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Publicada em 25 de Novembro de 2024 às 16:03

Especialistas apostam em crescimento das exportações do agronegócio gaúcho

Durante o evento, o Conselho do Prêmio Exportação RS anunciou o seu novo presidente: Rafael Biedermann Mariante (E) sucede Fabrício Forest (D)

Durante o evento, o Conselho do Prêmio Exportação RS anunciou o seu novo presidente: Rafael Biedermann Mariante (E) sucede Fabrício Forest (D)

Tânia Meinerz/JC
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Maria Amélia Vargas
Maria Amélia Vargas Repórter
Entre as consequências dos eventos meteorológicos extremos que atingiram o Rio Grande do Sul em abril e maio deste ano está a queda de 12,8% nas exportações do agronegócio no primeiro semestre na comparação com o mesmo período de 2023. Entretanto, a expectativa é de crescimento para os próximos meses, segundo o economista Alexandre Mendonça de Barros. O especialista foi o convidado do almoço promovido pelo Prêmio Exportação RS Connects, realizado no Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre nesta segunda-feira (25).
Entre as consequências dos eventos meteorológicos extremos que atingiram o Rio Grande do Sul em abril e maio deste ano está a queda de 12,8% nas exportações do agronegócio no primeiro semestre na comparação com o mesmo período de 2023. Entretanto, a expectativa é de crescimento para os próximos meses, segundo o economista Alexandre Mendonça de Barros. O especialista foi o convidado do almoço promovido pelo Prêmio Exportação RS Connects, realizado no Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre nesta segunda-feira (25).
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Na avaliação do sócio fundador da MB Agro Consultoria, as vendas para o mercado externo têm papel vital para a economia nacional. "Foi graças à exportação muito consistente que o Brasil conseguiu escapar do mal das grandes desvalorizações que desequilibram a macroeconomia brasileira. Então, é absolutamente fundamental se conectar ao resto do mundo e aproveitar as oportunidades. Proporcionalmente ao PIB do Estado, o RS deve ser um dos Estados que mais exporta no País ", afirma o engenheiro agrônomo e economista.
Para ele, o uso da capacidade do solo em substituição dos combustíveis fósseis pode ser o pulo do gato para o comércio exterior gaúcho. “A bioenergia é a resposta mais rápida, mais fácil, e ela já funciona. Temos cadeias produtivas e possibilidade de produzi-la”.

Sendo o RS o segundo maior produtor de soja no Brasil, e o principal na produção de biodiesel (responsável por 46,1% das exportações brasileiras do produto), uma das perspectivas trazidas por estudo do Dados do Departamento de Economia e Estatística (DEE) – vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) – passa pela aprovação do “projeto combustíveis do futuro” (PL 528/2020) será de suma importância para a economia estadual.
Segundo o presidente do Prêmio Exportação RS, Fabrício Forest, a retomada do crescimento das vendas para o mercado internacional passa por investimentos em infraestrutura: "Precisamos de portos, aeroportos, estradas. O desenvolvimento social só é possível por meio do desenvolvimento econômico".


Nova gestão do Conselho

Durante o evento, Conselho do Prêmio Exportação RS anunciou o seu novo presidente para os próximos dois anos. Rafael Biedermann Mariante sucederá Fabrício Forest a partir de janeiro de 2025.
“A gente não conhece nenhum estado que congregue tantas entidades com um propósito em comum. Por isso, nossa missão é transformar o RS no maior exportador no Brasil. E esse não é apenas um sonho, porque já temos o DNA exportador. Para isso, buscamos incentivar as empresas por meio desse reconhecimento que tem reflexo nacional", explica Biedermann.
Com 25 anos de atuação na área de auditoria, Rafael possui larga experiência no atendimento a companhias multinacionais e nacionais de capital aberto, bem como de controle familiar. De 2012 até 2014 trabalhou no escritório da PwC US em Michigan, Detroit. Atualmente, é responsável pela operação da PwC no Rio Grande do Sul. Rafael é membro do conselho de administração da Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB/RS), do Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças (IBEF) e associado ao Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).
O conselho é formado por lideranças de instituições que possuem relação de suporte ou apoio ao cenário exportador gaúcho. São elas: ADVB/RS, ApexBrasil, Badesul, Banco do Brasil, Banrisul, BRDE, FARSUL, Federasul, Fecomércio-RS, FIERGS, Transforma RS, Lide-RS, Portos RS, Sebrae RS, Secretaria do Desenvolvimento Econômico (Sedec) e UFRGS.

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