Competitividade de biocombustíveis em xeque com nova estratégia comercial da Petrobras

Preocupação agora é que o fenômeno se acentue com gasolina e diesel bem mais baratos do que no mercado internacional

Por Folhapress

Petrobras espera que o preço médio da gasolina nas bombas caia dos atuais R$ 5,49 para R$ 5,20 por litro após o repasse integral do corte nas refinarias
Produtores de biocombustíveis temem perda ainda maior de competitividade com a nova estratégia comercial da Petrobras, que abandonou o PPI (preço de paridade de importação) e passará a precificar os combustíveis de olho no mercado interno.
Os biocombustíveis já vinham perdendo espaço para derivados de petróleo com medidas para tentar conter os preços dos combustíveis desde o governo Jair Bolsonaro (PL). A preocupação agora é que o fenômeno se acentue com gasolina e diesel bem mais baratos do que no mercado internacional.
"É sempre um movimento demolidor para biocombustíveis", diz o presidente do Conselho Superior da Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene), Juan Diego Ferrés. "O petróleo tem condições de destruir o nascimento de qualquer combustível que possa substituí-lo."

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