Maior produtor nacional de noz-pecã, Rio Grande do Sul mira o mercado externo

Maior produtor do fruto no Brasil, o Estado projeta colheita superior a 5 mil toneladas neste ano

Por JC

Mercado nacional hoje é responsável por absorver cerca de 60% do total produzido no País
Roberta Mello, especial para o JC*
Líder nacional na produção de noz-pecã, o Rio Grande do Sul projeta uma colheita recorde em 2023 superior a 5 mil toneladas e desponta como principal fornecedor do fruto no Brasil. Aspectos como as condições climáticas favoráveis encontradas no Estado e a longevidade produtiva centenária atraem um número crescente de agricultores empreendedores. A expansão do mercado nacional, hoje responsável por absorver cerca de 60% do total produzido no País, e o ingresso em mais nações, principalmente na China, são os grandes desafios para o desenvolvimento de uma cultura que já demonstra a plena capacidade de crescer.

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As condições climáticas do Rio Grande do Sul tornaram o solo fértil para a produção de uma cultura nativa das regiões Central e Sul dos Estados Unidos e do Norte do México. Estima-se que a nogueira-pecã tenha sido introduzida no Brasil ainda em 1870, mas foi a partir das décadas de 1960 e 1970 que a cultura passou a ser explorada comercialmente. Atualmente, o Estado contabiliza safras recordes e se volta ao desafio de expansão do mercado consumidor brasileiro e internacional.
O Rio Grande do Sul ostenta o título de maior produtor do País e já figura entre os maiores da América Latina. Em solo gaúcho, foram encontradas as condições ideais para o cultivo, segundo Paulo Lipp, engenheiro agrônomo e coordenador das câmaras temáticas da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).
Um dos técnicos à frente do Pro-Pecã, Programa Estadual de Desenvolvimento da Pecanicultura, Lipp lembra que o clima, marcado por estações bem definidas e bom volume de chuva, criou um ambiente favorável para o cultivo. Esse fator somado a uma decisão política de incentivo fiscal implementado na década de 1970 fez com que o cultivo se proliferasse.
O plantio da noz-pecã enfrentou desafios no começo. As variedades iniciais de sementes trazidas para o Brasil por imigrantes norte-americanos apresentavam adaptação limitada às condições climáticas locais. Além disso, a falta de conhecimento técnico sobre o manejo adequado também foi um obstáculo.
Ao longo das décadas seguintes, foram realizados estudos e pesquisas para melhorar o conhecimento sobre a noz-pecã e para desenvolver variedades adaptadas ao clima brasileiro, principalmente da região Sul. Esses esforços resultaram em avanços significativos, permitindo o estabelecimento de pomares comerciais em diferentes regiões do País.
Graças a esse desenvolvimento metodológico e também à organização dos produtores existentes, uma grande guinada ocorreu a partir dos anos 2000. Mais produtores interessados na diversificação de culturas em suas propriedades e também na perenidade desse cultivo passaram a se dedicar ao manejo das árvores frutíferas. Hoje, os cerca de 1,5 mil produtores gaúchos estimados pela Emater já são responsáveis por 70% da safra nacional - que em 2023 deve ultrapassar as 7 mil toneladas das nozes.
Em 2023, tudo se encaminha para que o Rio Grande do Sul contabilize uma safra recorde em torno de 5 mil toneladas, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan). Para o presidente do IBPecan, Eduardo Basso, o volume comprova o amadurecimento da cultura e a grande capacidade de adaptação dos produtores.
O resultado, segundo Basso, é não só uma alta produtividade, mas também alta qualidade. "A estiagem é, sim, um desafio, mas estamos investindo em irrigação nas propriedades e compartilhando boas práticas. Não existe concorrência, nosso objetivo é disseminar a excelência da nossa produção e crescer juntos", complementa.
Os produtores da nogueira-pecã estão espalhados em todas as regiões do Estado, com maior concentração na Depressão Central e no Vale do Taquari. A fruta já é a oitava mais cultivada em território gaúcho. Dos 7 mil hectares cultivados, cerca de 5 mil estão em idade de frutificação. A pecã tarda em entrar em produção (entre seis e sete anos), mas tem longevidade produtiva centenária.
Até o ano de 2030, conforme levantamento do IBPecan, a produção e consumo mundial deve aumentar de 330 mil toneladas para 450 mil toneladas. O Brasil deve chegar a 12 mil toneladas produzidas ao ano até 2030 para acompanhar a alta demanda internacional pelo fruto.
Além do Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais também são importantes regiões produtoras. Outros estados, como Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul, também têm se destacado no cultivo.

