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Logística reversa de eletroeletrônicos avança no País
Maioria das unidades tem capacidade de armazenar cerca de 5 a 8 toneladas de resíduos eletroeletrônicos descartados pela população local
Com o objetivo de aprimorar a logística reversa no Brasil, a Abree - Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos, junto ao Ministério do Meio Ambiente, estados, municípios e parceiros, comemora a inauguração de Centrais de Logística Reversa em 24 capitais e no Distrito Federal. A implementação e gestão do processo de logística reversa visa garantir a destinação final ambientalmente correta a 100% dos produtos pós-consumo descartados pela população.
A maioria das centrais tem capacidade de armazenar cerca de 5 a 8 toneladas de resíduos eletroeletrônicos descartados pela população local. Após o recebimento e armazenamento, os parceiros da Abree retiram os produtos e encaminham para a fábrica de manufatura reversa, que realiza a desmontagem dos equipamentos para a destinação ambientalmente adequada.
"As inaugurações das centrais nas capitais representam um marco importante para logística reversa no Brasil, já que o objetivo é garantir que funcionem como ponto de recebimento de resíduos eletrônicos que são depositados em coletores espalhados Brasil afora", afirma Sergio de Carvalho Mauricio, presidente da Abree. Além disso, o dirigente cita algumas vantagens que as centrais trazem: criam empregos, preservam os recursos naturais, evitam a poluição, contribuem para a redução do consumo de energia elétrica e água, e para a diminuição das emissões dos gases de efeito estufa.
O trabalho da entidade tem sido de desenvolver a chamada logística reversa, em um processo que começa com a educação ambiental, conscientizando o consumidor sobre a importância do descarte adequado desses materiais para dar início à logística reversa.
Hoje, a Abree, junto aos seus parceiros do ecossistema, contabiliza quase 3,7 mil pontos de recebimento espalhados pelo Brasil, estando presente em mais de 1,2 mil municípios brasileiros. Segundo dados divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente, foram recebidas cerca de 1,2 mil toneladas de resíduos eletroeletrônicos e eletrodomésticos em 2021, 75 vezes mais do que o arrecadado nos três anos anteriores.
As primeiras capitais a implementarem a central e começarem a fazer parte do sistema de logística reversa de eletroeletrônicos em 2021 foram Campo Grande, em junho, Florianópolis em julho, Vitória em agosto, Manaus, Maceió e Distrito Federal em setembro, Curitiba e Rio de Janeiro em outubro, Goiânia em novembro e, Porto Alegre e Porto Velho em dezembro. Já em 2022, a Abree inaugurou centrais em Aracaju, Cuiabá, Boa Vista e Macapá em abril e Belém, Palmas, João Pessoa, São Luís, Rio Branco e Teresina, em maio e Belo Horizonte, São Paulo, Salvador e Natal em junho.
Em um ano, a entidade chegou a 24 capitais e no Distrito Federal, que agora podem fazer o descarte correto de todos os produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos pós-consumo respeitando o meio ambiente. Além disso, as parcerias locais são firmadas com cooperativas, gerando empregos verdes para a população.
No site da Abree é possível encontra os pontos de recebimento mais próximos por meio de buscas com o CEP residencial, além de uma lista completa de quais produtos podem ser descartados. São alguns exemplos: batedeira, ferro elétrico, fone de ouvido, liquidificador, máquina de costura, micro-ondas, geladeira, purificador de água, televisão, entre outros. Para saber mais, basta acessar o site https://abree.org.br/pontos-de-recebimento.