A Docile, empresa gaúcha do segmento de doces e guloseimas, registrou em 2023 a direção de mais de R$ 500 mil em projetos sociais e programas via Lei de Incentivo, além da doação de produtos da marca. "Como indústria, sempre tivemos muito claro o desejo de fazer o bem e de contribuir efetivamente com a sociedade a partir do nosso trabalho, seja com a doação de produtos ou com investimentos em instituições e projetos. Isso mostra que estamos no caminho certo e reforça o nosso compromisso enquanto transformadores sociais. Precisamos sempre ter um olhar atento com o próximo, pois sabemos que pequenos gestos de gentileza transformam a vida das pessoas", afirma Ricardo Heineck, diretor da Docile.
Estima-se que cerca de 500 entidades foram beneficiadas através das ações, que são parte da campanha Doces Gentilezas, que consiste no realocamento de 1% do valor de cada venda da empresa entre os meses de junho e agosto para as causas. São aproximadamente 70 mil pessoas beneficiadas pelos projetos via lei de incentivo. As ações da empresa estendem-se de Sul - a exemplo da revitalização da Escola São João Bosco, localizada no bairro Conservas em Lajeado - a Nordeste - a exemplo do projeto Alvorada, na cidade de Imperatriz (MA), que beneficia cerca de 2 mil pessoas, entre seis a 20 anos, através do financiamento de professores e equipamentos para a prática de skate.
Em 2023, 17 instituições de 11 estados foram contempladas com R$ 149 mil revertidos em itens de necessidade. Igualmente, foram oito instituições apoiadas entre projetos voltados a idosos, crianças e adolescentes, no universo dos esportes, da atenção oncológica e do cuidado a pessoas com deficiência. Ao todo, a iniciativa contou com R$ 375 mil em doações para dar continuidade às ações.
Como implementar a Responsabilidade Social?
Haver uma base de ações de Responsabilidade Social em uma empresa consolida o cultivo do bem-estar da sociedade em que a empresa está introduzida.
Em termos de negócios, o olhar atento à Responsabilidade Social propicia conexões entre diferentes níveis de empreendimentos, formando um network ainda mais complexo, e que possivelmente não teria meios pelos quais facilitar esse contato senão pelo interesse na execução de ações sociais.
Segundo o Sebrae, são cinco as etapas a serem desenvolvidas para concretizar esse feito:
- O contrato de mão de obra local, que gera emprego e renda locais, em um ecossistema familiar que propicia até mesmo a baixa dos custos para deslocamento de pessoal;
- O contrato de fornecedores da comunidade, transformando isso em benefícios semelhantes aos do contrato de mão de obra local, mas sob uma visão muito mais de logística;
- O bom cumprimento das leis trabalhistas, que, embora indispensáveis ao funcionamento do empreendimento, serve como um instrumento de medida para outros empreendedores que busquem por um negócio de confiança;
- Ter uma boa gestão dos resíduos, o que pode significar não só o descarte correto, mas é um convite aos empreendedores para repensar na parte da logística que equivale muito mais à economia do que ao simples transporte final dos produtos;
- A divulgação das demonstrações de Responsabilidade Social, indispensáveis para "espalhar a mensagem" do compromisso da empresa com esse setor.
Segundo a consultoria EY, 99% dos investidores utilizam divulgações ESG para decidir se investem ou não em uma empresa. Na outra ponta, 63% dos consumidores brasileiros procuram marcas com histórico ativo de ações pró ESG, concluiu pesquisa da Kantar, empresa líder mundial em dados, insights e consultoria. Ou seja, é seguro dizer que há um peso considerável em aderir a essas práticas.