Rio Grande do Sul se prepara para exportar energia renovável

Previsão é de que neste ano comece a expansão da cadeia produtiva de projetos na área

Por JC

Projetos onshore que tramitam na Fepam serão responsáveis por investimentos de mais de R$ 100 bilhões
Liège Alves, especial para o JC* 
Este ano pode ser o início da virada para o Rio Grande do Sul deixar para trás a condição importador de energia para se tornar um exportador de energia de fontes renováveis. A estimativa é de que este processo se complete até 2027. Estes cálculos estão baseados no número de projetos em diversas fases de andamento. Na área de energia eólica e solar o governo estima que há mais de 100 gigawatts mapeados.
Pelos cálculos do Sindienergia-RS, apenas no setor de energia eólica existe um potencial de gerar 14 mil megawatts, número que é superior à margem de conexão atual existente. São projetos ainda em aprovação na Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Também tramitando em fase de licença na Fepam há 500 megawatts em usinas hídricas e estudos de bioenergia em andamento.
As projeções indicam que somadas estas iniciativas podem gerar investimentos de mais de 100 bilhões e 200 mil novos postos de trabalho.

Mais de 82% das fontes de energia do Rio Grande do Sul são de energia renovável. Atualmente, os gaúchos ainda importam cerca de 30% da energia consumida. Os números do Sindienergia-RS, que reúne mais de 60 empresas do setor, indicam que, em 2027, o Estado conquistará o status de exportador. A virada e o início da expansão devem começar a partir deste ano.
A secretária estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, acredita nos diferenciais competitivos gaúchos para ganhar mercado. "Temos mais de 100 gigawatts de energia eólica e solar mapeados. Locais propícios, como é o caso do Porto de Rio Grande, que tem infraestrutura e logística apropriadas, além de outras localidades que também apresentam essa aptidão. E há vontade política de desenvolver a cadeia produtiva", garante.
Segundo ela, quando se fala em energias renováveis no Rio Grande do Sul é preciso abrir mais o leque porque existe um grande potencial de energia eólica, solar e hídrica. "A energia hídrica tem sido a base principal da produção da nossa energia elétrica com as pequenas centrais hidrelétricas distribuídas por todas as regiões", salienta.
Da mesma forma, o potencial eólico que vem crescendo e tem sido explorado em diferentes locais. "Temos no continente (onshore) e temos o potencial offshore, nas nossas costas, onde há cerca de 22 projetos cadastrados no Ibama", diz a secretária, lembrando que existem ainda estudos de viabilidade ambiental e econômica para a implantação de aerogeradores em lagoas, os chamados nearshore.
Guilherme Sari, presidente do Sindienergia-RS, explica que só na área eólica existe um potencial de gerar 14 mil megawatts, número que é superior à margem de conexão atual existente. Todos os projetos ligados a iniciativas se encontram em diferentes fases de aprovação na Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Ainda em fase de licença na Fepam estão 500 megawatts em usinas hídricas e estudos de bioenergia em andamento.
Pelos cálculos de Sari, esses projetos que tramitam serão responsáveis por investimentos de mais de R$ 100 bilhões, sem falar na geração de emprego: para cada um mega instalado a previsão é de criação de 15 vagas. Portanto, só na geração de energia eólica, existe uma previsão de 200 mil novos postos de trabalho. "Não é uma realidade que aconteça de uma vez, mas vai se desenrolando. O sindicato busca trazer novas empresas que ajudem a fabricar as peças para essa indústria. Existe uma cadeia gigantesca por trás deste setor", afirma o dirigente.
Regiões com maior potencial para receberem esses investimentos vão desde o Litoral Norte até o Chuí. Também estão incluídas a região da Campanha, na Metade Sul, e podem beneficiar cidades como Bagé, Dom Pedrito, Lavras, São Gabriel, Pinheiro Machado e a Fronteira Oeste, de Livramento a Uruguaiana. Hoje, a principal geração eólica está concentrada em Osório, Palmares do Sul, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, Chuí e em Livramento.
O processo de autonomia gaúcha já poderia estar mais adiantado, o que não ocorreu em decorrência do atraso na instalação de linhas de transmissão. "A partir de 2014, o Estado ficou sem infraestrutura de linhas de transmissão por conta de uma licitação mal sucedida e o processo de expansão parou por conta da falta de possibilidade de linhas de transmissão", relembra Sari. Em 2018, uma nova licitação e outras cinco empresas foram contempladas e as linhas estão sendo entregues.
Com as linhas de transmissão instaladas, para se manter no rumo da expansão, Sari cobra um melhor planejamento do poder público para o setor. "Cobramos bastante novas linhas de transmissão de energia, que são as chamadas linhas estruturantes planejadas para regiões. Assim, a gente sabe o que vai acontecer. Essa comunicação precisa ser contínua. O Estado tem que estar sempre próximo, entender e ser parceiro das demandas deste setor. O que tem acontecido", enfatiza.
Para aprofundar o conhecimento de cada região e diminuir os riscos dos investimentos, o Sindienergia-RS criou um atlas de energia renovável. Com este documento, é possível observar as potencialidades de cada local e entender zonas de sensibilidade ambiental. "Têm regiões mais críticas de pouso de aves migratórias, de preservação ambiental. Precisamos de regras claras para poder investir. Neste ponto já se avançou muito. A comunicação está mais equilibrada", comemora o dirigente.

