Porto Alegre, seg, 24/03/25

Anuncie no JC
Jornal do Comércio. O jornal da economia e negócios do RS. 90 anos.

Publicada em 17 de Dezembro de 2023 às 19:09

Advogada gaúcha assume a Associação Brasileira de Corporate Venture Capital

Maria Bofill ressalta o papel do CVC na expansão do empreendedorismo

Maria Bofill ressalta o papel do CVC na expansão do empreendedorismo

Arquivo Pessoal/jc
Compartilhe:
JC
JC
A recém criada Associação Brasileira de Corporate Venture Capital (ABCVC) tem uma gaúcha na diretoria. Trata-se de Maria Bofill, sócia da TozziniFreire Advogados, de Porto Alegre. A advogada explica que a criação da entidade visa "maximizar o ecossistema de startups no Brasil".
A recém criada Associação Brasileira de Corporate Venture Capital (ABCVC) tem uma gaúcha na diretoria. Trata-se de Maria Bofill, sócia da TozziniFreire Advogados, de Porto Alegre. A advogada explica que a criação da entidade visa "maximizar o ecossistema de startups no Brasil".
O Corporate Venture Capital (CVC) destaca-se pela interação entre os ecossistemas das startups diretamente com as empresas, centrando-se nas corporações que realizam aportes de capital nos negócios inovadores. Já os fundos de Venture Capitals comuns atraem investidores externos privados ou family offices interessados em financiar empresas inovadoras de parte das empresas.
"O Corporate Venture Capital passou por diferentes ondas mundo afora nas últimas décadas e nos últimos anos vem se consolidando também no Brasil como uma das principais formas de investimento estratégico e impulsionamento do empreendedorismo inovador. Aqui no Rio Grande do Sul, por exemplo, praticamente todas as companhias abertas possuem suas próprias iniciativas de CVC, e cada vez mais tem se visto empresas de capital fechado explorando possibilidades de investimentos em startups", explica Maria.
Até este ano, R$10 bilhões já foram injetados em startups do Brasil por meio de CVC. Nos últimos anos, em meio a uma lacuna global no venture capital e uma diminuição nos investimentos, durante o que ficou conhecido como o "inverno das startups", o CVC emergiu como uma alternativa crucial para que as startups continuassem a atrair investimentos.
Segundo ela, embora os objetivos de diferentes empresas e de diferentes setores possam variar amplamente em suas iniciativas de CVC, há uma série de questões, inclusive desafios, que são comuns quando se fala deste tipo de investimento, especialmente se contrastado com outras formas de investimento em inovação, como é o caso do Venture Capital institucional, do qual o Corporate VC é uma derivada com objetivos estratégicos para os negócios da empresa investidora. "Na ótica das startups que recebem os investimentos isso também é verdade, já que os recursos financeiros aportados em investimentos de CVC são apenas uma parte - na maioria das vezes, não a principal - de o que este tipo de investimento oferece. É nesse cenário que surge a ABCVC, quem tem o propósito de servir como um catalizador dessas iniciativas que impulsionam a inovação em nosso País", ressalta a advogada.
 

Notícias relacionadas

Comentários

0 comentários