Ana Esteves, especial para o JC*
Cães e gatos são da família e, assim como qualquer integrante dela, são cuidados com todo zelo: têm plano de saúde, vão à creche, se hospedam em AirBnb para pets, têm linhas de crédito e até plano funeral. Os chamados serviços pet mostram o quanto a expressão "vida de cachorro" mudou completamente de conotação: cães e gatos são tratados como reis, e quem lucra são as empresas do mercado pet que, conforme projeção do Instituto Pet Brasil (IPB), devem fechar 2022 com um faturamento de R$ 59 bilhões, 16% a mais do que no ano anterior.
Gatos ocupam cada vez mais espaço como pets, o que faz com que o mercado desenvolva não só alimentos, mas brinquedos e acessórios específicos para os felinos
/FREEPIK/JC
Que vida de cachorro! Quem nunca ouviu essa expressão atribuída a sofrimento? Já virou até nome de música, sinônimo de dor de cotovelo. Só que a vida de cão de antigamente é bem diferente da contemporânea: aquele cãozinho que ficava esquecido no fundo do pátio, preso numa coleira, sem atenção e sem amor, agora dorme com o tutor e tem uma vida de rei.
O "melhor amigo do homem" hoje conta com uma gama de recursos para ter qualidade de vida, saúde e bem-estar. E isso é não só para cães, mas para felinos e até mesmo animais de outras espécies. Plano de saúde, plano funeral, hospedagem estilo AirBnb, creche, linhas de crédito para procedimentos veterinários de alto custo são alguns dos serviços ofertados para os tutores de pets.
É o caso do Yoshi, um Spitz Alemão que leva uma vida e tanto, cheia de segurança e diversão. A tutora do Yoshi, a estudante Larissa Schweiger, conta que ele foi o primeiro cão da família que ela forma junto com o marido. "Ele vai na creche desde os oito meses de idade, no day care, brinca e recebemos vídeos e fotos dele na creche, além disso levamos muito em sorveterias, cafeterias, shoppings pet friendly", diz Larissa. Yoshi também tem plano de saúde e uma groomer, uma espécie de cabeleireira pet, especializada em Spitz Alemão.
Esse boom de serviços ofertados para cães e gatos são uma resposta à demanda evidente nas estatísticas: conforme dados do Instituto Pet Brasil (IPB), o Brasil é o terceiro País do mundo com mais pets, com cerca de 149,6 milhões de animais de estimação, e faturou R$ 52 bilhões, em 2021. Os dados de 2022 ainda não estão fechados, mas a projeção é de que o faturamento passe dos R$ 59 bilhões. Em 2023, as previsões indicam um crescimento inferior ao dos últimos anos, motivado pela instabilidade econômica.
O presidente do Conselho Consultivo do Instituto Pet Brasil (IPB), Nelo Marraccini, diz que as previsões se mantêm mais cautelosas em função de "prováveis alterações nas legislações que alavancaram o comércio e serviços e a discussão da reforma tributária".
Sobre a grande oferta de serviços pet, o dirigente do IPB diz se tratar de um caminho natural e os números comprovam isso. O segmento que mais cresceu em 2022 foi o petcare, com estimativa de ultrapassar os R$ 3 bilhões de receita. Os tutores demonstram cada vez mais preocupação com os animais e esses planos garantem uma segurança a mais na hora de cuidar dos bichinhos.
"Como a população do Brasil está envelhecendo, e cada vez mais se concentra em cidades verticalizadas, a procura por animais que possam preencher a casa e oferecer companhia só tende a crescer, e serviços como planos de saúde e assistência funeral acabam acompanhando esse fenômeno", completa Marraccini.
O mercado é ascendente há alguns anos, mas a pandemia aqueceu ainda mais, provocando um crescimento de quase 50% nos negócios em dois anos. O faturamento anual aumentou 15,5% em 2020 e 27% em 2021. A expectativa para 2022 é que esse número gire em torno dos 16%.
Os petshops de pequeno e médio portes continuam a ser o principal canal de acesso aos produtos, representando praticamente metade de todas as vendas do setor, com mais de 48%. O comércio eletrônico também cresceu muito, mais do que dobrando seu faturamento nos últimos anos.
