O aumento no preço dos ovos pode ser explicado por diversos fatores, segundo o Presidente Executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Agasv), José Eduardo dos Santos. No Rio Grande do Sul, quinto maior produtor e segundo maior exportador do país, a alta reflete impactos como a enchente do ano passado, casos de doença de NewCastle, calor extremo e gripe aviária nos Estados Unidos. A previsão dele é que os preços voltem a patamares normais em dois a quatro meses. Já a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) projeta uma queda após o fim da quaresma.
"Viemos de um ano complicado, com uma série de dificuldades logísticas devido à enchente. Temos 20% da nossa avicultura localizada no Vale do Taquari, região afetada, o que fez com que os produtores adotassem uma postura mais cautelosa", afirmou. A interrupção das exportações por conta da doença de Newcastle também levou à redução da oferta.
Ele explica ainda que a gripe aviária nos Estados Unidos, que atinge milhões de aves, começa agora a impactar o mercado. "Os Estados Unidos estão com dificuldade de abastecer o mercado interno e externo, o que leva outros países a recorrerem ao Brasil. Mas esse movimento está no início. Os Estados Unidos ainda precisarão recompor seu plantel", disse.
O calor intenso das últimas semanas no RS também influenciou a produtividade, já que as aves ficam mais estressadas e, consequentemente, colocam menos ovos. Além disso, o estado enfrenta uma estiagem que afeta a produção de soja e milho, grãos essenciais para a alimentação dos animais.
"Apesar disso, é importante destacar que não haverá falta de ovos no mercado brasileiro, nem gaúcho. O produtor precisa repor seus custos, mas os preços vão se ajustar", ponderou.
A ABPA, por sua vez, afirma que a alta no preço dos ovos é "uma situação sazonal, comum ao período pré e durante a Quaresma". A entidade também destaca a elevação no custo dos grãos como um fator de impacto na produção. "Houve um aumento de 30% no preço do milho e de mais de 100% nos custos de insumos e embalagens. Ao mesmo tempo, as temperaturas em níveis históricos afetam diretamente a produtividade das aves, refletindo na oferta de produtos", afirmou em nota.
Segundo a associação, embora as exportações de ovos estejam em alta, elas têm efeito praticamente nulo sobre a oferta interna, já que representam menos de 1% das 59 bilhões de unidades que deverão ser produzidas este ano. A expectativa é que o consumo per capita alcance 272 unidades anuais, mais de 40 acima da média mundial.
"Viemos de um ano complicado, com uma série de dificuldades logísticas devido à enchente. Temos 20% da nossa avicultura localizada no Vale do Taquari, região afetada, o que fez com que os produtores adotassem uma postura mais cautelosa", afirmou. A interrupção das exportações por conta da doença de Newcastle também levou à redução da oferta.
Ele explica ainda que a gripe aviária nos Estados Unidos, que atinge milhões de aves, começa agora a impactar o mercado. "Os Estados Unidos estão com dificuldade de abastecer o mercado interno e externo, o que leva outros países a recorrerem ao Brasil. Mas esse movimento está no início. Os Estados Unidos ainda precisarão recompor seu plantel", disse.
O calor intenso das últimas semanas no RS também influenciou a produtividade, já que as aves ficam mais estressadas e, consequentemente, colocam menos ovos. Além disso, o estado enfrenta uma estiagem que afeta a produção de soja e milho, grãos essenciais para a alimentação dos animais.
"Apesar disso, é importante destacar que não haverá falta de ovos no mercado brasileiro, nem gaúcho. O produtor precisa repor seus custos, mas os preços vão se ajustar", ponderou.
A ABPA, por sua vez, afirma que a alta no preço dos ovos é "uma situação sazonal, comum ao período pré e durante a Quaresma". A entidade também destaca a elevação no custo dos grãos como um fator de impacto na produção. "Houve um aumento de 30% no preço do milho e de mais de 100% nos custos de insumos e embalagens. Ao mesmo tempo, as temperaturas em níveis históricos afetam diretamente a produtividade das aves, refletindo na oferta de produtos", afirmou em nota.
Segundo a associação, embora as exportações de ovos estejam em alta, elas têm efeito praticamente nulo sobre a oferta interna, já que representam menos de 1% das 59 bilhões de unidades que deverão ser produzidas este ano. A expectativa é que o consumo per capita alcance 272 unidades anuais, mais de 40 acima da média mundial.