Centenária Magnabosco busca loja que o consumidor deseja encontrar

Empresa chega aos 108 anos e programa expansão para Serra e Litoral

Por JC

Minuto Varejo Managabosco - Pedro Horn Sehbe - CEO loja - Caxias do Sul
Patrícia Comunello/ Minuto Varejo
Operar uma loja física e ainda mais de rua talvez seja a tarefa mais penosa e desafiadora de quem está, como dizem, atrás do balcão. Na serra gaúcha, um varejo centenário encara a empreitada, unindo mix com marcas internacionais, lista de grifes que querem entrar, gestão de fluxo de venda por metro quadrado, o que reforça a atratividade dos espaços, e “democracia” no perfil de opções para o público.
Quem comanda o atual momento da Magnabosco, que completou 108 anos em 2023, é Pedro Horn Sehbe, 35 anos, principal acionista, quarta geração da empresa familiar e bisneto do fundador Raymundo Magnabosco, italiano que imigrou do Vêneto e que abriu o entreposto de secos e molhados no endereço mais central e cobiçado de Caxias do Sul.
Desde 2016, quando assumiu o posto de CEO, Sehbe lidera a transformação do varejo, com adoção do modelo “store in store” em boa parte dos 4,2 mil metros quadrados de área de venda do prédio erguido na década de 1930, criação de um laboratório de inovação e expansão física. 
Sehbe - Abrimos a loja em Bento Gonçalves em 2022, que segue o conceito de cápsula, com 150 metros quadrados, onde conseguimos fazer a curadoria das coleções. Devemos ampliar o mix, no futuro, para itens de decoração e para casa. Temos um plano de expansão, que será financiado pela rentabilidade do negócio. A ideia é abrir unidade em outra cidade da Serra - Canela ou Gramado -, ou Torres, no Litoral, em 2024. Estamos negociando alternativas (de pontos).
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