"Notamos mudança progressiva de hábitos das famílias que possuem pet em casa. Acreditamos que os donos não deixaram de cuidar de seus animais durante a pandemia e continuaram consumindo. Mesmo que escolham um produto mais em conta, não se abstiveram de oferecer o melhor que podem para seus animais de estimação e movimentaram o mercado, com itens que são em grande parte produzidos pelo Brasil e para os pets brasileiros", observa Marraccini.
Os dados do IPB apontam ainda que pelo menos 70% da população brasileira tem um pet em casa ou conhece alguém que tenha. Esse valor representa um aumento de 3,7% sobre os 144,3 milhões de 2020. Os cães lideram o ranking, com 58,1 milhões, aves que cantam vêm em segundo, com 41 milhões, os gatos estão em terceiro, com 27,1 milhões, seguidos de perto pelos peixes, 20,8 milhões e, depois, vêm os pequenos répteis 2,5 milhões.
Grupo Mathias oferece plano funeral para pets
Mathias resolveu estender os serviços oferecidos para os animais de estimação
/ISABELLE RIEGER/JC
A hora da despedida de um ente querido é sempre muito sofrida e as homenagens que prestamos a um familiar que faleceu sempre trazem um pouco de conforto. Isso ocorre tanto com os humanos quanto com os animais, como cães e gatos.
Sensível à necessidade das famílias de realizarem cerimônias funerais de seus pets, o Grupo Mathias, que há mais de 55 anos presta serviço funeral para humanos, decidiu criar um braço da empresa dedicado exclusivamente para animais de estimação.
O gerente da empresa, Daniel Mathias, conta que decidiu entrar no mercado pet após uma pesquisa de mercado. "Analisamos o que estava acontecendo em Porto Alegre, e os números foram muito atrativos. Resolvemos, então, por uma questão econômica e de necessidade da comunidade, passar a atender também o mercado pet", diz.
O empresário acrescenta que, com todo o know-how do grupo nessa área de despedida, a funerária estava pronta para auxiliar tutores a realizar os atos fúnebres de seus bichinhos. Entre os serviços ofertados, estão os planos funerais pet para aqueles tutores mais previdentes. A Mathias dispõe de três, cada um com um tipo de produtos e serviço diferentes. "Esse plano é pago antecipadamente, com parcelamento maior e quando o pet falece, o tutor tem direito ao serviço", explica.
A funerária oferece ainda o plano Patinha Bronze, que contempla cremação individual, urna de cinzas padrão, certificado de cremação e remoção 24 horas até 50 km. Também tem a opção do plano Patinha Prata que inclui os quatro itens do bronze mais a sala de despedida. E o plano Patinha Ouro que, além dos cinco itens do Prata, oferece molde da patinha. A empresa conta hoje com seis funerárias em Porto Alegre e uma em Glorinha, temos dois crematórios, um humano e outro pet.
As modalidades de cremação oferecidas para o pet são duas: a cremação coletiva, na qual o pet é cremado juntamente com outros pets, e depois as cinzas recebem destino correto e a cremação individual, na qual o pet é cremado sozinho.
"Nesse serviço, as cinzas são devolvidas ao tutor em uma urna de madeira juntamente com o certificado de cremação, contendo dados do pet, do tutor e da cremação. Além disso, a empresa conta com o Memorial Pet, no bairro Moinhos de Vento, no qual funciona uma sala de despedida para a família, que é um serviço auxiliar, para quem deseja fazer uma homenagem e ficar alguns momentos para fazer a despedida. Assim como nos velórios humanos, pode ser vista online por qualquer pessoa em qualquer lugar pela internet.
"Realmente é um mercado em expansão: hoje em dia os pets substituem os filhos, seja por problema de saúde, por vontade de não ter filhos; acredito ser por isso, pois o mercado pet está em expansão, cada vez com mais produtos e mais serviços oferecidos", diz Mathias.
