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Publicada em 18 de Março de 2024 às 00:50

Mentalidade sustentável se constrói em sala de aula

Sócio do Colégio Anglo Arthur Bernd

Sócio do Colégio Anglo Arthur Bernd

/Anglo/divulgação/jc
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Arthur Bernd
A agenda socioambiental tornou-se uma das prioridades mundiais. Contudo, o assunto não é apenas da alçada dos líderes globais e, sim, de toda a sociedade, a começar pela sala de aula. Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o ensino escolar deve ter como objetivo formar um sujeito que tenha a capacidade de argumentação baseada em fatos, formular decisões de forma colaborativa, visando promover os direitos humanos, o respeito ao meio ambiente e a prática responsável no uso de recursos naturais e no ato do consumo, com postura ética e de autocuidado, além de cuidar das outras pessoas e seres vivos e do planeta como um todo.
A agenda socioambiental tornou-se uma das prioridades mundiais. Contudo, o assunto não é apenas da alçada dos líderes globais e, sim, de toda a sociedade, a começar pela sala de aula. Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o ensino escolar deve ter como objetivo formar um sujeito que tenha a capacidade de argumentação baseada em fatos, formular decisões de forma colaborativa, visando promover os direitos humanos, o respeito ao meio ambiente e a prática responsável no uso de recursos naturais e no ato do consumo, com postura ética e de autocuidado, além de cuidar das outras pessoas e seres vivos e do planeta como um todo.
É imprescindível que instituições de ensino modernas e que queiram estar alinhadas com os novos tempos tenham este tema na mais alta consideração. A sustentabilidade na escola deve estar presente tanto em forma de conteúdo quanto de estrutura. Mais do que isso: deve se dar de maneira transversal, atingindo todos os âmbitos da instituição. A mentalidade sustentável precisa ser uma filosofia adotada pelos colégios desde a sua concepção, de modo a fazer parte da política a qual todas as instituições de educação devem seguir.
Além do uso de tecnologias e dinâmicas contemporâneas em sala de aula, a inclusão das temáticas da Educação Ambiental deve ser transversal no currículo, estudadas e aprofundadas em todas as áreas do conhecimento, conforme, inclusive, preveem os documentos norteadores do Programa Nacional de Educação Ambiental, as Diretrizes Curriculares Nacionais e a BNCC.
Fora isso, uma série de práticas sustentáveis podem ser implementadas. Uma destas é a gestão de recursos sólidos e hídricos. Baseado nos princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o Colégio Anglo adota a não geração, a redução, a reutilização e o encaminhamento para reciclagem deste tipo de resíduo, com destinação adequada àqueles que necessitem de coleta especial. Além disso, segregação nas frações de reciclável, orgânico e rejeito para os resíduos comuns e composteira para orgânicos, que são integrados à horta escolar, cujo gerenciamento é coletivo, principalmente por parte dos estudantes.
Antes mesmo de iniciar suas atividades, nosso colégio havia instado placas fotovoltaicas para obtenção de energia limpa e renovável, já em operação antes da abertura da escola. Além da utilização de equipamentos, rede elétrica e lâmpadas com melhor eficiência energética, as 42 placas foram instaladas no prédio, reduzindo custos e a demanda de energia elétrica regular. A economia de consumo prevista é de aproximadamente 25% ao mês em relação à energia elétrica estimada para o seu pleno funcionamento, o que significa uma redução projetada de quase 30.000 kWh por ano.
Com relação a resíduos hídricos, também há políticas de conscientização que vão na direção de redução no consumo de água. Cisternas para coleta de água da chuva, com utilização do volume armazenado para limpeza e manutenção de jardins e plantas, por exemplo, pode reduzir a utilização de água tratada para finalidades banais. Outro cuidado é no incentivo à diminuição no consumo de carne, com práticas como a proposta da adoção da "segunda-feira sem carne" e da inclusão de opções à base de plantas diariamente.
Embora contemplado de modo ainda muito incipiente e insuficiente no mercado gaúcho, é impensável que um colégio hoje não tenha como base práticas sustentáveis. Isso somente é possível, no entanto, por meio de uma agenda institucional clara, do estabelecimento de parcerias e da participação de toda a comunidade escolar. É preciso investir na formação de jovens cidadãos conscientes e qualificados para mediar melhorias, tecnologias e inovações sustentáveis, com capacidade de tomar decisões melhores para o futuro, considerando o contexto social, sua historicidade e potências de transformações do agora.

