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Publicada em 12 de Julho de 2024 às 16:51

IA no marketing: muito otimismo e pouca visão crítica

Daniele Lazzarotto
Estrategista de marcas e sócia-fundadora da Cordão

Daniele Lazzarotto Estrategista de marcas e sócia-fundadora da Cordão

Leonardo Curtis/Divulgação/JC
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Daniele Lazzarotto
Estrategista de marcas e sócia-fundadora da Cordão
Se você já passou dos trinta, provavelmente está acostumado a ouvir promessas de que uma nova tecnologia mudará radicalmente o mundo. Muitas dessas previsões ficaram no papel, mas a inteligência artificial (IA) promete ser uma exceção. Em tempos recentes, a IA ganhou tração não só por seus avanços tecnológicos, mas também pelo crescente investimento que a torna acessível e eficiente para uso em massa.
Diante desse cenário, a Cordão, consultoria de estratégia para marcas, decidiu investigar o impacto da IA no marketing brasileiro. A pesquisa envolveu mais de 300 profissionais do setor em todo o país. E os resultados são instigantes.
O Brasil já é mundialmente conhecido por sua abertura às novas tecnologias — por exemplo, somos o terceiro país em uso de redes sociais. Esta predisposição esteve refletida na recente pesquisa conduzida pela Cordão: 99% dos profissionais de marketing respondentes acreditam que a IA revolucionará a área, sendo que 60% deles acreditam que a revolução já aconteceu. Esse otimismo é superior ao registrado em pesquisas internacionais, como o Contagious Radar de fevereiro deste ano, em que apenas 17,5% dos entrevistados afirmaram que a IA já transformou o marketing, enquanto 70,9% previram a mudança para os próximos cinco anos.
Mais surpreendente que o otimismo é a prática: 95% dos profissionais já utilizaram alguma ferramenta de IA, sendo que 40% afirmam usá-las sempre. Esse dado revela que a IA não é apenas uma tendência teórica, mas uma realidade incorporada no cotidiano dos marqueteiros brasileiros.
O otimismo, no entanto, não é imune a preocupações. Os profissionais relatam receios quanto à propagação de informações falsas, uso antiético de dados e perda de direitos autorais. Mesmo assim, essas preocupações não se traduzem em barreiras significativas para a adoção da IA. Cerca de 25% dos respondentes afirmam não enfrentar nenhuma barreira para o uso da IA, revelando uma disposição admirável para se adaptarem às novas ferramentas.
A pesquisa também revelou uma carência de investimento por parte das empresas. Quase metade dos respondentes afirmam que o local no qual trabalham não fez nenhum investimento em IA e apenas 25% delas deram acesso a ferramentas com planos pagos para os funcionários. Devido à grandiosidade desta transformação e ao otimismo dos profissionais brasileiros em adotar essa nova tecnologia, entendemos que não basta apenas disponibilizar ferramentas de IA, mas é essencial desenvolver políticas de uso, oferecer treinamentos adequados e garantir a proteção de dados. O uso responsável da IA depende tanto do preparo técnico quanto do comprometimento com práticas responsáveis.
Em um mundo saturado de informações, clareza é poder. A pesquisa estará disponível de forma gratuita para o mercado no site da Cordão (www.cordao.cc) a partir de 17/07. Esperamos que nossos dados ajudem as marcas brasileiras a navegarem com mais segurança e assertividade no complexo universo da inteligência artificial. A revolução está em curso, e cabe a nós, profissionais de marketing, estarmos preparados para moldá-la com responsabilidade e visão crítica. Empresas e profissionais juntos, comprometidos com um uso consciente e eficiente da tecnologia, poderão aproveitar ao máximo o potencial revolucionário da IA.
Este texto foi escrito pelo ChatGPT, a partir de outros artigos escritos por mim.
 

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