História da pecanicultura no Brasil

  • A nogueira-pecã foi introduzida no Brasil em 1870 por imigrantes norte-americanos que estabeleceram residência no interior de São Paulo.
  • Porém, foi só nos anos 1970 que se tornou uma cultura explorada economicamente.
  • O cultivo da nogueira-pecã compreende as regiões Sul e Sudeste, entretanto, sua produção concentra-se principalmente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
  • Atualmente, estima-se que haja próximo de 8 mil hectares de nogueira-pecã no Brasil. Só no Rio Grande do Sul, são cerca de 5 mil hectares plantados e produtivos.
Fonte: Embrapa
 

Desafio é mostrar versatilidade e valor nutricional

O mercado interno é promissor e vem sendo impulsionado pelo crescente consumo de produtos saudáveis e pela busca por alternativas nutritivas e saborosas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), em 2023 a produção brasileira pode alcançar 7 mil toneladas de noz-pecã, mas o consumo nacional estaria em torno de 4,5 mil toneladas, o que comprova a necessidade de abertura de mercados para exportação e também o avanço no consumo no País.
O presidente da IBPecan, Eduardo Basso, destaca que o mercado interno brasileiro pode ser um grande consumidor e que essa mudança comportamental precisa ser fomentada. "O Brasil é o quarto maior produtor do mundo, mas, por ano, o consumo do brasileiro é de apenas 20 gramas. O futuro da produção, e que o instituto tem trabalhado, é no fortalecimento da qualidade, da produtividade e do valor", afirma Basso.
Paulo Lipp, do Pró-Pecã, programa da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), lembra que o foco não é o aumento da área de cultivo, pois o mais importante é que os produtores envolvidos na atividade obtenham rentabilidade. "À medida em que o mercado for se expandindo, é esperado que os produtores alcancem maior lucratividade", salienta Lipp.
Por isso, além de focar na expansão para mercados internacionais, é necessário um trabalho de divulgação e conscientização do consumidor interno sobre a noz-pecã. "É fundamental que os brasileiros conheçam melhor as características e benefícios desse alimento. Por isso, realizamos eventos e temos buscado realizar cursos e atividades de formação", diz Lipp.
Para divulgar a cultura da noz-pecã, são realizadas diversas ações de promoção e eventos, como a abertura anual da colheita, além de seminários técnicos em parceria com instituições como a Emater e a Embrapa. A gastronomia também é um aspecto explorado, envolvendo nutricionistas e gastrônomos para destacar as possibilidades de uso da noz-pecã.
Os subprodutos também são alvo de divulgação, buscando explorar todas as possibilidades de aproveitamento desse recurso. "É importante unir todos os apoiadores da cadeia produtiva, desde os produtores até as instituições de pesquisa e divulgação, para impulsionar ainda mais o setor. O trabalho em conjunto, aliado a uma abordagem estratégica, será fundamental para consolidar a noz-pecã como um produto de destaque no mercado nacional e internacional", enfatiza Lipp.
Seu objetivo é mostrar que a noz-pecã pode ser utilizada tanto na indústria alimentícia, em produtos como doces, bolos e sorvetes, quanto como ingrediente em pratos gourmet. Além disso, é apreciada como um snack saudável e nutritivo, devido ao seu alto teor de gorduras boas, fibras, vitaminas e minerais.
"O Brasil importa nozes, sendo que temos uma produção de alta qualidade e com preço competitivo. Precisamos valorizar os ingredientes nacionais. Este é um foco do trabalho no Pró-Pecã", salienta Lipp. Diferentes produtos derivados já são criados pela indústria gaúcha, como cosméticos, sabonetes e esfoliantes.

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Pecanicultura nacional quer entrar no mercado chinês

