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Publicada em 15 de Março de 2024 às 16:02

Doctor Clin se encaminha para mais entregas de livros a escolas públicas

Em fevereiro, o projeto Bibliotecas favoreceu duas instituições com 200 obras cada, selecionadas pela equipe que faz parte da iniciativa

Em fevereiro, o projeto Bibliotecas favoreceu duas instituições com 200 obras cada, selecionadas pela equipe que faz parte da iniciativa

/freepik/divulgação/jc
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Carlos Severgnini
Em mais uma iniciativa que visa o comprometimento com a Responsabilidade Social, a Doctor Clin estuda mais uma vez a implementação de seu projeto Bibliotecas para o ano de 2024. O projeto consiste no destino de verbas para a compra de livros, que são destinados a escolas públicas. Em fevereiro, o projeto favoreceu duas instituições com 200 livros cada, selecionados criteriosamente pela equipe do projeto. 
Em mais uma iniciativa que visa o comprometimento com a Responsabilidade Social, a Doctor Clin estuda mais uma vez a implementação de seu projeto Bibliotecas para o ano de 2024. O projeto consiste no destino de verbas para a compra de livros, que são destinados a escolas públicas. Em fevereiro, o projeto favoreceu duas instituições com 200 livros cada, selecionados criteriosamente pela equipe do projeto. 
A organizadora do projeto, Adriana Laste, contempla a importância do material como matéria de ação de Responsabilidade Social: "O que temos observado é a deficiência de livros de literatura nacional, estrangeira nas escolas públicas, e o propósito do nosso projeto é levar um acervo de qualidade", comenta. Para ela, o objetivo é "justamente proporcionar a curadoria e, ao mesmo tempo, instrumentalizar professores, dar esse instrumento físico que é o livro para o aluno sentir, ler e levar para casa, usar e criar o hábito de leitura.".
"O projeto Biblioteca chegou na Doctor Clin através da GRP Consultoria, que apresentou esse e outros projetos ao nosso setor de Marketing no ano de 2020. Nos identificamos com a iniciativa de imediato, pois entendemos que renovar o acervo de bibliotecas públicas, escolares, marca de forma muito propositiva a educação brasileira, o futuro do País", conta Marcelo Dietrich, diretor da Doctor Clin. 
Sobre a curadoria das leituras, Adriana afirma que os livros procurados para o projeto visam à entrega de uma literatura estimulante para os alunos. "Sabemos da dificuldade do jovem em criar o hábito de leitura, então o assunto tem que ser atrativo para ele", pondera Adriana. "Procuramos, através de todo o nosso acervo, que são 200 livros diferentes, trazer o tema que mais interessa para ele neste momento, porque se ele pegar um livro e não gostar, ele não vai pegar o segundo nem o terceiro livro", avalia. 
As ações de Responsabilidade Social da empresa são realizadas desde 2017, oferecendo aportes a diversas iniciativas que focam no incentivo à educação, à cultura, à música, ao esporte ou à assistência a idosos. Mais de 100 projetos sociais foram organizados pela empresa durante esse período, contabilizando um montante de mais de R$ 1,8 milhão. O critério para o estabelecimento das iniciativas é que sejam realizadas no Rio Grande do Sul, em cidades onde a Doctor Clin é atuante, estimulando o desenvolvimento local.
 

Rio Grande do Sul acompanha a média nacional de leitura

Em 2022, a Secretaria de Cultura do Rio Grande do Sul divulgou dados de uma pesquisa que concluiu que 48,3% dos gaúchos não possuíam o hábito de leitura.
"Essas pessoas não têm o hábito de ler, nem na forma impressa e nem na digital. Esse indicador segue a tendência nacional, pois 48% dos brasileiros declaram não ter relação de proximidade com qualquer tipo de literatura. Porto Alegre mantém comportamento estadual. A diferença aparece na região da Fronteira, em cidades como Uruguaiana, São Borja e Santana do Livramento, onde a população demonstra maior apreço pelo hábito da leitura (65,2%)", informou na ocasião a diretora do Instituto Pesquisas de Opinião (IPO), Elis Radmann.
Entretanto, o estado superou a média de livros lidos ao ano em comparação com o País: 7,6 contra 2,5, respectivamente.
Quanto menor a escolaridade e a renda, menor o consumo de material escrito. Segundo a pesquisa, a média geral de gaúchos que leem é de 51,7%. A média de leitura de quem tem ensino fundamental é de 37%, de quem tem ensino médio é de 52,8% e dos que têm ensino superior é de 74,3%. Entre os que têm renda de um a dois salários mínimos, o hábito de leitura é de 45,9%; nos que têm renda de três a cinco salários mínimos é de 55,8%; e, acima de seis salários mínimos, é de 72,2%.
Em 2023, uma pesquisa do Centro de Pesquisas em Educação, Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), em parceria com a plataforma de leitura Árvore, indicou que, entre 66,3% dos alunos brasileiros de 15 e 16 anos, o livro mais extenso já lido não passou de 10 páginas. Junto à significativa baixa na quantidade de páginas lidas, associou-se esse déficit não só à falta do hábito de leitura, como também um baixo desempenho nas matérias das Ciências e Matemática. Ou seja, alunos que alcançaram um maior número de páginas lidas eram os mesmos que apresentavam melhores desempenhos nos exames dessas matérias. O estudo não indicou se uma questão é correlata à outra. 

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