Nicho promissor desperta o interesse de empreendedores de diferentes áreas
Lima conta que, em fevereiro, número de animais cadastrados chegou a 200 mil
/Petlove Saúde/Divulgação/JC
Tudo que remete à saúde pet é caro, desde uma simples consulta para colocar as vacinas em dia, até exames e cirurgias. E, depois da pandemia de Covid-19, alguns itens encareceram ainda mais. Foi de olho nesse cenário e no crescente número de pets nos lares brasileiros que a Petlove, que desde 1998 atua com e-commerce, decidiu ingressar no ramo dos planos de saúde pet. O primeiro passo foi unificar duas marcas de saúde animal ao fazer uma parceria com o plano de saúde pet da Porto Seguro, a Health for Pet e comprar a startup de plano de saúde pet No Faro. A empresa percebeu a enorme demanda por atendimento veterinário, especialmente durante a pandemia, época em que os tutores estavam em casa e puderam observar melhor seus animais e identificar com mais facilidade a ocorrência de algum problema de saúde.
"Aumentou a procura pela pelos planos de saúde pets principalmente pela busca da previsibilidade, ou seja, para evitar surpresa indesejáveis no orçamento toda vez que o animalzinho precisasse de consulta", explica o CEO da área de saúde da Petlove, Fabiano Lima.
A primeira transação foi em 2021, com a Porto Seguro, que cedeu a carteira de clientes, sistemas e rede credenciada para a Petlove em troca de participação como investidora da holding. Na época dessa transação, eram 40 mil pets cobertos pelo plano e a empresa começou um plano de desenvolvimento que passou também pela transação com a No faro. "Entendemos que havia muita complementariedade entre No Faro e Porto Pet, que foi a marca criada a partir da negociação com a Porto Seguro".
Com a união das duas, o número de médicos-veterinários, clínicas e laboratórios credenciados passou de 1.200 para 2.200, em mais de 40 cidades do Brasil. Com a transação, saltou de 40 para 60 mil pets cadastrados, em março de 2022 e duplicou para 120 mil em janeiro de 2023 e, um mês depois, em fevereiro, chegou a 200 mil. "O momento agora é de migração dos clientes No Faro para Petlove, o que vem sendo feito desde setembro do ano passado", relata.
Um dos diferenciais do plano da Petlove é que ele pode ser contratado por pessoa física ou pessoa jurídica, a exemplo do que fazem os planos de saúde humanos. As empresas têm a possibilidade de contratar o plano e oferecer aos funcionários, podendo custear até 100% do valor. "Os pets saíram do quintal e hoje dormem com os tutores, são parte da família. Antes comiam sobra de alimentos, hoje têm ração específica para a raça deles. Então, a tendência é que cada vez mais aumente a demanda por serviços para eles", diz Lima.
A hospedagem de cães e gatos também é um dos focos da empresa que, em 2020, adquiriu a Dog Hero, uma espécie de AirBnb pet, por meio do qual os tutores hospedam seus pets nas casas dos chamados heróis. "São pessoas que recebem os cães em suas casas, num sistema de hospedagem. Além disso, a Dog Hero disponibiliza um time de passeadores, petsitters e atendimento veterinário a domicílio", explica Lima.
Linha de crédito libera recursos para realização de procedimentos veterinários
Hamu e Meireles criaram a Dr. Cash Pet, com soluções de crédito
/Sandro Portaluri/Divulgação/JC
No crédito ou no débito? Em se tratando de consultas e procedimentos veterinários, a primeira opção tem sido a mais frequente, pois os custos costumam ser muito altos e nem sempre as parcelas cabem no limite do cartão. De olho nessa realidade, a empresa paulista Dr. Cash decidiu ampliar sua área de atuação e criou a Dr. Cash Pet que oferece soluções de crédito para tutores cujos mascotes precisam se submeter a algum procedimento veterinário de valor elevado.
"A ideia da solução focada em pets surgiu após uma paciente de procedimento odontológico ter procurado o time da Dr. Cash, buscando a mesma solução de crédito para atender uma demanda de emergência do cachorro dela. Nós vimos a angústia da nossa cliente e identificamos uma oportunidade de atender mais pacientes no mercado pet", afirma um dos fundadores da empresa, Gabriel Meireles.
