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Publicada em 29 de Outubro de 2024 às 00:55

Volta do Salgado Filho alivia transporte de cargas

Reabertura parcial do terminal aéreo da Capital favorece a recuperação do segmento na Região Sul

Reabertura parcial do terminal aéreo da Capital favorece a recuperação do segmento na Região Sul

/Marcelo Matusiak / Divulgação / JC
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Agências
O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, reiniciou suas operações na última segunda-feira, dia 21, após mais de cinco meses de inatividade devido às enchentes que atingiram a região em maio. Além dos enormes transtornos causados com estradas interrompidas e desvios longos para que as cargas fossem transportadas, o fechamento temporário do aeroporto também impactou o segmento.
O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, reiniciou suas operações na última segunda-feira, dia 21, após mais de cinco meses de inatividade devido às enchentes que atingiram a região em maio. Além dos enormes transtornos causados com estradas interrompidas e desvios longos para que as cargas fossem transportadas, o fechamento temporário do aeroporto também impactou o segmento.
O retorno parcial das atividades no terminal permite que o fluxo de mercadorias, que depende da integração entre o modal aéreo e o rodoviário, seja restabelecido com maior eficiência, otimizando prazos e reduzindo custos operacionais, como destaca a vice-presidente de Transporte Internacional do Setcergs (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Estado do Rio Grande do Sul), Andressa Scapini.
"O Aeroporto Salgado Filho é um hub logístico essencial para o modal rodoviário e aéreo de cargas no Sul do Brasil. Com sua reabertura, conseguimos retomar rotas e prazos essenciais, garantindo a competitividade e o abastecimento dos negócios que dependem dessa conexão estratégica", afirma.
A ausência do Aeroporto Salgado Filho e as condições rodoviárias precárias resultaram em um isolamento logístico significativo para a cidade. Como explica Thais Bandeira, diretora de Negócios na Kodex Express, empresa associada ao Setcergs.
"Como trabalhamos com um foco no transporte aéreo e logístico multimodal, sentimos fortemente o impacto. Tivemos de nos adaptar, utilizando o modal rodoviário como solução até Florianópolis para conseguir escoar as cargas. Isso aumentou nossos custos e prazos de entrega, mas mantivemos o atendimento sem interrupções. A falta de infraestrutura afetou não apenas nossa empresa, mas toda a economia local, comprometendo o transporte e a mobilidade de pessoas e mercadorias", disse.
O prolongado fechamento prejudicou especialmente o transporte de volumes pequenos e emergenciais, que dependiam do modal aéreo, além de comprometer agendas comerciais que exigiam deslocamentos rápidos para reuniões e visitas presenciais.
Com a retomada, o primeiro voo comercial pousou às 8h03min, marcando o início das operações com uma pista reduzida de 1.730 metros. A normalização completa, incluindo voos internacionais, está prevista para 16 de dezembro. "A expectativa era alta. Com o aumento dos prazos para envio via Florianópolis, sentimos uma grande demanda para voltar a operar o mais rápido possível. Realizamos reuniões com as aéreas e fomos informados de que o aeroporto estaria funcionando com 75% da malha aérea, operando das 8h às 22h. Mesmo com essas limitações, conseguimos retomar as cargas mais urgentes já no início da semana, o que deixou nossos clientes satisfeitos" disse Thaís.
 

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