Pluralidade das fontes beneficia todo o Estado

Ao contrário do Nordeste, focado em energia solar e eólica, o Rio Grande do Sul é um estado plural em energia. A característica de distribuição de fontes é um reflexo da geografia da região na qual a Metade Sul e Litoral são agraciados com os ventos, enquanto a Metade Norte concentra a maior parte dos projetos hídricos.
O presidente do Sindienergia-RS, Guilherme Sari, acredita que o Estado vive um bom momento no qual os investimentos do setor são robustos e há crescimento da diversidade de energia renovável.
Um dos trunfos do Sul vem da força dos projetos hidráulicos, tanto as pequenas como as grandes hidrelétricas são importantes geradoras de energia. O crescimento das bioenergias, biomassa e biogás também fazem parte deste novo contexto de destaque dos gaúchos.
"Atualmente, há um aumento deste mercado, principalmente no agronegócio. A casca de arroz, até há pouco tempo era considerada um resíduo que precisava ser licenciado para descarte, gerou a oportunidade de fazer usinas térmicas distribuídas em lugares nos quais a agropecuária é forte para a produção de bioenergia. A suinocultura passou a ser fonte de biogás com os resíduos dessa importante indústria", diz Sari.
A mudança de paradigma da matriz energética começou em 2015, pois antes o Rio Grande do Sul era dependente das hidrelétricas e do uso do carvão mineral, este segundo, combustível fóssil e mais poluente. Na avaliação de Sari, houve uma mudança na visão do setor.
A primeira aposta foi nas térmicas para diminuir a dependência da energia hidrológica, mas com as mudanças climáticas e ações mundiais, as grandes hidrelétricas foram sofrendo com impactos ambientais e as novas energias acabaram entrando para compor esse espaço.
O crescimento do setor florestal também contribuiu para este cenário, pois os cavacos de madeira começaram a ser aproveitados nas térmicas de biomassa.
No final dos anos 1990, foi a vez de bons ventos soprarem e as verbas do Proinfra, agência pública que financia a inovação, serem direcionadas a projetos de energia eólica, além de beneficiar usinas de biomassa e as pequenas centrais hidroelétricas. Dos 150 megawatts instalados no parque de Osório, um dos primeiros do país, que começou a operar em 2006, atualmente este tipo de energia gera 1.800 megawatts.
"Nos anos 2000 não se imaginava a força da energia eólica que, inclusive, é uma das forças mais competitivas de geração de energia. A partir dos leilões de energia, o país começou produzindo menos de mil megawatts antes dos anos 2010 e, atualmente, produz mais 24 mil megawatts", conta Sari.
Por ser um estado agrícola e mesmo com uma menor exposição solar, em relação a outras regiões do país, o Rio Grande do Sul ocupa o importante terceiro lugar no ranking de implantação de painéis fotovoltaicos, tanto em residências como em empresas. Isso se deve a uma cultura da população e de benefícios gerados por essa tecnologia no campo. 

