Após a volta com força do mercado em 2022, ano pós-pandemia, é esperado que em 2023 haja ainda mais progresso e crescimento das atividades. Segundo uma pesquisa feita pela Fiserv em novembro de 2022, a praticidade e a segurança estão sendo prioridade para os consumidores quando se trata da escolha dos meios de pagamento.
Por isso, pensando na comodidade de seus consumidores, desde grandes empresas até as PMEs passaram a investir em tecnologias de pagamentos visando uma automatização e despreocupação com essa área dos negócios.
Apesar do crescimento das plataformas financeiras no mercado brasileiro - principalmente com fintechs como a Transfeera, que fornece infraestrutura de pagamentos para empresas e permite que elas escalem suas operações por meio de gestão, inteligência e processamento de pagamentos -, essa questão terá ainda mais destaque em 2023. Pensando nesse novo momento do mercado financeiro brasileiro, as mudanças de 2022 e como isso pode afetar as empresas neste ano, a empresa separou as 5 principais tendências dos meios de pagamentos para 2023.
A automatização dos sistemas de pagamentos online está cada vez mais tomando conta e sendo cobiçado pela facilidade e rapidez. As APIs de Iniciador de Pagamentos encurtam e facilitam os processos de transações dos meios de pagamentos em aplicativos online sem que seja necessário acessar o sistema do banco e reduz pela metade o número de etapas, sem que o consumidor precise ficar alternando os aplicativos, no caso da Transfeera a API é voltada totalmente para o Pix.
Ainda em fase de ocupação de espaço no mercado, o Open Finance, que representa a evolução do Open Banking, propõe a abertura do sistema financeiro para o compartilhamento de dados autorizado e supervisionado pelo Banco Central de forma a aumentar as possibilidades de acesso dos consumidores a outros serviços financeiros como o próprio iniciador de pagamentos e melhores condições de crédito nos bancos.
Apesar de ser uma tendência global ainda sem muita aderência no Brasil, as e-wallets, como são mais conhecidas, funcionam com o cadastro dos cartões de crédito e débito dos consumidores permitindo até a realização de depósitos em dinheiro.
Dessa forma, pode-se usar o smartphone ou até o smartwatch para pagar as compras direto com a carteira digital sem o cartão físico. Segundo o portal PYMNTS (Payments News & Mobile Payments Trends), em 2023, mais de 4 bilhões de consumidores usarão e-wallets para pagar compras.
O Pix, segundo meio de pagamento mais utilizado no País, vem se tornando uma realidade para empresas pelos benefícios como comodidade, autonomia, transparência e controle do fluxo de caixa.
A funcionalidade é similar à modalidade utilizada por pessoas físicas e voltada para instituições que possuem o CNPJ; da mesma forma, disponibiliza transações financeiras, cobranças, geração e leituras de QR Codes.
Além disso, o Pix para empresas oferece segurança nas transferências e na relação com o consumidor, economia nas tarifas, facilidade de troco, aumento de oportunidades de negócio e disponibilidade instantânea de caixa.
O Buy Now, Pay Later (compre agora, pague depois, em tradução livre) pode não ser exatamente uma novidade no Brasil - por aqui, já estamos bem acostumados a comprar em parcelas. Mas outros países só estão aderindo a esse modelo agora, como um reflexo da alta da inflação global. Contudo, é ligeiramente diferente do parcelamento de compras brasileiro.
Ele traz a possibilidade de parcelamento de compras digitais e funciona quase como um financiamento: o consumidor paga sua compra por meio de empréstimos. Geralmente, eles são intermediados por fintechs, que fazem o meio de campo entre a loja virtual e o cliente.
Usando tecnologia de Inteligência Artificial, a fintech coleta dados do cliente (como nome, CPF e e-mail) e aprova (ou não) o empréstimo. Então, basta o cliente escolher em quantas parcelas quer pagar sua compra. A consultoria Juniper Research, por exemplo, estima que os pagamentos no e-commerce feitos via BNPL devem saltar de 9%, em 2021, para 24% até 2026.