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Publicada em 08 de Abril de 2025 às 15:54

Federarroz indica que panorama do mercado de arroz deve mudar nas próximas semanas

Boa produtividade na safra e fatores externos podem favorecer o cereal

Boa produtividade na safra e fatores externos podem favorecer o cereal

Gabriel Fritsch/JC Sul
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Agências
Apesar da preocupação com relação ao atual momento dos preços pagos pela saca de 50 quilos de arroz, a safra 2024/2025 tem se mostrado com níveis bons de produtividade, que são necessários para poder enfrentar o alto custo de produção. A avaliação é do presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho.Segundo o dirigente, apesar da questão dos preços, alguns fatores com relação à diminuição da safra norte-americana de arroz, entre 10% e 15%, podem ajudar a trazer uma competitividade melhor para o produto. "Além disso, a baixa qualidade observada no cereal colhido no Norte do Brasil é outro fator que pode fazer aumentar a procura por produto oriundo do sul do Brasil", pondera.
Apesar da preocupação com relação ao atual momento dos preços pagos pela saca de 50 quilos de arroz, a safra 2024/2025 tem se mostrado com níveis bons de produtividade, que são necessários para poder enfrentar o alto custo de produção. A avaliação é do presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho.

Segundo o dirigente, apesar da questão dos preços, alguns fatores com relação à diminuição da safra norte-americana de arroz, entre 10% e 15%, podem ajudar a trazer uma competitividade melhor para o produto. "Além disso, a baixa qualidade observada no cereal colhido no Norte do Brasil é outro fator que pode fazer aumentar a procura por produto oriundo do sul do Brasil", pondera.
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No mercado externo, conforme Velho, há demanda confirmada de países como Nicarágua, Panamá, México e Costa Rica, que devem garantir um bom volume de comercialização no porto. "Como destaque a Costa Rica, que deve confirmar uma compra acima de 200 mil toneladas entre os meses de abril e junho de produto brasileiro", salienta.

O presidente da Federarroz reforça também que um volume melhor de soja colhida este ano em áreas de arroz deve ajudar para que o produtor tenha uma alternativa de comercialização e possa regrar melhor a oferta de arroz no mercado. "O produtor tem que ter consciência que se vende arroz quando o mercado está comprador ou quando o mercado está comprando, ao invés de ofertar quantidades grandes quando o mercado está sem liquidez. É preciso muita cautela nessa hora", adverte.

Por fim, de acordo com o dirigente, com a entrada da safra da soja em áreas de arroz e a confirmação dos negócios para o Porto de Rio Grande, a expectativa dos arrozeiros gaúchos é que em breve se tenha um outro panorama no mercado.

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