O que é Hidrogênio Verde

Hidrogênio Verde é aquele produzido a partir de energia limpa e renovável, como as de matriz hidrelétrica, eólica, solar e provenientes de biomassa, biogás etc.
É considerado carbono zero, ou seja, sem emissão de CO2, por emitir vapor de água e não deixar resíduos.
Este gás é composto de dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio e produzido por meio do processo de eletrólise, que divide essa molécula e separa o hidrogênio do oxigênio.
É chamado também de combustível do futuro e já foi usado em carros, dirigíveis e naves espaciais. Atualmente, é considerado um dos possíveis combustíveis do futuro, substituindo a matriz atual baseada em combustível fóssil.
Curiosidades
 O hidrogênio é classificado em cores. Originalmente é incolor, mas conforme o processo utilizado na sua produção pode assumir cores branco, preto, cinza, azul, rosa, verde.
 É usado principalmente na indústria de alimentos, na indústria de oligás e na agricultura
 O hidrogênio considerado verde tem baixa intensidade de carbono.
 É produzido a partir de água não-potável, usando o sistema de energia elétrica de baixa intensidade de carbono, preferencialmente solar e eólico, e sistema de eletrólise.
 O hidrogênio tem três vezes mais energia do que a gasolina. É classificado como energia limpa porque libera água na forma de vapor e não produz dióxido de carbono (CO2).