Para que os tutores obtenham uma linha de crédito, a clínica na qual o animal vai realizar determinado procedimento deve ser parceira da Dr. Cash. A partir do estabelecimento desse convênio, o tutor passa por uma análise de crédito e, a partir daí, pode ter limite aprovado de até R$ 30 mil.
O tíquete médio de vendas do serviço veterinário chega perto dos R$ 5 mil para atender aos procedimentos de alta complexidade. "Para as clínicas veterinárias cadastradas ou que venham a se cadastrar, possibilitamos o recebimento do valor integral em até 48 horas, sem a necessidade de emitir boletos, cheques ou se preocupar com o risco de inadimplência do cliente", explica o sócio da empresa Lucas Hamú.
A lista de procedimentos financiáveis inclui castração, cirurgias renais, cardiológicas e neurológicas, por exemplo. O crédito é exclusivo para procedimentos cirúrgicos ou de cuidado da saúde do animal, como vacinação e medicação.
"Contudo, vale ressaltar que não abrange compra de itens de alimentação, higiene, ou souvenir para os pets", explica Hamú. O crédito pode ser solicitado para procedimentos veterinários em diferentes espécies, além de caninos e felinos, os de grande porte, como equinos, bovinos e suínos.
Da mesma forma que ocorre entre os pets, os humanos que precisarem de crédito para realização de procedimentos em dentistas, médicos e clínicas estéticas podem acessar um crédito no limite de até R$ 30 mil, sem comprometer o cartão. "Com a possibilidade de parcelamento do valor total de seis a 24 vezes, com juros a partir de 3,45% ao mês", explica Hamú.
A decisão de ingressar no mercado pet teve como base números do Instituto Pet Brasil (IPB) que mostram que o faturamento do segmento de produtos, serviços e comércio de animais de estimação registrou aumento de 27% em 2021, em comparação ao ano anterior, chegando a R$ 51,7 bilhões. "Neste sentido, é um mercado promissor e que abre possibilidades de negócios que vão ao encontro do público. O mercado cresce e novas soluções surgem para aperfeiçoar o segmento, como ocorreu com a Dr. Cash", diz Meireles.
Empresária previu o boom do mercado pet há 15 anos
Rafaela abriu a Pet Creche em Porto Alegre em 2008, e foi pioneira na área
/Pet Creche/Divulgação/JC
Estar à frente do seu tempo e ter olhos bem atentos às tendências de mercado e a nichos pouco explorados pode ser o segredo de sucesso de muitas empresas. Não foi diferente com a Pet Creche, primeira creche para cães e gatos que surgiu em 2008, em Porto Alegre, numa época em que só empresários mais atentos vislumbravam o que se tornaria o mercado pet, poucos anos depois. Foi em 2005 que a então repórter Rafaela Graziottin percebeu que o seu cãozinho, Ogro, um filhotão de Sharpei ativo e cheio de energia, ficava muito tempo em casa sozinho, entediado roendo os móveis.
Com uma rotina de muito trabalho, inclusive aos finais de semana, o tempo dedicado ao cão não era suficiente para que ele pudesse gastar energia de uma forma saudável e equilibrada. "O Ogro foi a nossa inspiração. Pensamos que deveria ser legal existir um local onde ele pudesse brincar com supervisão e interagir com outros cachorros. Nessa procura, acabamos encontrando algumas creches caninas que já ofereciam este serviço em São Paulo e no Rio de Janeiro. Vimos então uma oportunidade de trazer este serviço para Porto Alegre", lembra.
Rafaela conta que, apesar da vontade de empreender, não queria fazer algo sem planejamento, afinal, teria que abandonar uma carreira de dez anos como jornalista. Então, entre 2005 e 2008, ela estudou o mercado, fez cursos sobre comportamento canino, visitou e entendeu como funcionavam as creches de São Paulo, planejou toda a implantação, se capitalizou para abrir a pet. "Em 2023 estamos completando 15 anos e, olhando para trás, sentimos um orgulho imenso da empresa que criamos e de como ela faz a diferença na vida de cada cãozinho ou gatinho que frequenta o nosso espaço. Hoje tenho certeza que a decisão de mudança de carreira foi a mais acertada".