Redefinindo o horizonte da publicidade: inovações transformadoras no universo Out-Of-Home

Por Rodrigo Cadena, Chief Technology Officer - CTO da Eletromidia

Por Rodrigo Cadena, Chief Technology Officer - CTO da Eletromidia

/Eletromidia/divulgação/jc
No cenário dinâmico da publicidade, o setor de Out-Of-Home (OOH) está se destacando como um campo de inovação incessante, moldando não apenas a maneira como vemos anúncios, mas também como interagimos com eles. À medida que a tecnologia evolui, novas oportunidades se apresentam, e as empresas estão na vanguarda dessas transformações, redefinindo os limites da criatividade e da eficácia publicitária.
Uma das mudanças mais notáveis é a incorporação da realidade aumentada (AR) nas campanhas. Não se trata mais apenas de mensagens visuais estáticas; agora, as marcas têm o poder de criar experiências imersivas e interativas que transcendem o convencional. Ao mesmo tempo, a comunicação em tempo real por meio do Digital Out of Home (DOOH) oferece uma nova dinâmica, permitindo adaptações instantâneas às condições do ambiente, clima e eventos.
A inovação não está apenas nas campanhas, mas também nas ferramentas que impulsionam essas campanhas. As soluções de compra, mensuração e planejamento de mídia OOH, ajudam as marcas a otimizarem suas estratégias com precisão. Para democratizar o acesso, o OOH permite a pequenos anunciantes, como padarias, concessionárias, escolas e pet shops, a compra de espaços publicitários de forma simples e eficiente, com um forte foco na geolocalização. Isso possibilita que até mesmo pequenas empresas possam aproveitar o poder da publicidade OOH para alcançar seu público local de maneira efetiva. Além disso, a utilização de mídia programática, integrada com Demand-Side Platforms (DSPs) e Supply-Side Platforms (SSPs), amplia ainda mais o alcance e a flexibilidade das campanhas, oferecendo aos anunciantes acesso a um inventário diversificado e a capacidade de otimizar suas compras em tempo real.
Enfrentar desafios como a integração de tecnologias emergentes torna-se uma oportunidade única para criar uma publicidade inovadora. Isso é evidenciado pela adoção de projetos sustentáveis, como o 'Trilhos Verdes' e o 'Abrigo Amigo', mostrando que, além de impactar consumidores, os parceiros podem também contribuir para o bem social.
O OOH se destaca ao proporcionar comunicação contextual e altamente segmentada. Essa capacidade única permite que as marcas não apenas alcancem grandes audiências, mas também se conectem de maneira relevante e precisa com seus consumidores, em diferentes contextos e momentos do dia.
Mais do que anúncios, o OOH está se tornando uma parte essencial da vida urbana, oferecendo informações em tempo real, melhorando o transporte público e, em alguns casos, contribuindo para a segurança e bem-estar das comunidades.
Ao final, olhamos para o futuro, destacando as inovações recentes como uma prévia do que está por vir. Grandes formatos, integração phygital (digital-físico) e a contínua busca por formas de conectar-se com os consumidores são sinais claros de que o OOH continuará sendo uma força na publicidade.
Este é apenas o começo. À medida que o OOH se reinventa, cada nova inovação não é apenas um avanço na publicidade, mas uma evolução na forma como nos conectamos com o mundo ao nosso redor.
 

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