Projeto tem como meta tornar mais sustentável a produção de hidrogênio verde

Desde setembro de 2021, o Instituto do Petróleo e dos Recursos Naturais (IPR) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) se empenha em tornar mais eficiente e sustentável o processo de produção de hidrogênio verde, bem como avaliar a sua potencialidade como matéria-prima para a produção de insumos e produtos de baixa intensidade de carbono. Um dos objetivos do estudo, financiado pela Petronas Petróleo Brasil Ltda (PPBL), é desenvolver e caracterizar novos materiais para otimizar o processo de eletrólise da água e reduzir o uso de energia necessária para produzir a mesma quantidade de hidrogênio. "No atual estágio estamos estudando novos materiais para melhorar a eficiência dos eletrolisadores", detalha o professor Felipe Dalla Vecchia, diretor do IPR.
A pesquisa vem da necessidade de usar insumos que causem menos impacto ambiental. Nesse sentido, o hidrogênio de baixa intensidade de carbono passou a ser considerado uma alternativa, por ser um vetor energético que pode acumular excedentes de energia renovável, como eólica e solar, e ser usado em vários setores, como matéria-prima para diversos produtos químicos, combustível, fertilizantes e na indústria de alimentos. Dalla Vecchia explica que esse elemento seria o meio do caminho por ser matéria de partida para outros compostos.
Além de buscar um aumento na eficiência de produção do hidrogênio, o projeto também tem como objetivo avaliar o potencial de utilizar plataformas de campos petrolíferos desmobilizadas em alto mar (offshore) e, a partir da água do oceano, avaliar a produção de hidrogênio verde para uso em tecnologias power-to-x, que é uma estratégia de utilizar uma série de técnicas e processos que permitem converter, armazenar e utilizar energia elétrica renovável na forma de diferentes produtos e insumos, produzida a partir de recursos solares ou eólicos. "A ideia é poder utilizar a energia elétrica renovável para produzir hidrogênio de baixa intensidade de carbono verde e transformá-lo em outros produtos de alto valor agregado, utilizando também o CO2 como insumo destes processos. Nesse sentido, consideraremos tanto aspectos ambientais quanto econômicos para verificar seu potencial em ajudar promover a descarbonização da indústria de óleo e gás", resume.
Dalla Vecchia acredita que o cenário para a produção de hidrogênio verde é favorável ao Estado. Para ele, o Rio Grande do Sul e o Nordeste serão os dois grandes polos brasileiros do futuro neste tema. Entre as razões, segundo ele, estão as características da matriz energética gaúcha, que apresenta disponibilidade de energias renováveis e de recursos hídricos, tendo potencial para atender a demanda local e ainda exportar, principalmente para a América do Sul. O risco de redução dos ganhos ambientais associados à exportação do hidrogênio verde estão principalmente relacionados ao armazenamento e transporte, que pode trazer impactos em emissões de gases de efeito estufa. De nada adianta produzir combustível verde e usar combustível fóssil para transportá-lo.. Outros pontos de atenção citados pelo diretor do IPR, para que o Estado desenvolva seu potencial, são os investimentos governamentais e privados no desenvolvimento de tecnologia de logística e de infraestrutura, as quais podem ser desenvolvidas com parcerias entre empresas, universidades e governo. "Além da produção de H2 com baixa intensidade de carbono, precisaremos desenvolver sistemas de armazenamento e transporte para viabilizar esta tecnologia em grande escala no estado. Isso são questões que demandam investimento, desenvolvimento tecnológico e bastante atenção, dadas as características físico-químicas específicas do hidrogênio", alerta.
Um ponto chave que envolve a transição de matriz energética, tanto a nível local quanto global, será determinar o desempenho ambiental das novas tecnologias que estão sendo pesquisadas ou que já estão em uso. Felipe Dalla Vecchia sustenta que não haverá uma solução única. Cada país e região, conforme suas características de matriz e de disponibilidade de recursos energéticos, terão que dar uma resposta a algo que é consenso: é preciso migrar de forma urgente para uma matriz energética com baixa intensidade de carbono. "Não há bala de prata quando se fala de transição energética, ou seja precisaremos entender cada contexto local e usar todas as tecnologias e recursos disponíveis para descarbonizar setores estratégicos da economia", salienta o diretor do IPR.
 