A empresária conta que a aceitação pela novidade foi grande e, nos primeiros anos, teve um crescimento superior a 20% ao ano, uma vez que se tratava de uma demanda reprimida. Agora, com o surgimento de empresas concorrentes, os níveis extraordinários de crescimento do início migraram para um patamar mais maduro e realista, em torno de 5% ao ano. "Como também limitamos o número de cães diários, para que a atenção dada a cada um seja a melhor possível, entendemos que nosso crescimento será sempre responsável", explica.
E como acontece na creche das crianças, o primeiro dia de escolinha dos cães, é feita uma longa conversa entre Rafaela e os tutores dos futuros alunos, para saber o que buscam e para conhecer o comportamento e a personalidade do animalzinho. Depois, quando o cão começa a frequentar a creche, é realizado um período de adaptação, bem igualzinho às creches humanas.
"A cada vinda do mascote, temos a oportunidade de conversar novamente com os tutores para contar como foi o dia e como está a evolução da socialização do seu pet. A adaptação é um período muito importante e precisa ser feita de forma correta", ressalta Rafaela. Além da creche e hospedagem para cães, a empresa oferece hospedagem para gatos e banhos para cães e gatos.
Unimed conta com parcerias para oferecer planos de saúde animal
Flores diz que ideia é fornecer condições exclusivas para cuidados com os pets
/Unimed/Divulgação/JC
Todo cliente humano que cuidar da sua saúde também terá uma série de benefícios para cuidar da saúde de seus pets. Essa foi a ideia da Unimed Porto Alegre ao incluir o plano de saúde Petlove entre seus parceiros do clube de vantagens Aproveita!. O superintendente de Cliente e Mercado da Unimed Porto Alegre, Rafael Flores, diz que a ideia surgiu a partir da observação da importância que os pets passaram a ter para as famílias brasileiras, já que hoje mais de 50 milhões de lares contam com a presença de, pelo menos, um pet.
Mas não são só os números que impressionam. A relação entre os tutores e seus animais de estimação também mudou. Muitos são considerados como integrantes da família, recebendo cuidados com a alimentação, com a higiene e com a saúde. "A partir do momento em que nossos clientes estão se preocupando mais com a saúde dos seus pets, isso passa a ser importante também para a Unimed, dentro do nosso propósito de entregar o melhor cuidado para as famílias", aponta.
As primeiras parcerias com empresas do segmento pet surgiram com o lançamento do clube de vantagens, o Aproveita!, há pouco mais de um ano. A proposta foi oferecer aos clientes condições exclusivas para o cuidado com a saúde dos pets.
O clube de vantagens conta com mais de 300 parceiros que atendem a diversos segmentos e categorias em várias áreas: entretenimento, cinema, moda, beleza, viagem, educação, saúde, delivery, eletrônicos, entre outros, disponibilizando descontos e ofertas especiais.
Especificamente no mercado pet, conta hoje com parceiros como a Petlove, Cobasi, Petz, Cat my Pet, Mr Puppy e ZenPet, que oferecem benefícios em produtose serviços para os pets, desde e-commerce de produtos como ração, acessórios, medicamentos, hospedagem, até planos de saúde. "As vantagens oferecidas por cada um variam, podendo chegar, por exemplo, a até 25% de desconto na compra de produtos, e a 100% de desconto na primeira mensalidade do plano de saúde pet para clientes Unimed Porto Alegre".
Flores diz que a ideia de ampliar o cuidado da Unimed para esse novo público surgiu a partir do Unideias, que é um programa interno voltado aos colaboradores da cooperativa com o objetivo de encontrar soluções para os desafios do futuro do mercado da saúde.
"Após diversas avaliações de modelos próprios ou com parceiros, entendemos que faria ainda mais sentido buscarmos parceiros especialistas neste cuidado com pets, uma vez que somos especialistas no cuidado com a saúde e bem-estar de nossos clientes", relata Flores.
*Ana Esteves é jornalista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atuou como repórter setorista de agronegócios no Jornal do Comércio, Correio do Povo e Revista A Granja. Hoje, atua como assessora de imprensa e repórter freelancer. Também é graduada em Medicina Veterinária pela UFRGS.