rótulas
  • Implantação de 10 retornos em nível
  • Adequação de 9 interseções existentes
  • Implantação de 4 interseções em dois níveis (passagem inferior/trombeta)
  • Implantação de 7 km de terceiras faixas

Estrada ainda sente reflexos da enchente de maio

A RSC-287 foi uma das rodovias mais afetadas pela enchente de maio deste ano, tendo sido impactada pela queda de três pontes e por outros danos estruturais severos. Mesmo diante desse cenário adverso, em pouco mais de um mês, a estrada foi totalmente liberada para o tráfego, contribuindo para o transporte de bens, produtos e veículos de emergência, bem como para o deslocamento dos usuários.
"É uma grande satisfação para o Grupo Sacyr ajudar a concretizar a duplicação da rodovia, que representa uma luta histórica da região. Esse avanço passa pela visão estratégica do governador de que um projeto dessa magnitude só seria possível com uma concessão. Juntos vamos fazer essa transformação", garantiu o diretor-geral da Sacyr Concessões Brasil, Aquilino Martínez.
Mesmo com a liberação de todo o tráfego, a RSC-287 ainda sente os reflexos da enchente histórica. Uma ponte provisória foi instalada, em 30 de maio, sobre o Arroio Grande, no km 226, em Santa Maria. A infraestrutura original caiu devido à força das águas no final de abril e a imagem da queda repercutiu em todo o País.
A tão esperada duplicação da RSC-287, que liga o Centro do Estado à Região Metropolitana, deveria ter iniciado em maio, a partir de dois pequenos trechos, cada um com dois quilômetros, em Tabaí e em Santa Cruz do Sul. No entanto, o mês foi marcado pela maior catástrofe provocada pelas cheias no Estado.
Segundo o diretor geral da concessionária, Leandro Conterato, a pista ficou totalmente interditada, com 13 pontos apresentando danos totais. Quatro deles, considerados os mais críticos: em Mariante e Candelária, além de duas pontes que desabaram.

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