Quando questionados sobre a principal demanda do setor, uma frase é repetida em uníssono por especialistas, produtores e entidades representativas: a abertura do mercado chinês para a exportação de noz-pecã do Brasil. A China é o maior consumidor de nozes do mundo, e sua demanda por noz-pecã tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Essa abertura representa uma oportunidade valiosa para expansão dos negócios e aumento das receitas.
O mercado chinês é altamente atrativo devido ao seu tamanho e potencial de consumo. Da produção anual mundial de 320 mil toneladas da fruta, o país asiático importa 45 mil. Com uma população de mais de 1,4 bilhão de pessoas, o produto, com seus benefícios nutricionais, está se tornando uma opção popular entre os consumidores chineses.
A abertura do mercado chinês requer, no entanto, a entrada em conformidade com as normas e regulamentos fitossanitários estabelecidos pelas autoridades chinesas. A fim de destravar esse processo, o IBPecan e o Pró-Pecã vem trabalhando conjuntamente com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para destravar as negociações, acertar o protocolo sanitário a ser seguido e concluir o acordo comercial com a China.
"A China é o país responsável pela grande importação do mundo de nozes com casca. Esperamos que o governo brasileiro consiga concluir esse acordo o quanto antes, pois é de vital importância para o desenvolvimento do setor pecaneiro brasileiro", diz Eduardo Basso, presidente do IBPecan. "Caso contrário, a produção fica estagnada já que o mercado consumidor não vem crescendo no mesmo patamar da produtividade no Rio Grande do Sul", complementa Paulo Lipp, do Pró-Pecã.
Além da aquisição da fruta em si, os chineses são importantes porque absorvem a oferta de casca. Durante o processo de industrialização da noz-pecã no Brasil cerca de 50% do seu peso é perdido já que não há mercado consumidor da casca atualmente. O novo mercado traria ganho em produtividade e lucratividade.
O Ministério da Agricultura já cumpriu todos os protocolos e atendeu aos requisitos da China para habilitar o Brasil como fornecedores, explica Basso. A expectativa era que uma boa notícia fosse trazida pela presidente Luiz Inácio Lula da Silva logo após a recente missão presidencial àquele país. "Tudo tem nos levado a entender que a questão é mais política do que técnica agora. Por isso temos buscado ainda mais aproximação com Brasília para destravar a pauta", diz o representante dos produtores brasileiros.
Enquanto isso, a pecanicultura brasileira encontra importantes parceiros em outros mercados. Em 2021, o Brasil exportou 450 toneladas do fruto para a Tailândia e Hong Kong. Em 2022, foram 75 toneladas para o Líbano e outras 230 toneladas para a Espanha.
As possibilidades de ampliação do volume comercializado tanto no mercado local quanto internacional empolgam o setor. Para Basso, o Brasil tem uma vocação para a produção de alimentos e, com isso, vem uma grande responsabilidade dentro do contexto internacional. "A população dos Estados Unidos consome 240 gramas por ano de noz-pecã e a brasileira cerca de 11 gramas, o equivalente a dois frutos por ano. Os órgãos de saúde recomendam mais de 10 kg ao ano, ou seja, temos um grande espaço para crescer no consumo doméstico e mundial. O desafio será a promoção e distribuição comercial", determina o dirigente.
Localmente, o comitê gestor da Câmara Setorial da Noz-pecã, atrelada ao Pró-Pecã e à secretaria da Agricultura, está conduzindo um levantamento junto a diferentes atores da cadeia produtiva para elaborar uma lista de produtos agrotóxicos ou biológicos que tenham eficácia na cultura da noz-pecã para controle de pragas e doenças. O setor se somou a outras culturas com pequenas áreas de cultivo, chamadas de minor crops, que também carecem de produtos registrados junto ao Ministério da Agricultura autorizados para uso em seus cultivos específicos.
A ideia é buscar, dentro da priorização e informação dos pesquisadores e técnicos a campo, produtos que possam ser administrados para combater de forma segura diferentes problemas fitossanitários da noz-pecã. Com a construção dessa lista, a intenção é buscar empresas que sejam detentoras desses ativos e produtos, solicitando a elas que ampliem o escopo de utilização do insumo, incluindo a cultura da noz-pecã 

Longevidade da cultura atrai produtores familiares do Estado

Lailor Garcia viu na pecanicultura uma maneira de cultivar o legado que gostaria de deixar aos filhos. Sua propriedade Quinta da Sete está localizada em um dos polos da pecanicultura no Estado, no município de Cachoeira do Sul, na localidade de Porteira 7. O cultivo da noz-pecã é um empreendimento que envolve Garcia, sua esposa Ana Maria e seus dois filhos, Meire e Henrique. O manejo e colheita fazem parte dos momentos de reunião familiar.
Juntos, eles realizam quase todas as atividades rurais. "Quando há necessidade de mão de obra adicional, alguns serviços são terceirizados. Porém, o projeto a longo prazo é mecanizar a propriedade", diz Garcia.
A jornada dos Garcia na produção de noz-pecã começou em 2009, quando Garcia e a esposa ainda trabalhavam como militar e professora, respectivamente, e moravam em Porto Alegre. Nos finais de semana e nas férias, dedicavam-se ao plantio da noz-pecã. Após a aposentadoria, veio a mudança de vida, a dedicação integral à terra e um novo empreendimento desafiador.
A decisão por se dedicar à noz-pecã está atrelada a características bastante semelhantes a dos demais produtores. A cultura é perene, as árvores seguem dando frutos durante muitos anos e o retorno financeiro é bastante alto. A nogueira-pecã é uma das poucas que pode ser cultivada na entressafra, até mesmo em terrenos íngremes. Ela possibilita a diversificação da produção, podendo ser combinada a outras culturas e a agroflorestas, beneficiando principalmente pequenos produtores.
A sustentabilidade é outro ponto positivo. É possível realizar o plantio do fruto em áreas de reserva legal. A legislação brasileira autoriza o plantio intercalado com árvores nativas, o que propicia a geração de renda sem prejudicar o meio ambiente.
A propriedade de Garcia conta com quatro pomares, divididos em sete hectares - todos com idades diferentes. Os dois primeiros são adultos e produtivos, produzindo em média de 1.800 kg a 2.000 kg por hectare. "Essa quantidade é considerada desejável para a cultura, pois produzir menos de 1.000 kg por hectare não é viável economicamente". Os dois últimos pomares iniciaram a produção em 2023, portanto, ainda não possuem um histórico de volume.
Para Garcia, é crucial ter regularidade na produção. "Existem empresas estabelecidas em Cachoeira do Sul, como a Divinut e a Pecanita, para as quais já comercializamos, e agroindústrias que vêm se estabelecendo no mercado. Há várias empresas interessadas em adquirir nossa noz-pecã e também há uma crescente possibilidade de exportação, o que é vantajoso em termos de remuneração", comemora.
Garcia ressalta a importância de envolver toda a família na cultura da noz-pecã, pois ela é de longo prazo. "Diferentemente de culturas anuais, como soja, arroz e milho, a noz-pecã demanda um ciclo de 10 anos. Quando toda a família se engaja na cultura, um motiva o outro, criando um ambiente de apoio mútuo. O envolvimento familiar é fundamental, pois o cultivo da noz-pecã é um investimento de longo prazo que requer dedicação e persistência", enfatiza.
 

