A Josapar, com sede em Pelotas, irá construir uma nova fábrica de fertilizantes, em Rio Grande. A unidade deverá substituir a planta de Pelotas, cujas atividades serão finalizadas em 2026.
O investimento é orçado em R$ 201,7 milhões. Desse montante, 75% serão financiados junto ao BNDES. O motivo para a mudança são os alagamentos recorrentes na fábrica atual. O último, causado pelas chuvas extremas de abril e maio, deixou o local totalmente submerso por 27 dias e fora de operação por dois meses, afetando severamente a capacidade de produção da companhia.
A escolha por Rio Grande se deu por uma questão logística, diz o vice-presidente da Josapar, Augusto Lauro de Oliveira Junior. Segundo ele, o local mais adequado para uma planta de fertilizantes é próximo à região portuária – a distância até o Porto de Rio Grande é de 60 quilômetros.
Para realizar o empreendimento, a empresa contratou financiamento no valor de R$ 152,9 milhões por meio do programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul, na modalidade de investimento e reconstrução. O acesso ao crédito foi liberado, entre outros requisitos, mediante o comprometimento da Josapar em, ao longo de 2025, manter ou ampliar os empregos da unidade, quando atingida pela enchente. No total de plantas, a Josapar possui aproximadamente 1,5 mil funcionários, aumentando por sazonalidade na safra para aproximadamente 1,7 mil funcionários.
A expectativa é ampliar a geração de empregos na região, projeta Oliveira. Na nova planta, a Josapar vai utilizar pela primeira vez um novo processo desenvolvido para utilização da cinza da casca do arroz como componente do fertilizante organomineral. Esse processo é inovador, pois gera receitas para o resíduo industrial.
A expectativa é ampliar a geração de empregos na região, projeta Oliveira. Na nova planta, a Josapar vai utilizar pela primeira vez um novo processo desenvolvido para utilização da cinza da casca do arroz como componente do fertilizante organomineral. Esse processo é inovador, pois gera receitas para o resíduo industrial.
Além da duplicação da capacidade de produção de fertilizantes, atualmente em 60 mil toneladas por ano – com 100% da distribuição para o mercado nacional –, a companhia espera obter ganhos de competitividade em logística, melhoria de qualidade do produto e do processo, bem como redução de custos de produção. Com a desativação da planta atual, o segmento de arroz e farinha de arroz existente no local será remanejado para a unidade fabril Vila Princesa, também em Pelotas.
A empresa, fundada em 1922 e rebatizada na década de 1970, realiza atividades de industrialização de alimentos, cereais, sementes e fertilizantes, beneficiando mais de 480 mil toneladas de grãos por ano. A Josapar também trabalha com fertilizantes minerais, porém, contrata atualmente serviços para armazenagem e ensaque dos produtos. No futuro, toda essa operação será feita na nova unidade, com uma capacidade estática de armazenagem de 80 mil toneladas e de 350 mil toneladas de ensaque por ano.
A empresa, fundada em 1922 e rebatizada na década de 1970, realiza atividades de industrialização de alimentos, cereais, sementes e fertilizantes, beneficiando mais de 480 mil toneladas de grãos por ano. A Josapar também trabalha com fertilizantes minerais, porém, contrata atualmente serviços para armazenagem e ensaque dos produtos. No futuro, toda essa operação será feita na nova unidade, com uma capacidade estática de armazenagem de 80 mil toneladas e de 350 mil toneladas de ensaque por ano.