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Publicada em 17 de Maio de 2024 às 17:43

Fundação Gerações combate prejuízos da enchente com o projeto Porto de Todos

Fundação atua como uma organização articuladora e abriu uma linha emergencial em função das cheias

Fundação atua como uma organização articuladora e abriu uma linha emergencial em função das cheias

FG/Divulgação/JC
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Carlos Severgnini
Com suas origens em dezembro de 2023, o FCPT (Fundo Comunitário Porto de Todos), idealizado e implementado pela Fundação Gerações, transfere a sua linha de frente aos prejuízos causados pela enchente. "Diante da calamidade que se abate sobre o Estado, alteramos nosso planejamento e abrimos uma linha emergencial destinada a apoiar processos de regeneração das comunidades atingidas pelas enchentes", detalha a coordenadora-geral da Fundação Gerações, Karine Ruy.
Com suas origens em dezembro de 2023, o FCPT (Fundo Comunitário Porto de Todos), idealizado e implementado pela Fundação Gerações, transfere a sua linha de frente aos prejuízos causados pela enchente. "Diante da calamidade que se abate sobre o Estado, alteramos nosso planejamento e abrimos uma linha emergencial destinada a apoiar processos de regeneração das comunidades atingidas pelas enchentes", detalha a coordenadora-geral da Fundação Gerações, Karine Ruy.
A FG conta com experiência há pelo menos 15 anos, contando a partir da iniciativa do programa Transformando Territórios, do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), com financiamento pela Charles Stewart Mott Foundation. Criada em 2008 com o propósito de incentivar iniciativas, processos e projetos que fortaleçam diretamente a dinâmica do setor de serviços da sociedade gaúcha, a Gerações atua por meio da mobilização de recursos, potencialização das organizações e idealização de soluções de inovação social. Seu histórico de atuação conta com duas tecnologias sociais direcionadas ao público jovem.
A Fundação, assim, atua como uma organização articuladora, tendo entre seus eixos de trabalho o fortalecimento de organizações da sociedade civil, especialmente aquelas que atuam em comunidades marcadas por desafios socioeconômicos a serem superados. Sobre os danos socioeconômicos trazidos com a enchente, Karine ressalta: "É necessário começar a pensar no que vem depois, quando a água baixar. Será um período complexo e que exigirá articulação e inteligência social de diferentes setores.".
O programa Geração Dux de lideranças inspiradoras contou com edições entre 2016 e 2021, que formou mais de 120 lideranças jovens: "O DUX foi um investimento organizacional em capital humano, a partir da sensibilização, qualificação e direcionamento ético, político e técnico de profissionais capazes de contribuir com o enfrentamento dos complexos desafios da nossa sociedade. Agora, nesse cenário de calamidade, temos orgulho de ver esses jovens duxers atuando de forma articulada em diferentes frentes de apoio humanitário", elucida Karine sobre o programa.
Já o DUXtec é uma rede de inovação social em parceria com o Tecnopuc, que atua no incentivo de negócios de impacto social periférico: "Essa iniciativa vem sendo rodada em diferentes formatos. No ano passado, com apoio da Coalizão pelo Impacto, levamos caravanas sobre negócios de impacto a empreendedores da Restinga, Bom Jesus e Morro da Cruz", conta Karine. "Para 2024, teremos um programa mais robusto para os empreendedores selecionados pela primeira chamada de apoio do Fundo Porto de Todos e aqueles que já participaram de rodadas de oficinas do DUXtec em 2023.".
Ainda, especialmente idealizado para o público jovem em idade escolar, a FG começou a trabalhar o tema dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, através do Programa DUXtec Escolas, que conta com apoio do Instituto MRV.
Outras parcerias incluem o Instituto Comunitário da Grande Florianóplis (Icom) e o Instituto do Desenvolvimento e do Desenvolvimento Social Privado (IDIS), fundamentais na etapa inicial de concepção e implementação de projetos. Conforme Karine, a FG pretende ampliar ainda mais a rede de parceiros e conectar a iniciativa com outras que já estão sendo pensadas para esses territórios, resultando em uma potencialização dessa atuação.
O funcionamento da operação é dado através da mobilização de recursos para as áreas de Porto Alegre e Região Metropolitana através de uma linha emergencial. O mapeamento e a articulação da atividade são dados por meio de ação conjunta com a Organizações da Sociedade Civil, lideranças e projetos desenvolvidos em territórios para identificação de demandas prioritárias após a fase emergencial. Os valores são inteiramente repassados para essas iniciativas, tudo conduzido em um processo o mais simplificado possível. A FG atua por meio da cobertura dos custos operacionais, jurídicos e administrativos, com a prestação de contas dessas operações devidamente realizadas à comunidade, aos parceiros do projeto e à Procuradoria de Fundações do Ministério Público do RS. O apoio à mobilização pode ser dado por meio de Chave PIX ou boleto da Fundação. Os valores são mobilizados às causas mencionadas.
 

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