Magnuts, de Santa Maria, aposta nas exportações

Vender diretamente ao público o produto embalado foi a forma encontrada por Eduardo Klumb para se aproximar do consumidor final e ingressar em novos mercados, inclusive estrangeiros. A Magnuts atualmente já chega a destinos como Alemanha, Tailândia, Hong Kong e Líbano e o plano é continuar expandindo a rota traçada de Santa Maria e diferentes países.
A noz-pecã surgiu como uma oportunidade para complementar outras atividades na fazenda da família, Santa Leocádia. Inicialmente, Klumb considerou outras culturas, como eucalipto, ovinocultura e fruticultura, mas as nozes se mostraram particularmente interessantes.
Uma dica parecia foi deixada por sua avó, quando plantou décadas antes uma nogueira que se manteve produtiva desde então. "Eu nem me lembrava desse exemplar, mas ela estava lá, naturalmente viva, e se tornou um importante indicativo para o cultivo." Em 2011, foram plantadas as primeiras mudas, comenta Klumb.
"Percebi que a cultura era pouco explorada e se adaptava bem ao clima do Rio Grande do Sul. Além disso, a tendência de alimentação saudável e o valor agregado dos produtos naturais foram aspectos atrativos para investir na noz-pecã", enfatiza Klumb. Após o início da colheita, a criação da marca foi um caminho natural.
Em 2018, assim que as árvores começaram seu ciclo de produção comercial, foram adquiridas máquinas de descascamento e desenvolvidas embalagens a vácuo e rótulos. A exportação para a Alemanha é feita com as nozes descascadas. A Magnuts vende tanto as nozes com casca como as nozes descascadas e embaladas.
Atualmente, a produção de Klumb é voltada 50% para exportação e outros 50% para o mercado interno. A colheita foi gradualmente aumentando ao longo dos anos, passando de 1.000 kg para 47.000 kg projetados para este ano.
A Magnuts conta com 90 hectares produtivos, onde é adotada tecnologia israelense de irrigação, com o uso do processo de microgotejamento, com mangueiras enterradas que hidratam e fertilizam as nogueiras de acordo com as necessidades nutricionais. Segundo Klumb, a demanda nutricional é identificada por meio de análise de solo e foliar, de três em três meses, com coleta por amostragem das áreas plantadas.
Além da irrigação e da fertirrigação, há pulverizadores para adubação foliar, assim como o uso de defensivos biológicos - que despontam como tendência no trato nutricional e no combate a parasitas. Essas práticas permitem oferecer nozes de alta qualidade, em fase de transição para a agricultura orgânica, mais sustentável e estruturada a longo prazo.
A fazenda também faz parte das 10 propriedades selecionadas para contribuir com um estudo em parceria com a Embrapa chamado Projeto IBPecan 2030, em que técnicos irão acompanhar até 2030 todas as técnicas de manejo, poda, pulverização, análise do solo e análise foliar.
 

*Roberta Mello é formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica (Pucrs). Atuou como repórter de Economia no Jornal do Comércio de 2013 a 2021, onde conquistou os prêmios B3 de Jornalismo - Categoria Demais Regiões (edição 2018) e Transparência de Jornalismo (2017). Hoje, atua como assessora de imprensa e repórter freelancer.