Hidrogênio Verde é uma das soluções menos poluentes

As alterações do clima no planeta são evidentes. Catástrofes cada vez mais frequentes aceleraram a busca pelo desenvolvimento de alternativas de energias mais limpas e renováveis para substituir a matriz baseada em combustíveis fósseis. A guerra entre Ucrânia e Rússia, fornecedora de gás para a Europa, acelerou o processo de procura por soluções de matrizes energéticas menos poluentes. O planeta chegou no limite.
Se não bastasse isso, até 2030 a indústria de óleo e gás assumiu o compromisso de desenvolver tecnologias para serem implementadas em escala industrial que produzam menos CO2. Os efeitos dessa mudança devem ser sentidos a partir de 2050. Todos os países-membros que assinaram o Acordo de Paris estão cientes dessa responsabilidade.
É neste contexto ambiental e econômico que o hidrogênio verde passou a ser encarado como uma possível opção menos poluente a ser usada principalmente nos meios de transporte, na indústria de óleo e gás e no setor de alimentos. O gás não é exatamente uma novidade, pois já é usado. A diferença agora é que seria produzido a partir de fontes renováveis.
O diretor do Instituto do Petróleo e dos Recursos Naturais (IPR), Felipe Dalla Vecchia, ressalta que, neste processo de transição energética, não há um foco único. As empresas estão propondo diferentes estratégicas. O uso do hidrogênio verde é uma delas. Outras estudam a utilização de etanol, biomassa e outras alternativas. O objetivo, no entanto, é o mesmo: remoção de CO2 da atmosfera, pois o maior volume de emissões de carbono no mundo vem do setor de energia. "No Brasil, o maior volume de emissões de carbono é a mudança do uso da terra, desmatamento, avanço das fronteiras agrícolas", informa.
Guilherme Sari, presidente do Sindienergia-RS, lembra que, antes do hidrogênio verde, vieram os projetos do offshore, que exploram a energia eólica no mar e começaram a acontecer no Nordeste, Sudeste e Sul, com o Rio Grande do Sul basicamente. Dos 180 mil megawatts de projetos em estudo no Brasil junto ao Ibama ainda sem implantação, 60 mil megawatts, aproximadamente, devem acontecer em solo gaúcho, o que tornaria o Estado o primeiro no ranking na fase de pesquisa.
"É um novo país dentro da água. De fato existe uma possibilidade gigantesca de projetos na água para acontecer e isso deu uma visibilidade para o Rio Grande do Sul muito grande. A Lagoa dos Patos, por exemplo, tem um potencial gigantesco", diz Sari. Ele salienta que, no futuro, haverá uma pluralidade de matrizes energéticas para atender a demanda que é gigantesca.
Por enquanto, a demanda está concentrada na Europa, pois o fornecimento de gás, que seria o motor da transição, ficou comprometido com a atual guerra. A saída agora é apostar em outras alternativas para abastecer esse mercado.
A situação é uma oportunidade para o Brasil, que pode ser uma peça fundamental neste fornecimento. Como o Nordeste tem uma posição geográfica melhor que facilita a logística, na opinião do dirigente do Sindienergia-RS, o Rio Grande do Sul pode ser direcionar para a produção de amônia, fertilizante em que o hidrogênio verde pode ser usado, e se posicionar como fornecedor interno para regiões agrícolas e para o Mercosul.

Rio Grande do Sul detalha custos de produção e cadeias de consumo

Em fevereiro deste ano, o governo gaúcho divulgou um estudo que apresenta estratégias para desenvolver a cadeia de hidrogênio verde no Estado. Como a consultoria feita pela McKinsey & Company (EUA) traz um direcionamento sobre estimativa de preços de produção, um dos primeiros passos após o anúncio foi seguir as captações dos investidores e agregar novos parceiros para pensar sobre a nova alternativa econômica.
"Avançamos no planejamento interno e também na formulação de políticas públicas de incentivo tanto do ponto de vista econômico, como do ponto de vista ambiental para trazer e aproximar essa cadeia produtiva de energia renovável tão importante", detalha a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann.
O próprio estudo elaborado, segundo ela, é o único feito por um estado até agora que traz informações valiosas como custos e o potencial de consumo interno e externo, auxilia a atrair os investidores.
O documento indica que a demanda poderá chegar a 2,8 milhões de toneladas em 2040. As refinarias estão entre os primeiros setores que podem aderir de imediato à novidade. O mesmo ocorre com o setor de transportes, que é importante também por ser um dos maiores responsáveis por grandes percentuais de emissão de gases de efeito estufa. "Um dos diferenciais gaúchos é a possibilidade de usar um derivado, que é a amônia verde, usada em adubos na parte agrícola e na agrossilvopastoril. Hoje, importamos esse insumo utilizado tanto no Rio Grande do Sul, como nos estados e países vizinhos".
Entre os focos do governo, conforme Marjorie, está ampliar de fato o uso das energias renováveis dentro da cadeia produtiva industrial, incentivando as empresas para que usem não só o hidrogênio verde, mas também a biomassa e outros insumos menos poluentes do que os derivados de matrizes fósseis.
 

*Liège Alves é jornalista e publicitária graduada pela Pucrs ,com especialização em Jornalismo Aplicado. Foi repórter do jornal Zero Hora e do Grupo Sinos e editora no Jornal do Comércio. Atuou na área de Comunicação Corporativa e atualmente é diretora da Editora Essência.