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Publicada em 15 de Janeiro de 2025 às 12:43

Farsul e Federarroz contestam levantamento da Conab sobre a safra de grãos

De acordo com as entidades, os dados apresentados sobre o cultivo de arroz contrapõem as informações de relatório do Irga

De acordo com as entidades, os dados apresentados sobre o cultivo de arroz contrapõem as informações de relatório do Irga

Cleiton Ramão/IRGA/Divulgação/JC
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Após a divulgação do quarto boletim da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre as perspectivas para a safra de grãos 2024/25, realizado de forma online nesta terça-feira (14), entidades gaúchas emitiram nota conjunta contestando os números apresentados. Para a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), os dados apresentados contrapõem as informações de relatório do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).
Após a divulgação do quarto boletim da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre as perspectivas para a safra de grãos 2024/25, realizado de forma online nesta terça-feira (14), entidades gaúchas emitiram nota conjunta contestando os números apresentados. Para a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), os dados apresentados contrapõem as informações de relatório do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).
No documento, os presidentes Gedeão Pereira (Farsul) e Alexandre Velho (Federarroz) alegam que "logo após o maior desastre da história do RS, o governo federal já havia tentado manipular dados que acarretaria uma despesa de R$ 7,2 bi aos cofres públicos ao disseminar a falsa informação de que faltaria o produto nas prateleiras do Brasil".
As entidades demonstram preocupação com "as recorrentes desinformações divulgadas pelo governo federal baseadas em um viés ideológico e que prejudicam não apenas os produtores rurais do Rio Grande do Sul, maior produtor do cereal, mas toda a cadeia produtiva, culminando nos consumidores de todo o país".
O texto afirma também que "de acordo com o Irga, órgão que, diferentemente da Conab, realiza levantamentos de campo e o faz por várias décadas, a área plantada efetivamente cresceu em relação à 2024, mas 2,69% e não 9,7%, como erroneamente está sendo informado pela Conab". Na avaliação das entidades, "embora pareça pouco, esse erro pode custar bilhões de Reais ao País".
 

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